Tribunal do Facebook
A semana começou com respostas inteligentes a julgamentos desnecessários, para não dizer injustos.
A mestranda da Universidade Federal Fluminense (UFF), Mariana Gomes, resolveu ensinar a jornalista Rachel Sheherazade o que um trabalho acadêmico e como respeitá-lo. É que a jornalista do SBT questionou a relevância da projeto de mestrado “My pussy é o poder”, desenvolvido por Mariana, que pretende traçar um paralelo entre o feminismo e o funk carioca.
A crítica da jornalista passou pela hierarquização da cultura (Ela caiu no senso comum e defendeu a bossa nova como suprassumo cultural), pela popularização das universidades (ela acha que universidade é lugar de gente rica, que gosta de bossa nova) e pelo insulto direto à inteligência da Valesca Popuzada , da Mariana e da banca da UFF que aprovou o projeto (Sheherazade é uma nova espécie de Pokémon. Tipo: arrogância)
Pois bem! Mariana mostrou que tem habilidade (e não só para dançar creu) e até ensinou a jornalista a fazer jornalismo! Lê aqui.
Tom Zé também teve que ensinar uma coisinha ou outra aos fã (ou ex-fãs) que o criticaram por fazer uma propaganda para Coca-cola. Aos comentários de “vendido”, “americanizado” e coisas do tipo, a resposta veio em forma de música (e tinha como ser diferente?). Dá o play and sing along.