Projetos pedagógicos

LIV: o lugar das reais emoções

LIV: o lugar das reais emoções seta titulo

By on dez 10, 2018 in Geral, Projetos pedagógicos | 0 comments

Laboratório Inteligência de Vida abre espaço para que estudantes aprendam e desenvolvam habilidades socioemocionais

Ao longo dos anos, o Colégio Contato se orgulha de estar na vanguarda da tecnologia aplicada à educação, desde os laboratórios de informática iniciais, oferecendo os instrumentos mais adequados para contribuir com a formação de seus estudantes, até os mais experimentais, como é o caso do Laboratório Inteligência de Vida (LIV). Ele não tem espaço físico delimitado nem procedimentos fixos, como um experimento científico, mas ensina aos alunos a canalizar uma fonte de energia muito forte: suas emoções.

O LIV consiste numa metodologia desenvolvida e aplicada durante as aulas de Filosofia com meninos e meninas do 6º ano, que são orientados, descobrem e desenvolvem habilidades sócio-emocionais em conjunto, como forma de aprender a processar e lidar com sentimentos.

Como bem explica a professora Célia Pereira, de Filosofia, o LIV é uma preparação para as crianças começarem a desenvolver aptidões, transformando o furor das emoções em hábitos emocionais saudáveis. “Às vezes a criança não está preparada para enfrentar o medo, a alegria, repulsa ou aceitação dos outros. Administrar as emoções se dá no dia a dia, na família, na escola, na convivência com os amigos e, até, nas redes sociais. Com o LIV, trabalhamos para que o aluno se torne um adulto propenso a ajudar, colaborar, a sentir a necessidade do outro e ser menos infeliz”, explicou a professora.

As atividades são acompanhadas pela psicóloga da escola, Layla Borges, que aponta que o LIV vem para estimular as habilidades sócio-emocionais e desenvolver o ser humano em todas as suas dimensões.

“Eu assisto às aulas do LIV e uso como uma ferramenta de intervenção quando necessário, mas tudo isso com a autorização dos alunos. Há um ‘círculo de confiança’, um acordo firmado entre eles: o que é discutido ali fica na sala de aula. Se eu quero entrar nesse círculo e participar, tenho que pedir autorização. Às vezes já tivemos momentos do LIV no pátio e no corredor. Varia muito de acordo com o tema ou atividade trabalhada”, comentou Layla.

DIFERENÇAS PERCEPTÍVEIS

Aulas para trabalhar a inteligência emocional não estavam nos itens que Lígia Corado Lima considerou ao escolher a nova escola para o filho Nicolas, de 11 anos, mas ela aprovou a metodologia do Contato.

“Eu não sabia que teria o LIV, descobri na primeira reunião de pais, quando as aulas estavam perto de começar, e achei uma iniciativa muito boa. Sempre esperamos o melhor para nossos filhos e essa parte da educação emocional tem que andar lado a lado no desenvolvimento deles”, relata a mãe.

E que desenvolvimento: Nicolas, que era uma criança um pouco introvertida, começou a ganhar mais confiança e desenvoltura, a ponto de os pais e professores perceberem a mudança. E não foram só eles. “Quando eu descobri que ia ter o LIV, achei que ia ser muito legal, mas quando descobri que a gente ia ter que compartilhar algumas coisas, não pareceu mais tão legal assim. O tempo foi passando e eu fui ganhando confiança. Gosto das atividades, são divertidas e, quando você vê, elas já provocaram uma nova reflexão”, ponderou o garoto.

Vários relatos como esse já chegaram ao conhecimento do diretor pedagógico do Ensino Fundamental, João Tomaz, que vibra com o mesmo entusiasmo de pais e alunos.

“A principal diferença que se percebe nas crianças é o debate de ideias para se comunicar bem, conseguir trabalhar em equipe e ter iniciativas para criar novas soluções, sejam na escola, na cidade ou na família. As aulas acontecem, muitas vezes, fora do ambiente convencional da sala de aula, proporcionando novos significados, permitindo mais harmonia na adaptação dos alunos vindos de outras escolas para ingressar à nova metodologia do Colégio Contato”, afirmou João Tomaz.

AFINAL, O QUE É INTELIGÊNCIA EMOCIONAL?

Considerado o “pai da Inteligência Emocional”, o psicólogo americano Daniel Goleman a define como a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos.

De acordo com Goleman, a Inteligência Emocional é a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos e pode ser categorizada em cinco habilidades: capacidade de conhecer as próprias emoções; capacidade de controlar as emoções; capacidade de automotivar-se; capacidade de reconhecer as emoções nos outros; capacidade de controlar as relações interpessoais.

Uma vez que o ser humano associa todas estas habilidades em prol da sua vida e da melhor convivência entre as pessoas, ele consegue ter uma estrutura emocional mais sólida, aumentar a sua produtividade e, através disso, se destacar das demais pessoas. Tanto no trabalho, em sociedade, como em âmbito pessoal, o cidadão com inteligência emocional bem desenvolvida pode conquistar relações mais prósperas e resultados mais duradouros e positivos.

É esta a proposta do LIV para a vida de diversos alunos do Colégio Contato: contribuir com a identificação das emoções e eliminar comportamentos nocivos. Afinal, a proposta do laboratório é orientar cada estudante para que situações de descontrole emocional não guiem suas vidas. Para isto, equilíbrio e autocontrole são palavras-chave.

Texto da equipe Algo Mais Consultoria e Assessoria publicado na Revista Contato! Edição 2018.

Clique aqui para ver a Revista Completa

O teatro e a escola

O teatro e a escola seta titulo

By on set 7, 2018 in Geral, Projetos pedagógicos | 0 comments

Colégio Contato incentiva alunos para cultura com aulas de teatro e abre portas para o conhecimento por meio da atividade

O teatro, como uma atividade potencialmente produtiva no ambiente escolar, tem a capacidade de promover habilidades essenciais para o desenvolvimento do aluno. O contato com a linguagem artística ajuda as crianças e os adolescentes a perderem a timidez, a desenvolverem e priorizarem a noção do trabalho em grupo, a obterem bons resultados em situações nas quais é necessário o improviso, além de ampliar interesses de diversos gêneros.

A prática educativa se dá por meio do desenvolvimento de habilidades de comunicação, de conduta e também proporciona a expansão do olhar para a compreensão de si e do que acontece no mundo ao seu redor.

Aluno do 2º ano do Ensino Médio, Gabriel Alves sempre gostou de cinema e sentiu vontade de saber como era o teatro. Ele é a prova de que a encenação desenvolve as características supracitadas. “As atividades teatrais das quais participo no colégio têm me ajudado a vencer a timidez e aprimorado bastante o meu pensamento crítico. O teatro, para mim, é uma atividade educativa e ensina uma nova forma de comunicação”, afirma Gabriel.

INCENTIVO À ARTE

O teatro pode colaborar para que crianças e adolescentes tenham oportunidades de atuar efetivamente no mundo, opinando, criticando e sugerindo. Além disso, permite ajudar o aluno a desenvolver aspectos como criatividade e vocabulário. Sabendo da importância da prática no ambiente escolar, Naeliton Santos, professor de artes cênicas do Colégio Contato, frisa que fazer teatro na escola não é apenas levar para o palco os personagens e a trama do livro lido pela turma no encerramento do semestre.

“Trabalhar com teatro exige conhecimento técnico. Por isso, para desenvolver algo que introduza crianças e jovens nessa linguagem, faço questão de trabalhar em parceria com os professores das diversas disciplinas que se associam à arte. Aqui, nós temos essa compreensão e apoio dos docentes, o que permite um resultado digno de palco”, destacou o professor.

Ainda de acordo com Naeliton Santos, o teatro proporciona grandes experiências para os alunos e, até mesmo, para os professores. Em parceria com o professor de literatura Beto Brito, foi criado o Projeto Esquete Literário, que conta com a participação dos alunos do Ensino Médio. Os ensaios são realizados sempre aos sábados, das 9h às 11h, no próprio colégio. Além do projeto, existem também aulas e oficinas para os alunos do Ensino Fundamental II, com ensaios sempre nas segundas-feiras, das 12h às 12h45.

“A nossa proposta é fazer com que os conteúdos das disciplinas sejam complementares, visto que em uma encenação se pode transmitir conhecimentos culturais, históricos, científicos e morais. Além disso, queremos que os alunos se envolvam com a trama, com os personagens e se divirtam ao representar seu papel artístico”, concluiu o professor.

Texto da equipe Algo Mais Consultoria e Assessoria publicado na Revista Contato! Edição 2018.

Clique aqui para ver a Revista Completa

Mostra Cultural Contato

Mostra Cultural Contato seta titulo

By on ago 13, 2018 in Geral, Projetos pedagógicos | 0 comments

Projeto estimula o gosto pela pesquisa, desenvolve raciocínio lógico, criatividade e comunicação oral

Faz parte da proposta pedagógica do Colégio Contato o estímulo à pesquisa, à curiosidade e à iniciativa em descobrir novas possibilidades de conhecimento. Muitas atividades são desenvolvidas para formar o estudante de maneira integral, como é o caso da Mostra Cultural, projeto que reúne diversos componentes curriculares elaborados pelos mediadores e aprendizes.

A Mostra Cultural é realizada pelos estudantes dos 6°, 7° e 8º anos do Ensino Fundamental II e aberta à comunidade escolar. Pais, alunos de outras séries e colaboradores da escola podem visitar. Além do gosto pela pesquisa, o projeto ainda busca desenvolver no aluno o raciocínio lógico, a criatividade e a comunicação oral.

Amparada por pesquisas, estudos e muita criatividade, a Mostra envolve todos os conteúdos de forma interdisciplinar. Para Mauricéa Nascimento, coordenadora dos projetos pedagógicos do ensino fundamental, o projeto visa expor diversos componentes curriculares, ou seja, várias disciplinas de forma integrada, como, por exemplo, Matemática, Inglês, Espanhol, Ciências, História, Geografia, Filosofia, Robótica, Dança, Música, Canto e Artes Plásticas.

“Todos os projetos da Mostra Cultural oportunizam aos alunos colocarem o conhecimento em prática e, aos professores, interagirem em busca de mais conhecimento adquirido. Além disso, fazem com que os estudantes aprendam a trabalhar em equipe”, pontuou a coordenadora.

FEIRA DE CIÊNCIAS

Um dos alunos envolvidos na Mostra Cultural de 2018 foi Samuel Jeferson, do 8º ano, da Unidade Jatiúca. Ele apresentou na Feira de Ciências, que está dentro da Mostra Cultural, o tema ‘Doenças Neurológicas – Epilepsia’. O estudante revelou que foi muito bom aprender de forma interdisciplinar.

“O projeto contribuiu bastante para o aprendizado do meu grupo e o nosso tema foi muito significativo, pois tratou de uma doença neurológica. Nós apresentamos o que é a epilepsia, o que deve ser feito para prevenir a doença, quais são as causas e outras informações. Além disso, fizemos uma apresentação com óculos de realidade virtual. Foi uma nova forma de aprender, uma experiência incrível”, contou o estudante.

De acordo com Maria Conceição, mãe do Samuel, o envolvimento do filho foi excelente. “Ele ficou muito motivado em participar e aprendeu bastante sobre o tema, pois se viu na situação de repassar ao público todo o conhecimento aprendido junto com seus colegas de grupo. Fico muito feliz e é muito positivo ver projetos pedagógicos como esse”, conclui.

Texto da equipe Algo Mais Consultoria e Assessoria publicado na Revista Contato! Edição 2018.

Clique aqui para ver a Revista Completa

Voos ainda mais altos

Voos ainda mais altos seta titulo

By on jul 10, 2018 in Esportes, Projetos pedagógicos | 0 comments

Olimpíada de Foguetes do Contato contribui para que alunos assimilem conteúdos de forma prática

De acordo com estudos publicados por importantes Universidades, como a PUC Minas, a prática, sobretudo da ciência, é fundamental para que o conhecimento obtido em sala de aula pelos alunos seja assimilado de forma mais rápida e eficaz.

Por isso, o Contato promove ações, como a Olimpíada de Foguetes, a Contactfog, que ajudam a despertar um maior interesse pelas ciências e, também, contribuem para que os alunos alcem voos mais altos, seja com as participações na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) e Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronaútica (OBA), ou com o ingresso nas melhores universidades. Um dos Alunos Destaque, que busca participar dessas práticas para desenvolver seu aprendizado é Guilherme Prado, do 2º ano Poliedro.

“É uma atividade bastante diferente do que se faz tanto na sala de aula, como nas olimpíadas convencionais. Além de ser feita em grupos, é uma atividade que, semelhante ao laboratório, coloca na prática os conhecimentos da teoria, o que nos ajuda a fixá-los de forma mais intuitiva”, concluiu.

O aluno, que pretende cursar Engenharia da Computação no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), conta que já participou da Contactfog 2018 e da Mostra Alagoana de Foguetes e, mesmo que não tenha vencido a competição do colégio, acredita que a atividade é importante para sua preparação que, hoje, conta com o aprofundamento de assuntos inerentes à prova do ITA e a definição de metas semanais para cada conteúdo.

“Mesmo não alcançando o 1° lugar, foi uma atividade muito interessante, já que testamos nossas habilidades na teoria e na prática com a elaboração dos foguetes. Além disso, trabalhamos o que vemos em sala de aula, como lançamento oblíquo e até conteúdos de geografia, principalmente no que se refere à meteorologia”, garantiu.

Marluce Barros, professora de química e do laboratório de ciências, que há dois anos é responsável por gerenciar as olimpíadas do Colégio de maneira geral, evidenciou o desempenho de Guilherme na Contactfog e nas aulas.

“Em sala de aula, ele é um aluno destaque por ser disciplinado, conseguindo atingir um ótimo nível, transcendendo conhecimentos normais do cotidiano. E, nas Olimpíadas de Foguetes, ele se destacou pelo conhecimento científico, nos cálculos químicos que foram feitos com muita precisão, no princípio da aerodinâmica e no que diz respeito, também, à vontade de competir. Ele sempre esteve muito engajado no projeto com a equipe dele”, revelou a professora.

COMPETIÇÃO

Participam da Contatfog, a olimpíada interna de foguetes do Colégio Contato, alunos do Ensino Fundamental e Médio preparados em sala de aula para a construção de foguetes artesanais com garrafas pet e outros materiais recicláveis. Os foguetes preparados pelos alunos funcionam de forma similar aos que vão ao espaço.

A preparação ainda envolve atividades na praia, que trabalham o lançamento dos foguetes com segurança e mostram, por exemplo, o princípio da aerodinâmica e testes para saber se os foguetes construídos estão em perfeitas condições. Além do conhecimento, a fabricação e o lançamento de foguetes são atividades divertidas, seguras e de baixo custo.

A competição é realizada por equipes compostas por três alunos cada uma. Nela, os estudantes se mobilizam e geram concorrência entre si. A professora Marluce Barros reforçou a importância da Olimpíada de Foguete para que os participantes possam adquirir um conhecimento prático a partir de conteúdos vistos nas disciplinas de química, física e matemática, trazendo, ainda, conhecimento sobre astronomia e sustentabilidade.

“Com a confecção de foguetes e competições, os alunos associam os conteúdos trabalhados em sala de aula com a atividade prática, vendo os assuntos aplicados como o princípio da aerodinâmica, pressão, reações químicas, sobretudo no combustível do foguete (com água ou vinagre e bicarbonato de sódio), cinética química, cálculo estequiométrico, realizando, por exemplo, o cálculo de ângulos”, frisou.

Além das olímpiadas de foguetes, os alunos Contato participam de várias olimpíadas de disciplinas como história, geografia, matemática (além do Concurso Canguru de Matemática), química e ciências.

Texto da equipe Algo Mais Consultoria e Assessoria publicado na Revista Contato! Edição 2018.

Clique aqui para ver a Revista Completa

Olhos no presente e no futuro

Olhos no presente e no futuro seta titulo

By on jun 5, 2018 in Geral, Projetos pedagógicos | 0 comments

Projeto Contato Consciente completa 10 anos unindo estudantes em ações que incentivam a sustentabilidade

Quando idealizou um projeto voltado à reciclagem, há dez anos, a professora de química do Colégio Contato, Marluce Barros, tinha como meta ensinar os alunos a respeitar o espaço dentro da própria escola. Naquela época, o problema era o descarte irregular de materiais: não se sabia o que era lixo e o que era um produto reutilizável.

Assim nasceu o projeto Reciclando Cidadão, que neste ano foi rebatizado, passando a se chamar Contato Consciente. A mudança teve relação direta com as ações desenvolvidas nesse período, ampliando o foco de atuação e abrangendo mais atividades educativas de caráter social.

“De anos pra cá, a atitude dos alunos mudou bastante”, comemora Marluce. Ela leciona há dezoito anos no colégio e garante o impacto positivo das ações. “O projeto envolve pedagogicamente o senso crítico do aluno, assim como o senso de responsabilidade e respeito ao meio ambiente e ao próximo. Pontuamos as ações, considerando aspectos éticos e cidadãos”, destaca.

Os estudantes que decidem participar, o fazem de forma voluntária, envolvendo-se ativamente nas iniciativas propostas. “Antes eu não dava valor a essa questão da reciclagem, por exemplo, mas com o projeto eu passei a ter atenção ao descarte correto e descobri que posso ajudar as pessoas a partir disso. Levei para o meu dia a dia vários aprendizados e hoje até repreendo quem joga lixo em qualquer lugar”, diverte-se Jamesson Rodrigues Neto, do 2º ano. “Ficam surpresos quando faço isso, geralmente são novatos que não estão familiarizados com a coleta seletiva”, explica.

Os alunos são apresentados à realidade dos catadores de lixo e ao trabalho desenvolvido por várias cooperativas e instituições de reciclagem de Alagoas, descobrindo que seu “lixo” pode ser a fonte de renda de famílias carentes.

Letícia Barbosa, do 2º ano, conta que o ambiente escolar motiva as pessoas ao manter lixeiras especiais de coleta em todos os andares do prédio. “São um incentivo para nós e a melhora na limpeza é perceptível. Além disso, o projeto provocou uma mudança na minha vida em relação à importância do meio ambiente e à valorização da coleta. Adquiri uma nova visão e hábitos no colégio e em casa. Sei que meus atos fazem diferença e que também posso ajudar a conscientizar mais pessoas”, revelou.

GINCANA

A atividade mais recente do projeto aconteceu no município de Boca da Mata, em uma região de Mata Atlântica. Lá os estudantes formaram grupos e competiram durante todo o dia em uma gincana ecológica, na qual precisaram arrecadar itens específicos que poderiam trazer maior renda a cooperativas de reciclagem.

Quem não cumpriu as metas da gincana teve que pagar uma “multa”: doação de livros, brinquedos, roupas ou alimentos a uma criança carente.

Para a professora Marluce, o mais interessante nesta ação foi ver a reação dos voluntários.”Lá eles tiveram experiências únicas na natureza, entendendo de perto o valor de manter a mata verde e limpa. Outro fator superpositivo foi proporcionar um dia de criança, que eles não vivem facilmente nos tempos atuais.

O Contato Consciente desenvolve atividades anualmente, geralmente no mês de junho. Ao longo do tempo já abordou temas sobre as epidemias causadas pelo descarte irregular de materiais, consumo e desperdício, valorização das roupas, entre outros temas contextualizados às questões contemporâneas.

EMPATIA

A palavra consciência vem do latim conscientia, e significa “conhecimento próprio, senso moral, noção do que é direito”. Este conceito contempla e guia cada passo do projeto no Colégio Contato. Para desenvolver noções de empatia nos alunos desde cedo, eles são convidados a ser voluntários a partir do 9º ano.

Devido ao grande volume de chuvas que afetou cerca de 40 mil pessoas em Alagoas no mês de maio, a professora incentivou os alunos mais jovens a arrecadarem os itens necessários pelos desabrigados: água potável, roupas, alimentos, materiais de higiene pessoal e limpeza.

“Todo mundo da turma quis participar. O projeto é muito bonito, contribuiu para nos conscientizarmos mostrando que não somos os únicos aqui no planeta”, contou Nikole Belowodski. “Foi um ótimo começo, gostei bastante de participar e ajudar o próximo, principalmente porque arrecadamos coisas que vimos que não nos fazem falta, como roupas que às vezes temos em excesso”, completa Gabrielli Rocha.

O aluno Leonardo Cardoso, do 9º ano, revelou sua mudança de hábito. “Nunca fui muito engajado com relação a isso, mas quando me tornei voluntário, me tornei mais participativo em casa. Separamos o lixo no prédio, evitamos o desperdício de água e fazemos doações para a igreja frequentada pelos meus avós”.

O PODER DO EXEMPLO

Apesar da participação ativa de muitos voluntários no Ensino Fundamental e Médio, alguns alunos destacam que muitos ainda não dão o devido valor ao assunto. “Sou grata ao projeto, pois desenvolvi uma consciência sustentável quando me voluntariei. Mas infelizmente acho que ainda vai demorar para mais pessoas levarem a sério problemas como a poluição e o descarte irregular. Todos podemos reservar um tempo para fazer uma boa ação, pois ao cuidar do nosso planeta estamos valorizando a nossa própria vida, a vida dos nossos futuros filhos, de toda a sociedade”, afirma Lara Lôbo, do 2º ano.

Para o voluntário João Pedro Assunção, aluno do 2º ano, o colégio faz sua parte ao incentivar a conscientização, transmitindo conhecimento e sensibilizando os alunos. “Me interessei porque achei um projeto extracurricular muito importante. No projeto pude me aprofundar em temas relacionados à sustentabilidade, porém, acredito que isso deveria ser ensinado desde a infância, em casa, pois aprenderíamos bastante com o exemplo dos adultos. No dia a dia, geralmente não vemos esse cuidado dos mais velhos com o nosso ambiente, e isso acaba se reproduzindo nos seus filhos, netos. No mundo consumista de hoje produzimos muito lixo, temos que cuidar do lugar onde vivemos”, conclui.

Texto da equipe Em Contexto Comunicação publicado na Revista Contato! Edição 2017.

Clique aqui para ver a Revista Completa

A escolha certa

A escolha certa seta titulo

By on jan 17, 2018 in Geral, Projetos pedagógicos | 0 comments

Pais decidem matricular filhas no Ensino Fundamental e elas são destaque em seu primeiro ano no colégio.

As alunas do 6º ano do Ensino Fundamental Ana Beatriz Barros e Beatriz Alcântara têm muito mais em comum que apenas um apelido carinhoso. As Bias gostam de ler, curtem estudar História, não são muito fãs de Matemática e acham as aulas de Ciências do Colégio Contato muito divertidas.

Além disso, as duas garotas ainda são boas em enfrentar desafios. Não por acaso, decidiram estudar no Contato, mesmo com a fama das aulas serem muito difíceis. “Algumas pessoas disseram até que eu ia reprovar”, lembra Ana Beatriz. Mas, junto com os pais, elas decidiram se matricular e encarar os professores rígidos e as provas complicadas que acreditavam existir na escola.

Beatriz Alcântara escolheu estudar na unidade do Contato no Farol, porque ficava mais perto da sua casa, e a Ana Beatriz, na da Jatiúca. Uma escolheu praticar vôlei; a outra, ginástica. E ambas descobriram que as aulas no novo colégio não são complicadas, os professores não são chatos e os boatos quase sempre não são verdades.

No primeiro ano no Contato, elas descobriram que tudo é diferente do que falavam e ainda se destacaram entre os colegas. A Beatriz Alcântara foi Aluna Destaque no primeiro bimestre deste ano com a segunda melhor nota da sua turma e a Ana Beatriz foi Aluna Destaque em convívio com os colegas. “Aprendi a ser melhor e os professores não ficam bravos comigo porque eu gosto de falar”, brinca Ana Beatriz.

A adaptação à nova fase escolar – a transição do Ensino Fundamental I para o Ensino Fundamental II – foi acompanhada de perto pelos pais desde a escolha da escola. A família da Ana Beatriz já tinha pensado no Contato como opção e achou o momento oportuno. “Como a turma do 6º ano é só de novatos na instituição, sem grupos de amigos já formados, achamos que era uma boa hora para ela mudar de escola e ter um bom convívio com os colegas”, explica o pai, Emílio Barros.

Já a mãe da Beatriz Alcântara teve resistência à escolha da fi lha pelo Contato porque também acreditava que o projeto pedagógico da instituição era muito rígido.”Tive receio da Bia não conseguir se adaptar ao colégio, mas depois percebi que os profissionais são muito receptivos. Na primeira reunião de pais com o diretor pedagógico João Tomaz, vi que eles pensavam como eu”, disse Vitória Alcântara.

As dificuldades na adaptação também foram superadas em conjunto. Ana Beatriz, por exemplo, estuda matemática com a avó, que é engenheira, e a aluna vai até participar da próxima Olimpíada Brasileira de Matemática.

Para Beatriz Alcântara, o desafio foi um pouco maior. Além de ter que se acostumar com o novo ritmo das aulas, precisou também se adaptar ao método de avaliação. Na escola anterior, ela não fazia provas, mas se preparou com antecedência e conseguiu uma das maiores médias da turma. “Eu prestei atenção nas aulas e comecei a estudar uma semana antes das provas”, conta Bia. A mãe resolveu ajudar e estudou com ela, mostrando exemplos de questões. “Praticamente nos internamos para estudar e ensinei que ela tinha que escolher a resposta que acreditasse ser a correta entre as alternativas”, relembra Vitória Alcântara.

A coordenadora do Ensino Fundamental na unidade do Contato Farol, Jadna Brito, ressalta que ter um calendário pedagógico definido já no início do ano pode facilitar na preparação e na adaptação à nova fase escolar. “Logo no início do ano letivo passamos o calendário de provas para os pais e para os estudantes. Sabendo dessas datas, o ideal é que o aluno se prepare antes e estude diariamente”, aconselha.

Ana Beatriz e Beatriz Alcântara estão indo muito bem no primeiro ano como alunas Contato e, apoiadas pelos pais, pretendem continuar estudando no colégio. “Quero ficar até o terceirão”, adianta Ana Beatriz. Até lá, as alunas ainda vão passar por outra fase de transição, do Ensino Fundamental para o Ensino Médio, mas elas já mostraram que sabem o que fazer diante de desafios.

Texto de Mayara Barros publicado na Revista Contato! Edição 2015.

Clique aqui para ver a Revista Completa.

Ana Beatriz, aluna do 6º ano

Ana Beatriz, aluna do 6º ano