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Na rede

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By on jun 15, 2018 in Geral | 0 comments

Alunas investem em projetos próprios nas mídias sociais para desenvolver seus talentos

Em abril deste ano, o Instagram anunciou que havia atingido 700 milhões de usuários ativos na rede social. No YouTube, os usuários ao redor do mundo gastam 1 bilhão de horas por dia assistindo a vídeos publicados na plataforma, segundo divulgou recentemente o diretor de produto da rede, Neal Mohan, ao Wall Street Journal. Analistas projetam que o Facebook deve atingir a inédita marca de 2 bilhões de usuários ainda em 2017.

Os números expressivos seguem impactantes em outras diversas mídias sociais, como o Twitter, que no Brasil obteve o terceiro maior crescimento em número de usuários em 2016, de acordo com a diretora geral Fiamma Zarife.

Estes são somente alguns dos dados que revelam o fascínio do público pelas possibilidades oferecidas nas redes. Presentes no dia a dia de grande parte dos estudantes no país, eles utilizam os sites e aplicativos para ler, se informar, fazer trabalhos, mas não dispensam alguns bons minutos (ou horas) para bater papo, postar fotos e assistir a vídeos.

O acesso acontece principalmente por smartphones, como revela estudo da BrightEdge de 2017, concluindo que 57% do tráfego gerado por motores de busca, como Google, são provenientes de celulares e tablets.

Pensando no uso dessas ferramentas como um meio de aperfeiçoar habilidades pessoais e divulgar conteúdo, as alunas do Colégio Contato Eduarda Andrade, do 2º ano, e Beatriz Bittencourt, do 1º ano, criaram novos canais nas mídias sociais.

Com um blog, perfil no Instagram e agora um canal no YouTube, Eduarda discorre sobre sua maior paixão: História. Tudo começou com a criação do blog ‘Revisões da Duda’, dedicado exclusivamente a conteúdos relacionados à disciplina. “Quando entrei no Contato, já fazia revisões da matéria, porém eram revisões manuscritas e não consegui acompanhar o ritmo fazendo tudo à mão. Então, eis que tive a ideia de criar o blog e colocar tudo lá”, contou.

Já no Instagram, a estudante produz conteúdo sobre todas as matérias, divulgando resumos, dicas, livros etc. O YouTube é a empreitada mais recente, acabou de começar. “Esse projeto demorou muito para ficar pronto e pretendo fazê-lo com muito amor. Quero poder ajudar as pessoas com temas sobre História e outras disciplinas de Ciências Humanas, como Sociologia, Filosofia, Literatura e atualidades”, afirmou animada.

Os canais recebem interação frequentes de outros alunos, que se inspiram na rotina de estudos de Duda. “Acompanho as visitas do blog semanalmente e sempre me surpreendo com as estatísticas. O engajamento de colegas em publicações, tanto do Instagram quanto do blog, é algo muito constante e positivo, me faz ver que tem gente torcendo pelo meu crescimento”.

Este engajamento é incentivado pelo colégio, por meio de seus professores e meios de comunicação institucionais. De acordo com a aluna, essa é uma maneira de valorizar seu trabalho e dedicação na difusão de conhecimento.

Para Duda, o fato de que os resumos são feitos por estudantes auxilia no entendimento simplificado de diversos assuntos. “Esses canais, assim como a internet de um modo geral, também possibilitam acesso em qualquer lugar e a qualquer hora. Você não precisa estar sentado, rodeado de livros e cadernos para ter um estudo efetivo”, ensina.

Também com bastante desenvoltura em frente às câmeras, a estudante Bia Bittencourt escolheu focar no YouTube e já conta com 2,8 mil inscritos no canal homônimo, criado no início do ano. Sua meta para atingir mais pessoas é ambiciosa, porém possível. “Gostaria de chegar a 10 mil inscritos até o fim do ano!”, contou.

O canal da aluna não possui temas fixos, publicando conteúdos variados, como maquiagem, signos, itens de fã e música. Ela capricha na produção e edição de cada vídeo, incluindo trilha sonora e vinheta personalizada de abertura.

Até o momento, o vídeo mais acessado é o primeiro, no qual mostra e comenta suas escolhas de material escolar para o ano letivo. São mais de 70 mil visualizações e centenas de comentários. “Muita gente gosta”, revela satisfeita.

Bia explica que sempre teve facilidade para se comunicar e encontrou no YouTube uma maneira de se expressar, além de treinar suas habilidades em ferramentas digitais de foto e vídeo. “No início do ano ganhei uma câmera, foi quando comecei a fazer os vídeos. Já havia feito um curso de fotografia e agora estou aperfeiçoando as técnicas de edição de imagens”.

A aluna se inspira em youtubers populares no Brasil, como Nah Cardoso, Christian Figueiredo e Felipe Castanhari, entre outros, criadores de conteúdo variado sobre atualidades. “Acredito que vou fazer vestibular para a área de comunicação, gosto de publicidade, propaganda e jornalismo”, indicou.

Com o tempo livre dedicado às mídias de uma maneira criativa, as estudantes experimentam as possibilidades de alcance na internet com responsabilidade. “É uma forma de aprender e ensinar. Tudo tem seu momento!”, conclui Bia.

Texto da equipe Em Contexto Comunicação publicado na Revista Contato! Edição 2017.

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A escolha certa

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By on jan 17, 2018 in Geral, Projetos pedagógicos | 0 comments

Pais decidem matricular filhas no Ensino Fundamental e elas são destaque em seu primeiro ano no colégio.

As alunas do 6º ano do Ensino Fundamental Ana Beatriz Barros e Beatriz Alcântara têm muito mais em comum que apenas um apelido carinhoso. As Bias gostam de ler, curtem estudar História, não são muito fãs de Matemática e acham as aulas de Ciências do Colégio Contato muito divertidas.

Além disso, as duas garotas ainda são boas em enfrentar desafios. Não por acaso, decidiram estudar no Contato, mesmo com a fama das aulas serem muito difíceis. “Algumas pessoas disseram até que eu ia reprovar”, lembra Ana Beatriz. Mas, junto com os pais, elas decidiram se matricular e encarar os professores rígidos e as provas complicadas que acreditavam existir na escola.

Beatriz Alcântara escolheu estudar na unidade do Contato no Farol, porque ficava mais perto da sua casa, e a Ana Beatriz, na da Jatiúca. Uma escolheu praticar vôlei; a outra, ginástica. E ambas descobriram que as aulas no novo colégio não são complicadas, os professores não são chatos e os boatos quase sempre não são verdades.

No primeiro ano no Contato, elas descobriram que tudo é diferente do que falavam e ainda se destacaram entre os colegas. A Beatriz Alcântara foi Aluna Destaque no primeiro bimestre deste ano com a segunda melhor nota da sua turma e a Ana Beatriz foi Aluna Destaque em convívio com os colegas. “Aprendi a ser melhor e os professores não ficam bravos comigo porque eu gosto de falar”, brinca Ana Beatriz.

A adaptação à nova fase escolar – a transição do Ensino Fundamental I para o Ensino Fundamental II – foi acompanhada de perto pelos pais desde a escolha da escola. A família da Ana Beatriz já tinha pensado no Contato como opção e achou o momento oportuno. “Como a turma do 6º ano é só de novatos na instituição, sem grupos de amigos já formados, achamos que era uma boa hora para ela mudar de escola e ter um bom convívio com os colegas”, explica o pai, Emílio Barros.

Já a mãe da Beatriz Alcântara teve resistência à escolha da fi lha pelo Contato porque também acreditava que o projeto pedagógico da instituição era muito rígido.”Tive receio da Bia não conseguir se adaptar ao colégio, mas depois percebi que os profissionais são muito receptivos. Na primeira reunião de pais com o diretor pedagógico João Tomaz, vi que eles pensavam como eu”, disse Vitória Alcântara.

As dificuldades na adaptação também foram superadas em conjunto. Ana Beatriz, por exemplo, estuda matemática com a avó, que é engenheira, e a aluna vai até participar da próxima Olimpíada Brasileira de Matemática.

Para Beatriz Alcântara, o desafio foi um pouco maior. Além de ter que se acostumar com o novo ritmo das aulas, precisou também se adaptar ao método de avaliação. Na escola anterior, ela não fazia provas, mas se preparou com antecedência e conseguiu uma das maiores médias da turma. “Eu prestei atenção nas aulas e comecei a estudar uma semana antes das provas”, conta Bia. A mãe resolveu ajudar e estudou com ela, mostrando exemplos de questões. “Praticamente nos internamos para estudar e ensinei que ela tinha que escolher a resposta que acreditasse ser a correta entre as alternativas”, relembra Vitória Alcântara.

A coordenadora do Ensino Fundamental na unidade do Contato Farol, Jadna Brito, ressalta que ter um calendário pedagógico definido já no início do ano pode facilitar na preparação e na adaptação à nova fase escolar. “Logo no início do ano letivo passamos o calendário de provas para os pais e para os estudantes. Sabendo dessas datas, o ideal é que o aluno se prepare antes e estude diariamente”, aconselha.

Ana Beatriz e Beatriz Alcântara estão indo muito bem no primeiro ano como alunas Contato e, apoiadas pelos pais, pretendem continuar estudando no colégio. “Quero ficar até o terceirão”, adianta Ana Beatriz. Até lá, as alunas ainda vão passar por outra fase de transição, do Ensino Fundamental para o Ensino Médio, mas elas já mostraram que sabem o que fazer diante de desafios.

Texto de Mayara Barros publicado na Revista Contato! Edição 2015.

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Ana Beatriz, aluna do 6º ano

Ana Beatriz, aluna do 6º ano

Sessão de arte

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By on dez 20, 2017 in Enem, Filmes, Vestibular | 0 comments

Colégio Contato incentiva alunos para a cultura com aulas de desenho, sessões de cinema e excursões a museus e cidades históricas.

Desde que, no início do século XIX, o filósofo alemão Friedrich Hegel classificou as principais formas de artes, a arquitetura, escultura, pintura, música, dança e poesia (pela ordem ascendente) têm ganhado status em diversas sociedades no mundo todo. Isso não mudou quase cem anos depois, quando o italiano Ricciotto Canudo acrescentou o cinema à lista. Em pleno século XXI, as sete artes ganham ainda mais dimensões no Colégio Contato, que realiza sessões de cinema, aulas de desenho e excursões a museus e cidades históricas.

No Ensino Fundamental, por exemplo, os alunos do 7º ano fazem uma excursão a Pernambuco para ver os resquícios históricos da invasão holandesa no estado. Apreciar o mais expressivo legado da Nova Holanda no Brasil – as telas de Frans Post – é a primeira atividade do grupo no Instituto Ricardo Brennand. O pintor fazia parte da comitiva de Maurício de Nassau e registrou a Olinda dos holandeses antes de ela ser incendiada e abandonada por eles.

De lá, os estudantes seguem para Olinda, com o objetivo de entender por que a geografia da cidade – principalmente por sua distância do porto – influenciou a decisão dos invasores de seguir para o Recife.

Já nos corredores do colégio, num clima mais descontraído, os alunos desenvolvem a criatividade desenhando com o artista visual e também professor Pedro Lucena, que resolveu aproveitar a hora do intervalo das aulas do Ensino Fundamental para distribuir folhas de cartolina e pilotos para os estudantes.

O professor tenta alinhar a prática com outros projetos pedagógicos do colégio, propondo para os alunos temas que também são trabalhados em outras disciplinas. Mas a única regra mesmo é não poder usar lápis e borracha. “Não pode apagar o desenho. A proposta é que eles descubram outros caminhos a partir do erro. Sempre digo a eles que lápis e borracha são para os fracos”, brinca.

A derradeira arte da lista, o cinema, ganhou espaço na conscientização dos alunos do Ensino Médio e na preparação para a faculdade. Depois de levá-los para assistir ao filme Tropa de Elite, numa sessão exclusiva num dos cinemas da cidade, o professor de geografia Ricardo Correa teve a ideia de promover debates no auditório do colégio. “Escolho obras que abordam temas complementares ao conteúdo transmitido em sala de aula. Geralmente, os próprios professores trazem sugestões de filmes”, explica.

Para debater com os alunos, Ricardo traz especialistas no assunto escolhido, com o cuidado de que nenhum deles tenha ligação a partidos políticos. “O objetivo é exercer a liberdade de expressão e prepará-los para o ambiente acadêmico”, afirma.

Ele conta que os alunos são livres até para fazer críticas aos debatedores, como na sessão do filme Meninos Não Choram. “Durante o debate, um aluno se levantou e disse que nós não estávamos discutindo direito. Ele disse que trabalhava numa ONG que atendia homossexuais e transexuais e que cada um sofria um tipo de violência diferente”, contou Ricardo.

“Nós reconhecemos que era ele quem devia estar conduzindo o debate”, salienta o professor, que sempre se surpreende com a participação dos estudantes. Além da homossexualidade, esse ano já foram discutidos temas como a pobreza no Brasil, globalização e comportamento jovem.

Texto de Mayara Barros publicado na Revista Contato! Edição 2014.

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Em algum lugar no passado

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By on dez 1, 2017 in Geral, Memórias, Projetos pedagógicos | 0 comments

Projeto “Café com os avós” resgata a história com a ajuda das famílias dos estudantes.

Na primeira vez em que o aposentado Irineu Gomes de Souza, avô do aluno Lucas Martins, veio à Maceió, em 1964, o mundo passava por transformações. Os Estados Unidos viviam a euforia da primeira visita dos Beatles ao país. No Brasil, os militares destituíam o presidente João Goulart – eleito democraticamente pelo voto popular – e instituíam o Golpe Militar no País. Mas seu Irineu não pensava nisso. Seu foco – e principal motivo da vinda a Alagoas – era uma namoradinha de juventude que residia em Murici, a 51 km da capital.

Para chegar mais rápido ao encontro, escolheu se hospedar no antigo Hotel Central, na Praça dos Palmares, próximo à estação de trem. Antes de ir, quis conhecer a bela capital que o recebeu. Passou as instruções para o taxista: queria ver todo o litoral da cidade. “Mas a corrida terminou na Pajuçara, na Praça Lyons”, relembra com humor do curto passeio.

Jatiúca e Ponta Verde ainda não tinham orla, não eram sequer bairros. “Eram a praia das acanhadas, das meninas que tinham vergonha de mostrar o biquíni na praia da Avenida, para onde todo mundo ia”, conta seu Irineu, aos 71 anos – 16 deles morando em Maceió. Sua história em Alagoas, porém, começou mesmo nos anos 70, em Penedo. Seu Irineu saiu de Petrolândia, Pernambuco, para ser radiotelegrafista na histórica cidade alagoana, na época em que o lugar era um importante centro de cultura nacional. Viveu o auge da Penedo do Festival de Cinema e dos encontros dos governadores do Nordeste, promovidos pela Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste). “Em 1975, eu fui responsável por transmitir o encontro para o Recife por telégrafo”, orgulha-se.

Admirador das belezas naturais do nosso Estado e contador de história por dom, seu Irineu compartilhou seus causos com bom humor e orgulho no Café com os avós realizado pelo Contato em maio deste ano. O evento teve ainda exposição de fotografias feitas por alunos, oficina com rendeiras e apresentações de folguedos regionais.

O Café com os avós é a conclusão do projeto pedagógico Conhecendo nosso estado e as belezas naturais, desenvolvido com os alunos do 6o ano do Ensino Fundamental. “A proposta é trazer o passado para o presente com ajuda das famílias”, explicou a coordenadora pedagógica Mauricéa Nascimento.

Mauricéa explica que o projeto é feito em etapas, com apresentações em sala de aula, atividades para serem feitas em família, e é finalizado com o encontro entre professores, alunos e familiares. Na primeira fase, é trabalhada a geografia e a história de Alagoas em sala de aula, com material didático específico. “Nas aulas, é transmitida aos alunos a história dos primeiros bairros da capital e a origem do nome Maceió”, explica.

Depois de ter aprendido sobre a origem do Estado e de sua capital, os alunos devem entrevistar seus avós. Na entrevista, os avós relatam memórias da juventude vividas aqui em Alagoas. Em seguida, o colégio os convida a compartilhar essas histórias com toda a turma.

O projeto, no entanto, não acaba com o fim do ano letivo. É dada continuidade ao conteúdo nas turmas de 7o e 8o anos, agora com foco nas belezas naturais de Alagoas e nas questões ambientais. Nesse período escolar, os alunos conhecem reservas naturais e pontos turísticos do Estado. O objetivo pedagógico, ainda de acordo com a coordenadora do Ensino Fundamental do Contato, é estimular os alunos a desenvolverem ações locais de cidadania. “Apesar de não ser um conteúdo complementar, queremos que os alunos conheçam a cidade para se tornarem cidadãos cada vez mais responsáveis”, ressalta Mauricéa.

Seu Irineu também acredita que conhecer o local onde vive pode fazer a diferença. Por isso, resolveu colocar em versos o que vê diariamente durante suas caminhadas pela orla de Maceió. Com estilo literário de trova e cordel, o aposentado reuniu 12 poemas no livreto Belezas de Maceió, que trata sobre as praias e outros pontos turísticos da capital alagoana.

Mesmo depois de aposentado como bancário, ele resolveu continuar em Alagoas, onde criou raízes, dois filhos e quatro netos, que aprendem e se divertem com as histórias do avô. Para contar seus versos e causos para o neto Lucas, seu Irineu até trocou o velho telégrafo pelas novas tecnologias. “Ele me manda poesia até pelo Whatsapp”, revelou Lucas com bom humor, e afirma achar divertido não só o café, mas qualquer hora com o avô.

Texto de Mayara Barros publicado na Revista Contato! Edição 2014

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Irineu Gomes, avô do Lucas Martins

Irineu Gomes, avô do Lucas Martins

 

Sobre o blog ”Revisões da Duda” seta titulo

By on dez 9, 2016 in Geral | 0 comments

Eu sempre fui apaixonada pelos estudos e suas consequências. Sempre adorei e tive o costume de fazer resuminhos, revisões… desde o fundamental I. Também sempre adorei fazer rodas de estudo nas quais eu explicava a matéria – que geralmente era História.

Fui crescendo e isso me acompanhou. Entrei no Contato e continuei fazendo as mesmas revisões que, outrora, eram manuscritas. Mas, sendo um colégio maior, com o triplo, quádruplo, de pessoas, eu já não conseguia mais fazer tudo à mão. Eis que tive a ideia de pedir o email de cada um e enviar revisões digitadas por lá.

O tempo passou, e conforme eu me deparava com o tamanho da coisa, vi que já não dava mais para enviar emails para tantas pessoas. Eu já tinha criado um blog – não de revisões – e sim de textos, poemas… Este acabou sendo hackeado. Uni o útil de ajudar as pessoas, ao agradável de superar a perda do blog anterior, e foi assim que surgiu o ”Revisões da Duda”: por coincidência ou empurrãozinho do destino. Em menos de um ano, o blog já tinha recebido mais de 10 mil visualizações. Em um ano, foram mais de 20 mil olhos que leram História, separaram seu dia para entender guerras, raciocinar legados e realizar meu sonho.

Nunca tive objetivo de ser “famosa” ou ganhar dinheiro com isso, o que eu mais queria era, ao fim de um bimestre, ver o resultado dos meus amigos. É gratificante demais acordar e ler uma mensagem de alguém falando que conseguiu passar em História com a minha ajuda, que leu o blog, ouviu meus áudios e conseguiu se superar. Mais gratificante ainda ouvir pessoas dizendo que aprenderam a gostar de História por causa de mim e isso me enche os olhos, pois eu sei que todo o meu esforço valeu a pena; que, no fim, aquelas noites viradas, aquela exaustão, serviu como algo grandioso e que me enche o peito de orgulho e gratidão.

Prazer, eu sou Duda Andrade. Aprendiz em todas as circunstâncias e, nas horas vagas, alguém que procura ajudar.

Acesse: http://revisoesdaduda.blogspot.com.br/