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Medicina por vocação

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By on abr 23, 2019 in Enem, Geral, Vestibular | 0 comments

Ex-aluno do Contato, o médico Igor Padilha atua em hospitais renomados do país

A voz calma e firme do médico Igor Gomes Padilha já indica um sintoma claro da sua condição: a maturidade. Com apenas 28 anos, o ex-aluno do Contato trilha uma jornada acadêmica e profissional de sucesso, atuando como neurorradiologista em alguns dos hospitais e laboratórios mais importantes do país, a exemplo do Hospital Samaritano e Hospital Alemão Oswaldo Cruz, ambos em São Paulo.

“Acredito que a determinação e a resiliência fazem parte do perfil de quem escolhe a medicina”, afirma Igor. Sua trajetória ratifica essa premissa, pois inclui passagens pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), na qual foi aprovado no concorrido curso de medicina, Universidade de Sorbonne, em Paris, na qual fez parte do internato, Santa Casa de São Paulo e Universidade de Montreal, no Canadá. Nestas duas últimas, fez a residência médica em radiologia e diagnóstico por imagem, sendo ainda fellow em um programa de subespecialização de neurorradiologia, no qual acompanhou de perto o trabalho de experientes profissionais.

A área é uma subespecialidade da radiologia médica, identifica e avalia anormalidades no sistema nervoso, cabeça e pescoço. “É um campo bem tecnológico e, por isso, chamou minha atenção desde o início da faculdade”, contou Igor, que atualmente é responsável pelo acompanhamento de pacientes com doenças neurológicas degenerativas e vasculares, incluindo AVCs e outras patologias cerebrais.

DECIDINDO A PROFISSÃO

A paixão pela tecnologia vem desde a época do colégio, quando ele participava das olimpíadas de matemática e física. “Eu gostava muito de exatas, então, num primeiro momento, pensei em fazer alguma engenharia. Porém, no último ano do Ensino Médio, conversei com meu irmão e outros colegas que faziam medicina e a área da saúde acabou parecendo mais interessante, pela diversidade de opções de especializações”, contou.

Igor explica que a possibilidade de trabalhar em uma área muito especializada e a troca com os pacientes também eram um grande estímulo. “Além disso, queria exercitar minha empatia e vi que a medicina era um campo oportuno. Acho que a primeira coisa que temos que fazer ao decidir a profissão é pensar no nosso sonho. Se o seu sonho é ajudar as pessoas, abdicar da sua vida em favor dos outros, continuar estudando, superando desafios, não se acomodar, pôr a vida do outro à frente da sua, a escolha pela medicina é clara. A profissão é isso: ter empatia, colocar-se no lugar do outro, pensar no paciente como se fosse um parente, lembrar que ele é amado na família, que tem uma presença marcante”.

Quando estava decidindo qual curso escolher, Igor costumava ler biografias de médicos e se inspirou na trajetória deles. “Temos que buscar inspiração nas pessoas boas que passam pela nossa vida. Eu guardo sempre a imagem de alguns professores que tinham traços muito positivos, traços que eu trouxe para a minha vida e profissão. Trago muito dos meus pais, que são exemplos para mim, meus irmãos, que são sempre um suporte. Meu irmão também é médico e me antevia coisas que podiam acontecer. Todas são formas de inspirar”, afirmou.

LONGE DO MAR

Natural de Maceió, Igor morava com os pais na capital e teve a primeira oportunidade de morar fora durante a faculdade. Antes disso, a dedicação aos estudos só permitia viagens pontuais. “O engraçado é que eu viajava por causa das olimpíadas de física e de biologia pelo Brasil, era muito legal para conhecer outras culturas e vivenciar as diferenças. Durante a faculdade, a gente também acaba viajando para congressos. Mas minha primeira vez morando fora aconteceu no internato em Paris. Foi excelente. Além de ser uma experiência rica em termos profissionais, pois trabalhei em centros de excelência, lá eu tinha um tratamento de igual para igual, recebia os mesmos desafios e metas que os franceses”, contou.

Há alguns anos morando em São Paulo, o médico passou a valorizar o que, no passado, não recebia tanta atenção. “É uma cidade onde o anonimato predomina, mas aos poucos você aproveita os benefícios dela. Sinto falta da família, do aconchego do lar, daquele suporte mais perto, mas agora sempre posso dar um pulinho de volta e as vindas acabam trazendo um frescor. Passei a valorizar as pequenas coisas. É saudável, gosto dessa oportunidade de viver longe”, disse.

CIENTISTA

A rotina intensa de trabalho em laboratórios e hospitais na capital paulista não tem sido um empecilho para deixar de pesquisar e produzir no meio acadêmico. Igor já ultrapassa cinquenta artigos científicos publicados em congressos regionais, nacionais e internacionais, alguns em revistas de relevante impacto científico. “O local de trabalho é um grande estímulo, pois meus colegas têm uma importante bagagem acadêmica. Eles são um incentivo para que eu continue investindo em conhecimento, me atualizando, publicando e buscando aperfeiçoamento contínuo na carreira”, destacou.

DICAS

Para os alunos que estão pensando em fazer medicina, Igor dá alguns conselhos. “Acho que a disciplina é o ponto fundamental. Não existe isso de que só gênios passam em cursos concorridos, na verdade essas são as exceções. O que, na verdade, ocorre é que as pessoas que conseguem chegar lá têm, de um lado, determinação, disciplina, resiliência e, do outro, um suporte emocional, aquelas companhias queridas que sempre estão incentivando, além de estar em uma escola que estimule intelectualmente, com professores motivados e atualizados, atentos às nuances e desenhos das provas, bem como às questões do vestibular. Valorize seu potencial e acredite em si. Essa é a maior chave para a conquista do que você deseja, seja qual for o curso”, conclui com o mesmo tom tranquilo e seguro.

Texto da equipe Em Contexto Comunicação publicado na Revista Contato! Edição 2019.

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Educando as emoções

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By on mar 20, 2019 in Geral, Projetos pedagógicos | 0 comments

Dinâmicas ensinam a desenvolver inteligência emocional

“Qualquer um pode ficar irritado. Mas irritar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa — não é fácil”. A constatação feita por Aristóteles no livro “Ética a Nicômaco” ilustra bem um desafio de muitos jovens ao lidar com as emoções. Realmente não é nada fácil lidar com a raiva, o medo, a inveja, a culpa, a frustração, embora sejam sentimentos comuns a todos os seres humanos. Mas como lidar com tudo isso de uma forma inteligente?

Assim como a linguagem e a matemática, habilidades socioemocionais são fundamentais para se ter uma vida feliz, serena e harmônica em sociedade. O conceito que ensina essas competências se chama inteligência emocional e, no Colégio Contato Maceió, os alunos têm a oportunidade de aprender a como se tornar uma pessoa melhor por meio de diversos projetos.

Marcos nacionais e internacionais de educação e direitos humanos destacam que o direito à educação está atrelado não apenas ao acesso à escola, mas à formação em todas as dimensões do ser humano. Estimular e desenvolver habilidades socioemocionais não significa contradizer a importância dos conteúdos curriculares tradicionais, na realidade auxilia na própria aprendizagem do aluno. Tamanha é sua relevância que o tema está presente em seis das dez competências gerais da Base Nacional Comum Curricular, documento que define conteúdos que os alunos têm o direito de aprender nas escolas.

Um dos projetos com esse intuito é o LIV – Laboratório Inteligência de Vida. Nele não existem tubos de ensaio, nem microscópios supermodernos. O que se faz nesse laboratório é experimentar sentimentos e relacionamentos por meio de várias dinâmicas lúdicas. São realizadas atividades coletivas que envolvem comunicação, colaboração e curiosidade. Professora de filosofia e responsável pela iniciativa no colégio, Célia Pereira completa: “No LIV nós desenvolvemos o senso crítico dos alunos, ensinando que não há sentimentos bons ou ruins, todos são permitidos e podemos lidar com eles da melhor maneira possível. Ensinamos que, com a ajuda dos outros, é possível ir mais longe e errar faz parte do processo”.

Alguns dos temas abordados são cidadania, ética, respeito, bullying, solidariedade, amizade, tolerância, meio ambiente, pluralidade cultural, deveres e direitos, saúde física e mental, entre outros. A programação envolve séries, jogos, círculo da confiança e diálogos. “Requer dedicação e paciência, pois trata do desenvolvimento de hábitos. O LIV nos ensina a educar as emoções por meio deles. É um trabalho de formiguinha e seus resultados serão mais perceptíveis em longo prazo, porém em dois anos já observamos mudanças positivas no colégio: comportamentos, afetividade e solidariedade, entre outras habilidades”, complementou Célia.

Os projetos voltados para a educação socioemocional permitem que o aluno crie uma base emocional para o convívio social: família, escola, amigos, redes sociais e em todo ambiente social no qual está inserido. Como o objetivo primordial é uma educação socioemocional, o aluno passa a compreender suas emoções e as das demais pessoas, aprendendo a gerenciar conflitos no enfrentamento das dificuldades. Dessa forma, tornase mais seguro de si, dono de suas opiniões, reconhecendo deveres e direitos.

“É uma tarefa que requer sensibilidade e tempo para que os frutos possam amadurecer. A formação intelectual e emocional do aluno acontece por meio de três esferas dinâmicas: entendimento, reflexão e ação”, pontuou Célia.

RELAÇÕES SIGNIFICATIVAS

O conceito de inteligência emocional se popularizou no mundo com o livro homônimo do psicólogo Daniel Goleman. O autor destaca pesquisas acadêmicas que comprovam o impacto dessa competência para a formação pessoal e intelectual de jovens e adultos. Ele salienta que o individualismo exacerbado e a competitividade trazem consigo isolamento e a deterioração das relações sociais. “A lenta desintegração da vida em comunidade e a necessidade de autoafirmação acontecem paradoxalmente num momento em que as pressões econômico-sociais exigem maior cooperação e envolvimento entre as pessoas”, afirma.

No contexto infantil, esse cenário traz um desconforto emocional num período crucial para a formação do adulto. “Um dos principais benefícios da adoção do trabalho direcionado ao desenvolvimento de habilidades socioemocionais se manifesta numa convivência escolar harmônica e pacífica entre os jovens, que agrega e fortalece uma formação por meio dos valores morais, intelectuais e estéticos. São práticas educacionais que se expandem muito além dos conteúdos cobrados em exames das disciplinas básicas. Os alunos aprendem a solucionar problemas dentro e fora das provas. São questões propostas que estimulam a análise do filtro da consciência e o discernimento para fazer escolhas”, comenta João Tomaz, diretor pedagógico do Ensino Fundamental.

Em resumo, inteligência emocional é a capacidade de reconhecer e avaliar as próprias emoções. Perceber os sentimentos dos outros e se capacitar para aprender a lidar com eles, além de usar essas informações para direcionar pensamentos e ações.

ENTRE NÓS

Outro projeto relacionado ao desenvolvimento socioemocional é o Entre Nós. Esta iniciativa acontece pelo menos uma vez por bimestre e proporciona momentos de conversa com os alunos sobre assuntos pelos quais eles se interessam. A vivência da adolescência é acompanhada pelos profissionais de psicologia, aumentando o vínculo dos alunos com a escola e criando oportunidades para que eles se expressem e façam reflexões.

“Inicialmente a demanda veio da escola para que nós trabalhássemos alguns temas mais inquietantes para os alunos, como mudanças no corpo, puberdade. Atualmente, a demanda parte dos próprios estudantes. No início do ano eu vou às salas e pergunto: sobre o que vocês querem conversar? O Entre nós é um momento realmente seguro, tudo o que os alunos falam fica entre nós, somente entre aqueles que estão presentes na sala”, explica Layla Borges, psicóloga do Ensino Fundamental.

Segundo o aluno Matheus Kalleb, do 7° ano, inicialmente havia certo desconforto durante as conversas, porém tudo passou a fluir. “Não gostava muito, mas com o tempo fui me acostumando e me soltando, passei a revelar meus sentimentos para outras pessoas. Acho os temas abordados muito interessantes para nossa evolução. O assunto que eu mais gostei foi o bullying. Para mim, deve ser bastante abordado, principalmente em colégios como o nosso, com tanta diversidade”, salientou.

ADOLESCER

Já no projeto Adolescer são desenvolvidas atividades pertinentes à adolescência, com dinâmicas para trabalhar habilidades socioemocionais. Nos encontros mensais, discutem-se temáticas sugeridas pelos alunos. Neste ano, foram abordados temas como ansiedade, depressão, sexualidade, violência, diversidade de identidade e demais conflitos que permeiam essas questões.

A repercussão tem sido bastante positiva. “Fizemos um levantamento no meio do ano para avaliar a iniciativa. Os alunos relataram que gostam bastante porque é um momento no qual eles podem expor opiniões, discutir e trabalhar entre eles percepções e preconceitos, além do respeito dentro das relações”, contou a psicóloga Samyra Rebêlo, responsável pelo projeto com alunos do Ensino Médio.

Mahitê Lopes, aluna do 1º ano, confirma a aceitação. “Sou um pouco tímida e não gosto muito de confrontos, por isso não me sinto confortável em discutir minhas opiniões e sentimentos com pessoas que não são tão próximas. O projeto proporciona momentos incríveis, acho sensacional. Até o momento o tema que eu mais gostei foi a depressão, para mim foi uma palestra muito boa e interativa, esclareceu todas as minhas dúvidas”, revelou.

De acordo com João Tomaz, o adolescente tem muita energia e precisa dedicar tempo para a construção do seu espaço, autonomia e identidade. “Leva tempo para achar seu lugar no mundo, nunca é fácil”. Citando o livro As Paixões da Alma, um tratado elaborado por René Descartes, conclui: “todas as nossas ações precedem pensamento e sentimento, por isso educar as emoções nos torna pessoas melhores, apaziguadas consigo mesmas e com os outros”. O impacto é significativo, não apenas para um crescimento equilibrado, mas, consequentemente, para o desempenho escolar.

Texto da equipe Em Contexto Comunicação publicado na Revista Contato! Edição 2019.

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Solta o som

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By on fev 15, 2019 in Geral, Projetos pedagógicos | 0 comments

Projetos musicais estimulam o desenvolvimento social, cognitivo e cultural

Ela tem o poder surpreendente de mudar o humor, despertar sensações, lembranças e levar para longe a imaginação. Pode fazer o corpo balançar e a mente borbulhar de ideias e reflexões. Traz calmaria ou agitação e também os dois juntos, bem combinados. A música tem esses e outros poderes, oferece oportunidades para vivências significativas e é uma linguagem que possibilita ao ser humano expressar-se, ajudando a desenvolver sua personalidade.

No âmbito escolar, a música é notadamente importante para a integração das crianças e adolescentes ao estimular o bom convívio social, a harmonia, o desenvolvimento da fala, respiração, autoestima e cognição. Atento a tantos benefícios, o Contato Maceió oferece aulas de música a partir do 6º ano, incrementando a experiência musical com projetos que contam com amplo envolvimento e participação dos alunos. Destacam-se, entre eles, o Contato Musical, o Intervalo Musical e o evento mais aguardado: a Noite de Autógrafos, um show no qual os estudantes se apresentam para um grande público.

O Contato Musical surgiu em 2013, e realiza, mensalmente, uma apresentação nos intervalos das aulas. Já o projeto Intervalo Musical começou em 2015, com o objetivo de incentivar e valorizar os talentos musicais dos estudantes da escola, divulgando o trabalho desenvolvido nas aulas, despertando novos artistas e também descontraindo o ambiente.

Com a diversidade de pessoas e estilos musicais, as canções apresentadas nos projetos têm repertório variado, incluem músicas brasileiras e internacionais. São os alunos que as sugerem e as definem com a ajuda dos professores. “O pop rock nacional e internacional predominam, além de sertanejo universitário”, entrega o professor Melquíades Souza, responsável pelo Contato Musical. “Melk”, como é chamado pelos alunos, revela que, às vezes, é surpreendido pelas vozes belíssimas e músicas inesperadas.

O conjunto de habilidades atreladas ao ensino da musicalidade, de fato, é expressivo. Como poderoso instrumento educacional, também desenvolve qualidades importantes, como concentração, coordenação motora, improvisação, sociabilização, audição, destreza do raciocínio, disciplina pessoal e equilíbrio emocional. A aluna do 2º ano, Débora Freitas, ratifica: “percebo que a música auxilia no meu desenvolvimento cognitivo e, por isso, tenho facilidade em atividades que envolvem memorização e coordenação”.

INTEGRAÇÃO

Apaixonada por música, Débora canta e toca acordeão, preferindo canções que remetem às suas raízes sertanejas, como o forró. Nova na escola, foi por meio das aulas e projetos musicais que conseguiu se enturmar.

“O Contato Musical foi o pontapé inicial para enfrentar o público. Mesmo sendo um público pequeno dentro do colégio, tinha certa insegurança que, aos poucos, fui perdendo e, hoje, não sei nem onde está”, divertiu-se. “Ademais, o projeto tem sido uma forma de integração social desde a minha chegada na escola. É incrível! A música faz com que as relações sejam mais próximas. Acho a forma com a qual o professor e meus colegas interagem impressionante. Além de amizade, há muita troca de conhecimento”, elogiou.

O caráter social dos projetos também é um fator altamente positivo para o aluno Pedro Henrique Sampaio, do 8º ano. Ele participa das atividades musicais do colégio desde o 6º, quando aprendeu a tocar violão. “A música é um gerador de sentimentos, na minha concepção. Além da apreciação artística, incentiva a união. Pessoas que mal se falavam, que aparentemente não tinham nada em comum, de repente se unem devido ao estilo musical e conseguem conversar, criar um vínculo. Muitas vezes, quando levo meu violão para o Contato, outros alunos se aproximam, fazem uma roda e começamos a tocar e cantar juntos. É muito bom”, afirmou.

Débora e Pedro exemplificam bem essa diversidade de estilos musicais. Enquanto o forró do grupo Falamansa ganha o coração dela, é o rock dos Beatles e do Queen que faz os olhos dele brilharem. “Porém escuto de tudo, gosto de artistas que conseguem transmitir profundidade nas letras de suas canções. Pode ser rap, rock, contanto que eu consiga me conectar com aquela letra e com a mensagem que ela transmite”, acrescentou.

SOB HOLOFOTES

As apresentações durante os intervalos das aulas os ajudam na preparação para a o evento mais esperado pelos alunos de música, a Noite de Autógrafos, que acontece no final do ano letivo. “Esses momentos dão segurança, além de ajudá-los a interagir com os demais colegas, esquecendo um pouco do celular, promovendo um momento lúdico em que as canções que eles gostam são compartilhadas”, contou Daniel Lima, professor de canto.

O momento do intervalo musical, apesar de acontecer em um curto espaço de tempo, cerca de 30 minutos, exige preparação e envolve a exposição, diante dos colegas, do resultado da participação nas aulas de canto, bem como a perda da timidez.

Pedro está ansioso pelo evento. “A Noite de Autógrafos é o mais complexo show do qual eu já participei. A produção é incrível, é emocionante estar lá. Tanto no colégio como no teatro, a rotina de ensaios é puxada, mas muito satisfatória. Tenho saudades, porque acontece só uma vez por ano e eu sempre quero que esse momento chegue logo”, contou animado.

Texto da equipe Em Contexto Comunicação publicado na Revista Contato! Edição 2019.

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Futuro tecnológico

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By on jan 29, 2019 in Geral, Projetos pedagógicos | 0 comments

Cursos abordam noções básicas de programação e robótica com diversão e muito aprendizado

As crianças e adolescentes hoje convivem de maneira intensa com a tecnologia. Graças aos constantes avanços na área, novas profissões não param de surgir e é provável que muitos estudantes venham a trabalhar em empregos que ainda sequer existem. Pensando nisso, o Contato Maceió está promovendo uma série de cursos que mesclam diversão e aprendizado para que os alunos estejam preparados para o futuro.

Os cursos incluem conceitos físicos e matemáticos, visando estimular o raciocínio lógico e a criatividade. São ofertados para alunos do 6º ao 1º ano, acontecem semanalmente e têm duração de um ou dois semestres. Para facilitar a assimilação do conteúdo, as turmas são reduzidas, contam com cerca de dez alunos e, para participar, é preciso ser aprovado em uma seleção.

“Passaremos por uma transformação na educação no Brasil e é muito importante a implementação das novas tecnologias em sala de aula. Boa parte dos alunos que ingressam no Ensino Fundamental hoje possivelmente irá trabalhar em funções inéditas, como operadores de drones, engenheiros de inteligência artificial, especialistas em internet das coisas. É até difícil tentar adivinhar quais serão essas profissões. No entanto, nós temos que começar a prepará-los para essas tecnologias a partir de agora, formando pessoas curiosas, com um bom raciocínio lógico, autodidatas e capazes de se adaptar”, afirmou o professor de robótica Victor Lôbo.

CRIATIVIDADE

Uma dessas novas profissões está no radar de Luana Pugliesi, aluna do 8º ano que adora tecnologia e fez o curso de “Impressão e modelagem 3D”, o pontapé para saber modelar e imprimir objetos numa impressora 3D. A estudante já sabe programação básica e até criou um jogo no scratch, uma linguagem de programação visual que não exige conhecimento prévio de outras linguagens.

“Penso em ser designer de games e leio muitos livros do meu irmão, que também gosta do assunto. Achei o curso do colégio muito interessante e dinâmico! Na impressora 3D eu imprimi um polvo, um suporte de telefone de tartaruga e um marca página. Para que funcionasse, tive que resolver questões matemáticas e fazer vários cálculos para conferir se tudo cabia certinho, se o espaçamento funcionaria corretamente”, explicou animada.

Outros destaques são os cursos de “Arduino”, no qual os alunos aprendem a fazer automação residencial, e de “Scratch”, que ensina a criar jogos e é uma forma mais simples de entrar no universo da programação. De acordo com o professor Cleberson Machado, que também dá aulas de robótica, a parte mais legal dessas iniciativas é que estimulam a criação de projetos próprios, nos quais o aluno tem uma ideia e a desenvolve com auxílio dos professores.

“Os projetos acontecem com a realização de desafios em sala de aula e o estímulo à autonomia para que os estudantes saiam da caixinha e construam ideias originais. Assim surge a criatividade e, como abordamos matérias como física, matemática e química durante as aulas, eles acabam compreendendo ainda mais o conteúdo”, acrescentou Machado.

Sem dúvidas a codificação por computador se tornou uma habilidade valiosa. O aluno do 1º ano Marx Palmeira, sabe disso e participou do curso de “Programação Arduino avançada”. “O projeto foi muito bom, bem divertido e não só cobriu as bases da parte dos circuitos como também nos ensinou como a programação de Arduino funciona. Acredito que iniciativas que estimulam o interesse pela tecnologia são sempre bem-vindas, principalmente com o futuro se tornando cada vez mais tecnológico”, opinou.

A programação nada mais é que a linguagem usada para comunicar-se com o computador. Utilizando códigos específicos, essa linguagem é dotada de comandos e instruções com o objetivo de executar uma ação. Apoderando-se desse conhecimento, ao invés de serem apenas consumidores de tecnologias, os estudantes podem ser produtores e criadores ativos, desenvolvendo sozinhos programas, jogos e aplicativos.

“Estamos vivemos em uma era na qual a informação está na palma de nossas mãos por meio de um smartphone. Então, o que nós temos que ensinar aos alunos é como adquirir e utilizar de maneira correta essa informação”, concluiu Victor.

Conheça os cursos oferecidos pelo Contato Maceió:

PRÁTICAS MAKERS

Desenvolvimento de projetos makers. Os alunos do 6º ano aprendem a utilizar ferramentas, constroem objetos do cotidiano com as próprias mãos e passam a entender melhor como estes funcionam.

PROGRAMAÇÃO COM SCRATCH E APP INVENTOR

Introdução a algoritmos e linguagem de programação por linguagem de blocos, e criação de aplicativos para celular com o App Inventor para alunos do 7º ano.

INTRODUÇÃO À ELETRÔNICA COM ARDUINO

Conceitos básicos de física elétrica aplicados em práticas de circuitos eletrônicos com introdução aos seus principais componentes, além de uma breve introdução à plataforma Arduino para alunos do 9º ano.

PROGRAMAÇÃO COM ARDUINO AVANÇADA

Desenvolvimento de projetos avançados com a plataforma Arduino. Baseados nas noções de programação e eletrônica, os alunos do 1º ano desenvolvem projetos de automação residencial, manipuladores robóticos, IoT e etc.

ROBÓTICA COM MATERIAL LEGO

Noções de programação, desenvolvimento de habilidades manuais e soluções para situações adversas, estimulando o raciocínio lógico e a criatividade. Incentiva o aprendizado de matemática e física para alunos do 6º e 7º anos.

Texto da equipe Em Contexto Comunicação publicado na Revista Contato! Edição 2019.

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LIV: o lugar das reais emoções

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By on dez 10, 2018 in Geral, Projetos pedagógicos | 0 comments

Laboratório Inteligência de Vida abre espaço para que estudantes aprendam e desenvolvam habilidades socioemocionais

Ao longo dos anos, o Colégio Contato se orgulha de estar na vanguarda da tecnologia aplicada à educação, desde os laboratórios de informática iniciais, oferecendo os instrumentos mais adequados para contribuir com a formação de seus estudantes, até os mais experimentais, como é o caso do Laboratório Inteligência de Vida (LIV). Ele não tem espaço físico delimitado nem procedimentos fixos, como um experimento científico, mas ensina aos alunos a canalizar uma fonte de energia muito forte: suas emoções.

O LIV consiste numa metodologia desenvolvida e aplicada durante as aulas de Filosofia com meninos e meninas do 6º ano, que são orientados, descobrem e desenvolvem habilidades sócio-emocionais em conjunto, como forma de aprender a processar e lidar com sentimentos.

Como bem explica a professora Célia Pereira, de Filosofia, o LIV é uma preparação para as crianças começarem a desenvolver aptidões, transformando o furor das emoções em hábitos emocionais saudáveis. “Às vezes a criança não está preparada para enfrentar o medo, a alegria, repulsa ou aceitação dos outros. Administrar as emoções se dá no dia a dia, na família, na escola, na convivência com os amigos e, até, nas redes sociais. Com o LIV, trabalhamos para que o aluno se torne um adulto propenso a ajudar, colaborar, a sentir a necessidade do outro e ser menos infeliz”, explicou a professora.

As atividades são acompanhadas pela psicóloga da escola, Layla Borges, que aponta que o LIV vem para estimular as habilidades sócio-emocionais e desenvolver o ser humano em todas as suas dimensões.

“Eu assisto às aulas do LIV e uso como uma ferramenta de intervenção quando necessário, mas tudo isso com a autorização dos alunos. Há um ‘círculo de confiança’, um acordo firmado entre eles: o que é discutido ali fica na sala de aula. Se eu quero entrar nesse círculo e participar, tenho que pedir autorização. Às vezes já tivemos momentos do LIV no pátio e no corredor. Varia muito de acordo com o tema ou atividade trabalhada”, comentou Layla.

DIFERENÇAS PERCEPTÍVEIS

Aulas para trabalhar a inteligência emocional não estavam nos itens que Lígia Corado Lima considerou ao escolher a nova escola para o filho Nicolas, de 11 anos, mas ela aprovou a metodologia do Contato.

“Eu não sabia que teria o LIV, descobri na primeira reunião de pais, quando as aulas estavam perto de começar, e achei uma iniciativa muito boa. Sempre esperamos o melhor para nossos filhos e essa parte da educação emocional tem que andar lado a lado no desenvolvimento deles”, relata a mãe.

E que desenvolvimento: Nicolas, que era uma criança um pouco introvertida, começou a ganhar mais confiança e desenvoltura, a ponto de os pais e professores perceberem a mudança. E não foram só eles. “Quando eu descobri que ia ter o LIV, achei que ia ser muito legal, mas quando descobri que a gente ia ter que compartilhar algumas coisas, não pareceu mais tão legal assim. O tempo foi passando e eu fui ganhando confiança. Gosto das atividades, são divertidas e, quando você vê, elas já provocaram uma nova reflexão”, ponderou o garoto.

Vários relatos como esse já chegaram ao conhecimento do diretor pedagógico do Ensino Fundamental, João Tomaz, que vibra com o mesmo entusiasmo de pais e alunos.

“A principal diferença que se percebe nas crianças é o debate de ideias para se comunicar bem, conseguir trabalhar em equipe e ter iniciativas para criar novas soluções, sejam na escola, na cidade ou na família. As aulas acontecem, muitas vezes, fora do ambiente convencional da sala de aula, proporcionando novos significados, permitindo mais harmonia na adaptação dos alunos vindos de outras escolas para ingressar à nova metodologia do Colégio Contato”, afirmou João Tomaz.

AFINAL, O QUE É INTELIGÊNCIA EMOCIONAL?

Considerado o “pai da Inteligência Emocional”, o psicólogo americano Daniel Goleman a define como a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos.

De acordo com Goleman, a Inteligência Emocional é a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos e pode ser categorizada em cinco habilidades: capacidade de conhecer as próprias emoções; capacidade de controlar as emoções; capacidade de automotivar-se; capacidade de reconhecer as emoções nos outros; capacidade de controlar as relações interpessoais.

Uma vez que o ser humano associa todas estas habilidades em prol da sua vida e da melhor convivência entre as pessoas, ele consegue ter uma estrutura emocional mais sólida, aumentar a sua produtividade e, através disso, se destacar das demais pessoas. Tanto no trabalho, em sociedade, como em âmbito pessoal, o cidadão com inteligência emocional bem desenvolvida pode conquistar relações mais prósperas e resultados mais duradouros e positivos.

É esta a proposta do LIV para a vida de diversos alunos do Colégio Contato: contribuir com a identificação das emoções e eliminar comportamentos nocivos. Afinal, a proposta do laboratório é orientar cada estudante para que situações de descontrole emocional não guiem suas vidas. Para isto, equilíbrio e autocontrole são palavras-chave.

Texto da equipe Algo Mais Consultoria e Assessoria publicado na Revista Contato! Edição 2018.

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Redação nota 1000

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By on nov 23, 2018 in Enem, Geral, Vestibular | 0 comments

Maria Eduarda, aluna do Contato desde o oitavo ano, tirou nota mil na redação do Enem e revela como se preparar para o exame

Tirar nota mil na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é um verdadeiro desafio. E quando o aluno é treineiro, o desafio pode ser ainda maior, afinal, alcançar essa nota é para poucos. No Enem 2017, apenas 53 alunos conseguiram, entre as 4,72 milhões de redações corrigidas em todo o Brasil. Uma delas foi Maria Eduarda, aluna do Contato desde o 8º ano do Ensino Fundamental. Ela fez a prova como treineira aos 17 anos, ainda quando cursava o 2º ano. Para atingir o objetivo de tirar a nota máxima na redação do Enem, a estudante praticou muito, escrevendo e pedindo para o professor corrigir as redações.

“Treinei muito. Iniciei a preparação em fevereiro de 2017. Acho que o segredo para melhorar a escrita é praticar e ter quem corrija suas redações. Escrever, ao menos, uma redação por semana. Este, sem dúvidas, é o melhor método. O crucial foi a dedicação à escrita e o meu comprometimento. Saber que aquilo ali não depende de mais ninguém a não ser de você mesmo deve servir como um estímulo à determinação”, destacou.

Quem corrige suas redações, no caso, é o professor Bruno Rodrigues, que acompanha Maria Eduarda nessa caminhada. “Sem dúvidas ele é o meu principal influenciador. Em 2016, ele me acompanhou com os estudos de língua portuguesa, ou seja, me dando a base para a escrita e, no ano passado, me acompanhou também com a redação. Devo-lhe todos os meus agradecimentos”, lembrou.

De acordo com ela, ficar atenta aos principais acontecimentos e se dedicar às matérias de humanas e linguagens são pontos fundamentais, pois o leque de opções de temas abordados no Enem é vasto. Ano passado, por exemplo, o tema foi ‘Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil’ e Maria Eduarda tinha uma base para escrever sobre o assunto.

TIREI MIL. E AGORA?

Desde quando soube o resultado, naquele que, segundo ela, foi o dia mais feliz de sua vida, Maria Eduarda diz que tenta achar algum adjetivo que possa descrever a sensação de ter tirado a nota máxima como treineira, mas ainda não encontrou.

“Sempre tento achar um adjetivo que possa descrever. É uma sensação de dever cumprido e um sentimento de que eu posso ser boa em alguma coisa, sim. Parece ter sido um sonho do qual ainda não acordei”, afirmou Maria Eduarda.

Depois de ter tirado mil como treineira, a estudante continua se prepararando para fazer a prova do Enem, desta vez, para valer. Ela estuda todos os dias, os três horários, incluindo os finais de semana. Seu sonho é ingressar em Direito ou História na Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Maria Eduarda falou um pouco de suas expectativas em relação à prova e seu futuro na universidade.

“Acho que será uma prova mais conteudista, mais densa. Porém, isso é vantajoso para o aluno que realmente estuda. Espero que todo o esforço seja recompensado. Escuto muita gente falar que é difícil e que não vou conseguir (fazer os dois cursos), porém vem um frio na barriga só de pensar em entrar no campus da Ufal e este mesmo frio bate ao me imaginar em sala de aula”, projetou.

FRUTOS COLHIDOS

Além do próprio conhecimento em redação e outras disciplinas, Maria Eduarda tem colhido outros bons frutos e compartilhado com os seus colegas. A jovem tem um perfil no Instagram, no qual dá dicas sobre redação no Enem, tenta motivar seus seguidores e mostra ainda um pouco de sua rotina como vestibulanda.

Orgulhosa de sua neta, Rosane Alves celebra as primeiras conquistas da estudante. “Esses resultados deixam a gente sem palavras. Estou muito orgulhosa pelo que ela já conquistou. Ela já vem se preparando para o Enem desde 2016, mas a sua trajetória na vida estudantil sempre foi construída por boas notas. Duda sempre gostou muito de ler, escrever e estudar. Sem pressão. Essa vontade própria é natural. Me sinto muito orgulhosa com sua luta. Espero que ela consiga realizar os sonhos”, concluiu, emocionada, a avó de Maria Eduarda.

Texto da equipe Algo Mais Consultoria e Assessoria publicado na Revista Contato! Edição 2018.

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