Memórias

Alçando voos longe de casa

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By on out 27, 2020 in Geral, Memórias | 0 comments

Beatriz Stadtler, ex-aluna do Contato Maceió, mudou-se para o Rio de Janeiro a fim de estudar na UFRJ, a maior universidade de engenharia do país e, assim, alçar voos mais altos.

Como será que Beatriz entendeu que seu campo era o das exatas e, especialmente, Engenharia de Petróleo?

“Eu sempre gostei das ciências exatas e já tinha em mente que queria fazer engenharia. Ao analisar os tipos de engenharia, tive curiosidade pela de petróleo e por trabalhar embarcada, por isso decidi pela área”, afirma a ex-aluna.

Além dos desafios próprios ao curso, Bia discorre sobre as outras dificuldades com as quais se deparou diante de sua escolha: “Com certeza, o maior desafio é ficar longe da família e dos amigos, porém, ao longo do tempo, nos acostumamos e criamos laços ainda maiores com essas pessoas”.

Recentemente, Beatriz cursa o quinto período de engenharia de Petróleo da UFRJ e foi eleita, com 89% de aceitação, Presidente da Fluxo Consultoria – Empresa Júnior de Engenharia da referida universidade.

“Acredito que essa conquista é importante, pois mostra tudo que eu consegui fazer, mesmo com todas as mudanças e desafios! Mas, acima de tudo, é uma oportunidade gigante de crescimento. Gerir uma empresa, com certeza, será o meu maior desafio profissional até agora”, afirma Bia.

E sobre o futuro? “Penso muito em dois rumos, tanto em atuar como engenheira de petróleo, como trabalhar em consultoria, com projetos de engenharia. Tenho certeza que, nesse percurso presidindo a Fluxo, irei clarear as ideias e definir, aos poucos, o meu futuro”, reitera Beatriz.

 

Ex-aluna conquista espaço na UFRJ

Ex-aluna conquista espaço na UFRJ

Carreira pública

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By on mai 15, 2018 in Geral, Memórias | 0 comments

Ex-aluna do Contato conta como conseguiu ser aprovada em um dos concursos mais disputados do país

Tatiana Xavier tinha dúvidas sobre qual profissão escolher, assim como muitos estudantes durante o Ensino Médio. No Colégio Contato, ela participou de diversas ações promovidos para ajudar os alunos na decisão, como feiras de profissões, testes vocacionais e orientações feitas pelos professores. “O curso de Direito era uma das minhas opções, mas fui amadurecendo a ideia ao longo dos anos”, contou.

Hoje ela ocupa o prestigioso cargo de procuradora federal e não tem dúvidas de que fez a escolha certa. “Tenho muita satisfação no meu trabalho, pretendo cada vez mais contribuir na construção da nossa sociedade, atenta ao interesse público”, revelou.

A carreira da ex-aluna começou bem cedo, quando passou no vestibular de Direito da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Logo em seguida, conquistou um estágio na Justiça Federal, estudando e trabalhando nos primeiros semestres da faculdade. Na época, pôde conhecer mais de perto as possibilidades dentro da área jurídica.

Como seu ritmo de estudos sempre se manteve intenso, decidiu começar a fazer provas de concurso, conseguindo passar em certame de nível médio para a mesma instituição. Aprovada e nomeada, deixou de ser estagiária e passou a ser uma servidora federal.

Tatiana percorreu um caminho diferente de muitas pessoas que se dedicam exclusivamente a estudar para concursos, tendo em vista que ela teve sucesso ao ajustar a rotina, combinando a atividade profissional e a acadêmica. “Minha palavra de ordem é determinação. Coloquei como meta o concurso público porque enxerguei uma boa oportunidade de conciliar o exercício da advocacia, que eu tanto gosto, com a estabilidade financeira que o concurso proporciona. Fiz o meu melhor para atingir um alto nível de competitividade, mantive a regularidade nos estudos, estive motivada mesmo diante das dificuldades”, afirmou.

Já formada, não demorou para que ela fosse aprovada em um concurso de nível superior, em 2007, sendo nomeada procuradora federal pela Advocacia-Geral da União (AGU). A prova é considerada uma das mais difíceis no país. Em um dos últimos concursos, por exemplo, no ano de 2013, a concorrência era de cerca de 200 candidatos por vaga.

O profissional desta carreira é responsável pela defesa das autarquias e fundações públicas federais, ou seja, é o advogado destas entidades. O procurador também é responsável pela consultoria e assessoria jurídica da administração pública indireta federal.

Atualmente, a Procuradoria Geral Federal (PGF) exerce a representação judicial e extrajudicial de 155 autarquias e fundações públicas federais, tais como o IBAMA, INCRA, INSS, FUNAI, INMETRO, INPI, Agências Reguladoras e instituições federais de ensino.

Segundo a ex-aluna, a base de conhecimento adquirida no Contato foi fundamental para o seu bom desempenho nas provas. “Toda a bagagem teórica e prática que recebi no colégio me ajudou a ter resultados excelentes, especialmente nas etapas que exigiram habilidades de Matemática e Português. Fechei algumas provas e sei que ter feito um Ensino Médio de qualidade colaborou diretamente para a minha trajetória profissional. A seleção tem várias fases, provas de redação, prova oral, entre outras. Então saber me expressar e transmitir o conteúdo necessário também teve grande peso”, concluiu.

Texto da equipe Em Contexto Comunicação publicado na Revista Contato! Edição 2017.

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Tatiana Xavier é procuradora federal, ex-servidora da Justiça Federal, formada em Direito pela UFAL, pós-graduada em Direito Processual Civil e Direito Público

Tatiana Xavier é procuradora federal, ex-servidora da Justiça Federal, formada em Direito pela UFAL, pós-graduada em Direito Processual Civil e Direito Público

Aprovação

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By on abr 18, 2018 in Enem, Geral, Memórias, Vestibular | 0 comments

Confira a rotina de estudos da aluna aprovada em três vestibulares de Medicina

Foi durante uma aula de biologia do Colégio Contato, na qual se ensinava sobre os neurônios e nervos integrantes do sistema nervoso, que Maria Carolina Viana Brito se encantou pela complexidade do corpo humano e pensou: “É isso que eu quero para o resto da vida!”.

Daquele momento em diante, a obstinação e o foco estiveram sempre presentes em sua rotina de estudos e, em 2017, foi aprovada em três universidades públicas para cursar Medicina, o sonho de muitos estudantes. Na hora da decisão entre Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL) e Universidade de Pernambuco (UPE), Maria Carolina não teve dúvidas. “Desde o início eu queria passar na UFAL”, contou.

Para conseguir a aprovação tão desejada, sua rotina de estudos começou a ser mais bem planejada a partir do 2º ano, porém sem mudanças drásticas de comportamento. “Me mantive determinada, mas não exagerei. Acompanhava com atenção todas as aulas, fazia exercícios e resolvia questões todos os dias. Essa constância fez diferença”, revelou.

É justamente no 2º ano que os alunos do Contato começam a participar de atividades de orientação vocacional, que consistem em vários encontros durante um mês e meio, nas quais são trabalhados conhecimento sobre as profissões, mercado de trabalho, autoconhecimento e planejamento para o futuro. O suporte é oferecido a todos os estudantes pela psicóloga Samyra Rebêlo, especialista em psicopedagogia clínica institucional.

“Esse apoio permite que o aluno estabeleça um equilíbrio, invista nos estudos com a vida organizada. Especialmente para os alunos que estão ansiosos, indecisos e enfrentam conflitos e pressões em casa, a orientação traz benefícios enormes, traz alívio, eles passam a focar nos seus objetivos”, afirmou Samyra.

Para Maria Carolina, foi importante não comparar-se com os colegas o tempo inteiro. “Em simulados e outras provas eu evitava falar minha nota, pois acho que não é legal ficar se comparando sempre, gera uma cobrança muito prejudicial”, opinou.

Em contrapartida, ações como o Aluno Destaque, que divulgam os alunos com melhor desempenho, recebem elogios da mais nova fera de Medicina. “Estes eventos pontuais incentivam os alunos a se dedicarem mais, geram uma competição saudável”, destacou.

PREPARAÇÃO

A partir do 3º ano, Carolina conta que estabeleceu um plano de estudos mais intenso na rotina, dedicando-se quatro horas por dia, além do colégio, para a preparação do vestibular. Manteve-se focada nos seus resultados individuais, suas pequenas conquistas, e fez bom uso dos materiais disponibilizados pelo Contato, incluindo o conteúdo didático do Sistema Poliedro.

“Na fase final, o 3º ano, minha dica é responder questões, assim você aprende não apenas o conteúdo, mas também se prepara para fazer a gestão do tempo na hora da provas. Não se desespere, vá testando sua agilidade, sua concentração, o tempo necessário para escrever e passar a limpo a redação, com calma. Tudo isso é importante na hora da prova”, ensinou.

De acordo com a psicóloga Samyra, quando o aluno não possui um plano equilibrado, personalizado para o seu perfil de estudos, pode acontecer esgotamento físico e ansiedade em excesso. Para evitar situações como estas, ela informa que é preciso buscar ajuda. “Estou à disposição dos alunos para auxiliá-los nesta preparação, seja replanejando o cronograma de estudo ou ajudando a lidar com a pressão. Somente se a demanda perpassar a barreira do colégio, recomendamos um suporte emocional específico”, explicou.

Carolina garante que ter aproveitado os momentos de revisão e tirado todas as dúvidas com os professores de plantão lhe proporcionou mais confiança e tranquilidade. “Mantive a constância no meu dia a dia e as festas perdidas durante o 3º ano não são motivo de arrependimentos. Praticamente só fui nos aniversários de pessoas da família”, diverte-se relembrando o último ano. “Mas valeu a pena!”, completou.

Maria Carolina evitou comparações de notas durante a preparação para o vestibular

Maria Carolina evitou comparações de
notas durante a preparação para o vestibular

Texto da equipe Em Contexto Comunicação publicado na Revista Contato! Edição 2017.

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Em algum lugar no passado

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By on dez 1, 2017 in Geral, Memórias, Projetos pedagógicos | 0 comments

Projeto “Café com os avós” resgata a história com a ajuda das famílias dos estudantes.

Na primeira vez em que o aposentado Irineu Gomes de Souza, avô do aluno Lucas Martins, veio à Maceió, em 1964, o mundo passava por transformações. Os Estados Unidos viviam a euforia da primeira visita dos Beatles ao país. No Brasil, os militares destituíam o presidente João Goulart – eleito democraticamente pelo voto popular – e instituíam o Golpe Militar no País. Mas seu Irineu não pensava nisso. Seu foco – e principal motivo da vinda a Alagoas – era uma namoradinha de juventude que residia em Murici, a 51 km da capital.

Para chegar mais rápido ao encontro, escolheu se hospedar no antigo Hotel Central, na Praça dos Palmares, próximo à estação de trem. Antes de ir, quis conhecer a bela capital que o recebeu. Passou as instruções para o taxista: queria ver todo o litoral da cidade. “Mas a corrida terminou na Pajuçara, na Praça Lyons”, relembra com humor do curto passeio.

Jatiúca e Ponta Verde ainda não tinham orla, não eram sequer bairros. “Eram a praia das acanhadas, das meninas que tinham vergonha de mostrar o biquíni na praia da Avenida, para onde todo mundo ia”, conta seu Irineu, aos 71 anos – 16 deles morando em Maceió. Sua história em Alagoas, porém, começou mesmo nos anos 70, em Penedo. Seu Irineu saiu de Petrolândia, Pernambuco, para ser radiotelegrafista na histórica cidade alagoana, na época em que o lugar era um importante centro de cultura nacional. Viveu o auge da Penedo do Festival de Cinema e dos encontros dos governadores do Nordeste, promovidos pela Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste). “Em 1975, eu fui responsável por transmitir o encontro para o Recife por telégrafo”, orgulha-se.

Admirador das belezas naturais do nosso Estado e contador de história por dom, seu Irineu compartilhou seus causos com bom humor e orgulho no Café com os avós realizado pelo Contato em maio deste ano. O evento teve ainda exposição de fotografias feitas por alunos, oficina com rendeiras e apresentações de folguedos regionais.

O Café com os avós é a conclusão do projeto pedagógico Conhecendo nosso estado e as belezas naturais, desenvolvido com os alunos do 6o ano do Ensino Fundamental. “A proposta é trazer o passado para o presente com ajuda das famílias”, explicou a coordenadora pedagógica Mauricéa Nascimento.

Mauricéa explica que o projeto é feito em etapas, com apresentações em sala de aula, atividades para serem feitas em família, e é finalizado com o encontro entre professores, alunos e familiares. Na primeira fase, é trabalhada a geografia e a história de Alagoas em sala de aula, com material didático específico. “Nas aulas, é transmitida aos alunos a história dos primeiros bairros da capital e a origem do nome Maceió”, explica.

Depois de ter aprendido sobre a origem do Estado e de sua capital, os alunos devem entrevistar seus avós. Na entrevista, os avós relatam memórias da juventude vividas aqui em Alagoas. Em seguida, o colégio os convida a compartilhar essas histórias com toda a turma.

O projeto, no entanto, não acaba com o fim do ano letivo. É dada continuidade ao conteúdo nas turmas de 7o e 8o anos, agora com foco nas belezas naturais de Alagoas e nas questões ambientais. Nesse período escolar, os alunos conhecem reservas naturais e pontos turísticos do Estado. O objetivo pedagógico, ainda de acordo com a coordenadora do Ensino Fundamental do Contato, é estimular os alunos a desenvolverem ações locais de cidadania. “Apesar de não ser um conteúdo complementar, queremos que os alunos conheçam a cidade para se tornarem cidadãos cada vez mais responsáveis”, ressalta Mauricéa.

Seu Irineu também acredita que conhecer o local onde vive pode fazer a diferença. Por isso, resolveu colocar em versos o que vê diariamente durante suas caminhadas pela orla de Maceió. Com estilo literário de trova e cordel, o aposentado reuniu 12 poemas no livreto Belezas de Maceió, que trata sobre as praias e outros pontos turísticos da capital alagoana.

Mesmo depois de aposentado como bancário, ele resolveu continuar em Alagoas, onde criou raízes, dois filhos e quatro netos, que aprendem e se divertem com as histórias do avô. Para contar seus versos e causos para o neto Lucas, seu Irineu até trocou o velho telégrafo pelas novas tecnologias. “Ele me manda poesia até pelo Whatsapp”, revelou Lucas com bom humor, e afirma achar divertido não só o café, mas qualquer hora com o avô.

Texto de Mayara Barros publicado na Revista Contato! Edição 2014

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Irineu Gomes, avô do Lucas Martins

Irineu Gomes, avô do Lucas Martins