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O teatro e a escola

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By on set 7, 2018 in Geral, Projetos pedagógicos | 0 comments

Colégio Contato incentiva alunos para cultura com aulas de teatro e abre portas para o conhecimento por meio da atividade

O teatro, como uma atividade potencialmente produtiva no ambiente escolar, tem a capacidade de promover habilidades essenciais para o desenvolvimento do aluno. O contato com a linguagem artística ajuda as crianças e os adolescentes a perderem a timidez, a desenvolverem e priorizarem a noção do trabalho em grupo, a obterem bons resultados em situações nas quais é necessário o improviso, além de ampliar interesses de diversos gêneros.

A prática educativa se dá por meio do desenvolvimento de habilidades de comunicação, de conduta e também proporciona a expansão do olhar para a compreensão de si e do que acontece no mundo ao seu redor.

Aluno do 2º ano do Ensino Médio, Gabriel Alves sempre gostou de cinema e sentiu vontade de saber como era o teatro. Ele é a prova de que a encenação desenvolve as características supracitadas. “As atividades teatrais das quais participo no colégio têm me ajudado a vencer a timidez e aprimorado bastante o meu pensamento crítico. O teatro, para mim, é uma atividade educativa e ensina uma nova forma de comunicação”, afirma Gabriel.

INCENTIVO À ARTE

O teatro pode colaborar para que crianças e adolescentes tenham oportunidades de atuar efetivamente no mundo, opinando, criticando e sugerindo. Além disso, permite ajudar o aluno a desenvolver aspectos como criatividade e vocabulário. Sabendo da importância da prática no ambiente escolar, Naeliton Santos, professor de artes cênicas do Colégio Contato, frisa que fazer teatro na escola não é apenas levar para o palco os personagens e a trama do livro lido pela turma no encerramento do semestre.

“Trabalhar com teatro exige conhecimento técnico. Por isso, para desenvolver algo que introduza crianças e jovens nessa linguagem, faço questão de trabalhar em parceria com os professores das diversas disciplinas que se associam à arte. Aqui, nós temos essa compreensão e apoio dos docentes, o que permite um resultado digno de palco”, destacou o professor.

Ainda de acordo com Naeliton Santos, o teatro proporciona grandes experiências para os alunos e, até mesmo, para os professores. Em parceria com o professor de literatura Beto Brito, foi criado o Projeto Esquete Literário, que conta com a participação dos alunos do Ensino Médio. Os ensaios são realizados sempre aos sábados, das 9h às 11h, no próprio colégio. Além do projeto, existem também aulas e oficinas para os alunos do Ensino Fundamental II, com ensaios sempre nas segundas-feiras, das 12h às 12h45.

“A nossa proposta é fazer com que os conteúdos das disciplinas sejam complementares, visto que em uma encenação se pode transmitir conhecimentos culturais, históricos, científicos e morais. Além disso, queremos que os alunos se envolvam com a trama, com os personagens e se divirtam ao representar seu papel artístico”, concluiu o professor.

Texto da equipe Algo Mais Consultoria e Assessoria publicado na Revista Contato! Edição 2018.

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Sessão de arte

Sessão de arte seta titulo

By on dez 20, 2017 in Enem, Filmes, Vestibular | 0 comments

Colégio Contato incentiva alunos para a cultura com aulas de desenho, sessões de cinema e excursões a museus e cidades históricas.

Desde que, no início do século XIX, o filósofo alemão Friedrich Hegel classificou as principais formas de artes, a arquitetura, escultura, pintura, música, dança e poesia (pela ordem ascendente) têm ganhado status em diversas sociedades no mundo todo. Isso não mudou quase cem anos depois, quando o italiano Ricciotto Canudo acrescentou o cinema à lista. Em pleno século XXI, as sete artes ganham ainda mais dimensões no Colégio Contato, que realiza sessões de cinema, aulas de desenho e excursões a museus e cidades históricas.

No Ensino Fundamental, por exemplo, os alunos do 7º ano fazem uma excursão a Pernambuco para ver os resquícios históricos da invasão holandesa no estado. Apreciar o mais expressivo legado da Nova Holanda no Brasil – as telas de Frans Post – é a primeira atividade do grupo no Instituto Ricardo Brennand. O pintor fazia parte da comitiva de Maurício de Nassau e registrou a Olinda dos holandeses antes de ela ser incendiada e abandonada por eles.

De lá, os estudantes seguem para Olinda, com o objetivo de entender por que a geografia da cidade – principalmente por sua distância do porto – influenciou a decisão dos invasores de seguir para o Recife.

Já nos corredores do colégio, num clima mais descontraído, os alunos desenvolvem a criatividade desenhando com o artista visual e também professor Pedro Lucena, que resolveu aproveitar a hora do intervalo das aulas do Ensino Fundamental para distribuir folhas de cartolina e pilotos para os estudantes.

O professor tenta alinhar a prática com outros projetos pedagógicos do colégio, propondo para os alunos temas que também são trabalhados em outras disciplinas. Mas a única regra mesmo é não poder usar lápis e borracha. “Não pode apagar o desenho. A proposta é que eles descubram outros caminhos a partir do erro. Sempre digo a eles que lápis e borracha são para os fracos”, brinca.

A derradeira arte da lista, o cinema, ganhou espaço na conscientização dos alunos do Ensino Médio e na preparação para a faculdade. Depois de levá-los para assistir ao filme Tropa de Elite, numa sessão exclusiva num dos cinemas da cidade, o professor de geografia Ricardo Correa teve a ideia de promover debates no auditório do colégio. “Escolho obras que abordam temas complementares ao conteúdo transmitido em sala de aula. Geralmente, os próprios professores trazem sugestões de filmes”, explica.

Para debater com os alunos, Ricardo traz especialistas no assunto escolhido, com o cuidado de que nenhum deles tenha ligação a partidos políticos. “O objetivo é exercer a liberdade de expressão e prepará-los para o ambiente acadêmico”, afirma.

Ele conta que os alunos são livres até para fazer críticas aos debatedores, como na sessão do filme Meninos Não Choram. “Durante o debate, um aluno se levantou e disse que nós não estávamos discutindo direito. Ele disse que trabalhava numa ONG que atendia homossexuais e transexuais e que cada um sofria um tipo de violência diferente”, contou Ricardo.

“Nós reconhecemos que era ele quem devia estar conduzindo o debate”, salienta o professor, que sempre se surpreende com a participação dos estudantes. Além da homossexualidade, esse ano já foram discutidos temas como a pobreza no Brasil, globalização e comportamento jovem.

Texto de Mayara Barros publicado na Revista Contato! Edição 2014.

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