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LIV: o lugar das reais emoções

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By on dez 10, 2018 in Geral, Projetos pedagógicos | 0 comments

Laboratório Inteligência de Vida abre espaço para que estudantes aprendam e desenvolvam habilidades socioemocionais

Ao longo dos anos, o Colégio Contato se orgulha de estar na vanguarda da tecnologia aplicada à educação, desde os laboratórios de informática iniciais, oferecendo os instrumentos mais adequados para contribuir com a formação de seus estudantes, até os mais experimentais, como é o caso do Laboratório Inteligência de Vida (LIV). Ele não tem espaço físico delimitado nem procedimentos fixos, como um experimento científico, mas ensina aos alunos a canalizar uma fonte de energia muito forte: suas emoções.

O LIV consiste numa metodologia desenvolvida e aplicada durante as aulas de Filosofia com meninos e meninas do 6º ano, que são orientados, descobrem e desenvolvem habilidades sócio-emocionais em conjunto, como forma de aprender a processar e lidar com sentimentos.

Como bem explica a professora Célia Pereira, de Filosofia, o LIV é uma preparação para as crianças começarem a desenvolver aptidões, transformando o furor das emoções em hábitos emocionais saudáveis. “Às vezes a criança não está preparada para enfrentar o medo, a alegria, repulsa ou aceitação dos outros. Administrar as emoções se dá no dia a dia, na família, na escola, na convivência com os amigos e, até, nas redes sociais. Com o LIV, trabalhamos para que o aluno se torne um adulto propenso a ajudar, colaborar, a sentir a necessidade do outro e ser menos infeliz”, explicou a professora.

As atividades são acompanhadas pela psicóloga da escola, Layla Borges, que aponta que o LIV vem para estimular as habilidades sócio-emocionais e desenvolver o ser humano em todas as suas dimensões.

“Eu assisto às aulas do LIV e uso como uma ferramenta de intervenção quando necessário, mas tudo isso com a autorização dos alunos. Há um ‘círculo de confiança’, um acordo firmado entre eles: o que é discutido ali fica na sala de aula. Se eu quero entrar nesse círculo e participar, tenho que pedir autorização. Às vezes já tivemos momentos do LIV no pátio e no corredor. Varia muito de acordo com o tema ou atividade trabalhada”, comentou Layla.

DIFERENÇAS PERCEPTÍVEIS

Aulas para trabalhar a inteligência emocional não estavam nos itens que Lígia Corado Lima considerou ao escolher a nova escola para o filho Nicolas, de 11 anos, mas ela aprovou a metodologia do Contato.

“Eu não sabia que teria o LIV, descobri na primeira reunião de pais, quando as aulas estavam perto de começar, e achei uma iniciativa muito boa. Sempre esperamos o melhor para nossos filhos e essa parte da educação emocional tem que andar lado a lado no desenvolvimento deles”, relata a mãe.

E que desenvolvimento: Nicolas, que era uma criança um pouco introvertida, começou a ganhar mais confiança e desenvoltura, a ponto de os pais e professores perceberem a mudança. E não foram só eles. “Quando eu descobri que ia ter o LIV, achei que ia ser muito legal, mas quando descobri que a gente ia ter que compartilhar algumas coisas, não pareceu mais tão legal assim. O tempo foi passando e eu fui ganhando confiança. Gosto das atividades, são divertidas e, quando você vê, elas já provocaram uma nova reflexão”, ponderou o garoto.

Vários relatos como esse já chegaram ao conhecimento do diretor pedagógico do Ensino Fundamental, João Tomaz, que vibra com o mesmo entusiasmo de pais e alunos.

“A principal diferença que se percebe nas crianças é o debate de ideias para se comunicar bem, conseguir trabalhar em equipe e ter iniciativas para criar novas soluções, sejam na escola, na cidade ou na família. As aulas acontecem, muitas vezes, fora do ambiente convencional da sala de aula, proporcionando novos significados, permitindo mais harmonia na adaptação dos alunos vindos de outras escolas para ingressar à nova metodologia do Colégio Contato”, afirmou João Tomaz.

AFINAL, O QUE É INTELIGÊNCIA EMOCIONAL?

Considerado o “pai da Inteligência Emocional”, o psicólogo americano Daniel Goleman a define como a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos.

De acordo com Goleman, a Inteligência Emocional é a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos e pode ser categorizada em cinco habilidades: capacidade de conhecer as próprias emoções; capacidade de controlar as emoções; capacidade de automotivar-se; capacidade de reconhecer as emoções nos outros; capacidade de controlar as relações interpessoais.

Uma vez que o ser humano associa todas estas habilidades em prol da sua vida e da melhor convivência entre as pessoas, ele consegue ter uma estrutura emocional mais sólida, aumentar a sua produtividade e, através disso, se destacar das demais pessoas. Tanto no trabalho, em sociedade, como em âmbito pessoal, o cidadão com inteligência emocional bem desenvolvida pode conquistar relações mais prósperas e resultados mais duradouros e positivos.

É esta a proposta do LIV para a vida de diversos alunos do Colégio Contato: contribuir com a identificação das emoções e eliminar comportamentos nocivos. Afinal, a proposta do laboratório é orientar cada estudante para que situações de descontrole emocional não guiem suas vidas. Para isto, equilíbrio e autocontrole são palavras-chave.

Texto da equipe Algo Mais Consultoria e Assessoria publicado na Revista Contato! Edição 2018.

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Redação nota 1000

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By on nov 23, 2018 in Enem, Geral, Vestibular | 0 comments

Maria Eduarda, aluna do Contato desde o oitavo ano, tirou nota mil na redação do Enem e revela como se preparar para o exame

Tirar nota mil na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é um verdadeiro desafio. E quando o aluno é treineiro, o desafio pode ser ainda maior, afinal, alcançar essa nota é para poucos. No Enem 2017, apenas 53 alunos conseguiram, entre as 4,72 milhões de redações corrigidas em todo o Brasil. Uma delas foi Maria Eduarda, aluna do Contato desde o 8º ano do Ensino Fundamental. Ela fez a prova como treineira aos 17 anos, ainda quando cursava o 2º ano. Para atingir o objetivo de tirar a nota máxima na redação do Enem, a estudante praticou muito, escrevendo e pedindo para o professor corrigir as redações.

“Treinei muito. Iniciei a preparação em fevereiro de 2017. Acho que o segredo para melhorar a escrita é praticar e ter quem corrija suas redações. Escrever, ao menos, uma redação por semana. Este, sem dúvidas, é o melhor método. O crucial foi a dedicação à escrita e o meu comprometimento. Saber que aquilo ali não depende de mais ninguém a não ser de você mesmo deve servir como um estímulo à determinação”, destacou.

Quem corrige suas redações, no caso, é o professor Bruno Rodrigues, que acompanha Maria Eduarda nessa caminhada. “Sem dúvidas ele é o meu principal influenciador. Em 2016, ele me acompanhou com os estudos de língua portuguesa, ou seja, me dando a base para a escrita e, no ano passado, me acompanhou também com a redação. Devo-lhe todos os meus agradecimentos”, lembrou.

De acordo com ela, ficar atenta aos principais acontecimentos e se dedicar às matérias de humanas e linguagens são pontos fundamentais, pois o leque de opções de temas abordados no Enem é vasto. Ano passado, por exemplo, o tema foi ‘Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil’ e Maria Eduarda tinha uma base para escrever sobre o assunto.

TIREI MIL. E AGORA?

Desde quando soube o resultado, naquele que, segundo ela, foi o dia mais feliz de sua vida, Maria Eduarda diz que tenta achar algum adjetivo que possa descrever a sensação de ter tirado a nota máxima como treineira, mas ainda não encontrou.

“Sempre tento achar um adjetivo que possa descrever. É uma sensação de dever cumprido e um sentimento de que eu posso ser boa em alguma coisa, sim. Parece ter sido um sonho do qual ainda não acordei”, afirmou Maria Eduarda.

Depois de ter tirado mil como treineira, a estudante continua se prepararando para fazer a prova do Enem, desta vez, para valer. Ela estuda todos os dias, os três horários, incluindo os finais de semana. Seu sonho é ingressar em Direito ou História na Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Maria Eduarda falou um pouco de suas expectativas em relação à prova e seu futuro na universidade.

“Acho que será uma prova mais conteudista, mais densa. Porém, isso é vantajoso para o aluno que realmente estuda. Espero que todo o esforço seja recompensado. Escuto muita gente falar que é difícil e que não vou conseguir (fazer os dois cursos), porém vem um frio na barriga só de pensar em entrar no campus da Ufal e este mesmo frio bate ao me imaginar em sala de aula”, projetou.

FRUTOS COLHIDOS

Além do próprio conhecimento em redação e outras disciplinas, Maria Eduarda tem colhido outros bons frutos e compartilhado com os seus colegas. A jovem tem um perfil no Instagram, no qual dá dicas sobre redação no Enem, tenta motivar seus seguidores e mostra ainda um pouco de sua rotina como vestibulanda.

Orgulhosa de sua neta, Rosane Alves celebra as primeiras conquistas da estudante. “Esses resultados deixam a gente sem palavras. Estou muito orgulhosa pelo que ela já conquistou. Ela já vem se preparando para o Enem desde 2016, mas a sua trajetória na vida estudantil sempre foi construída por boas notas. Duda sempre gostou muito de ler, escrever e estudar. Sem pressão. Essa vontade própria é natural. Me sinto muito orgulhosa com sua luta. Espero que ela consiga realizar os sonhos”, concluiu, emocionada, a avó de Maria Eduarda.

Texto da equipe Algo Mais Consultoria e Assessoria publicado na Revista Contato! Edição 2018.

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Superação na vida e nos esportes

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By on out 14, 2018 in Esportes, Geral | 0 comments

Rerold Leandro, aluno do 6º ano, utiliza o esporte para superar barreiras e ter mais saúde e autonomia

O esporte e a educação são algumas das principais matérias-primas utilizadas para a construção de histórias de superação. E a vida de Rerold Leandro, aluno do 6° ano do Contato, é a prova disso. Aos 12 anos de idade, com paralisia cerebral, ele iniciou rotinas regradas, como a de um atleta. O destino já apresentava sinais de que o esporte faria parte de sua vida e seria motivação para o seu desenvolvimento.

Rerold passou a andar de cadeira de rodas, mas isso não o impediu de iniciar práticas no atletismo. Foi na Associação Pestalozzi de Maceió que conheceu o esporte, mais precisamente as modalidades Arremesso de Peso e Lançamento de Pelota. Com os treinos e a prática de musculação, incentivados inicialmente pela profissional de educação física Camila Campos, o garoto já participou de competições, como os Jogos Paralímpicos de Alagoas e o Jogos Estudantis de Alagoas (JEAL), e se prepara para as Paralimpíadas Escolares, que será realizada em novembro, em São Paulo.

O pequeno atleta compartilha um pouco do sentimento ao viver no mundo do esporte. “Tem sido uma experiência muito boa. Gosto de cada etapa, do treino, da musculação. Sem contar as aulas de educação física na escola. Faço tudo isso porque não gosto de ficar parado, gosto de movimento, de praticar esportes para ter mais saúde. Não viveria sem o esporte. O Atletismo já faz parte da minha vida”, afirmou.

Rerold também gosta de ver esportes na TV, principalmente basquete e futebol. Torcedor da Seleção Brasileira e do Barcelona, da Espanha, o jovem falou sobre inspirações e esportistas que mais admira, entre eles o Edjamerson de Melo, o Eddy Monstro, também da equipe de atletismo paralimpíco da Pestalozzi, o jogador argentino Lionel Messi. “Gosto muito do Messi. Me inspiro nele porque, assim como eu, também é baixinho e superou muitos obstáculos para chegar onde chegou”, revelou.

Outra referência citada por Rerold foi o treinador da Pestalozzi de Maceió, Josias Lino, atleta dos 400 e 200 metros rasos que o acompanha na rotina de treinos no quartel. O treinador enfatizou as principais características do garoto. “Ele se destaca pelo carisma contagiante e força de vontade. As vezes, fica emburrado, mas sempre motivado, o que nos surpreende. O esporte faz com que ele ganhe mais autonomia e enxergue um novo mundo de possibilidades”, pontuou.

DESEMPENHO NA SALA DE AULA, NA VIDA E NO FUTURO

No colégio, Rerold também projeta o futuro. Mesmo ainda muito novo e cursando o 6º ano, o menino já pensou que cursar Direito pode ser uma alternativa, mas, no momento, seus planos passam mesmo é pelo atletismo. Rerold Leandro ainda deixou um recado para os jovens que também têm paralisia e sonham em brilhar no esporte.

“Meu maior sonho, hoje, é chegar a um nível em que eu possa disputar as paralimpíadas e representar Alagoas lá fora. O Atletismo, para mim, é uma forma de diversão. Por meio dele, me preparo para a vida e fico pronto para tudo que possa acontecer no futuro. Digo aos outros que foquem nos seus sonhos, não importa o que aconteça e o que as pessoas falam. O importante é seguir o coração e a sua mente”, concluiu Rerold.

O seu professor, Josias Lino, acredita que o futuro do garoto como atleta é promissor. “Enxergo nele um grande potencial. Ele é muito jovem, tem muitas coisas para aprimorar, mas com perseverança e força de vontade pode conquistar muito num futuro próximo. O impossível só é impossível até que alguém chegue e prove que é possível”, finalizou.

Texto da equipe Algo Mais Consultoria e Assessoria publicado na Revista Contato! Edição 2018.

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Entre a quadra e os livros

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By on set 24, 2018 in Esportes, Geral | 0 comments

Alunos-atletas falam sobre o desafio de manter a alta performance na sala de aula e no esporte

Super-heróis à parte, mas a máxima: “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades” se aplica com muita propriedade aos alunos-atletas do Contato. Eles conseguem conciliar treinos e competições, conquistam grandes resultados nas quadras, ao mesmo tempo em que não deixam a bola cair em sala de aula. Destacam-se nos esportes e nas notas. Só que nada disso é superpoder – pelo contrário, é resultado de muita disciplina, dedicação e definição de prioridades.

Bárbara Urquiza, aluna do 2º ano Poliedro e atleta de ginástica rítmica, estuda pela manhã e treina cinco horas por dia (das 15h às 20h), de segunda a sábado. Para conquistar medalhas e o título de Aluna Destaque diversas vezes, ela lança mão de algumas estratégias, como levar os livros para a quadra e estudar enquanto espera a bateria diária de exercícios.

“Como passo boa parte do meu dia treinando, em todo o meu tempo livre tento me dedicar aos estudos e não acumular assuntos! Saio todos os dias de 13h30 para o treino, que começa às 15h e, nesse tempo, estudo. Só chego em casa às 20h30 e estudo até às 23h”, revelou a garota, do alto da responsabilidade de seus 15 anos.

Disciplina e persistência similares podem ser observadas em outros jovens atletas, que se dedicam simultaneamente ao conteúdo escolar e à prática esportiva. Afinal, dentro de quadra é preciso estar concentrado, acertar a jogada, trabalhar em equipe e, se preciso, correr atrás do resultado.

“O hábito desenvolvido nos esportes faz o aluno entender a importância de treinar, errar, tentar e fazer de novo, até acertar, tanto no que refere às capacidades físicas quanto cognitivas”, apontou Gabriela Barbosa, coordenadora de Esportes do Colégio Contato.

ATLETAS E VESTIBULANDOS

Mesmo diante de tantos benefícios comprovados, alguns pais temem que o esporte ocupe mais espaço que os Bárbara concilia livros e quadras com muito êxito estudos na rotina dos filhos. Por isso, o Colégio Contato acompanha seus alunos-atletas de forma especial, incluindo flexibilidade de horários, para assegurar que a vida acadêmica dos jovens não sofra interferências, tranquilizando os pais.

“Acompanhamos para que não haja choques entre as atividades esportivas e as de estudo, acomodando horários de aulas, provas, jogos, treinos e até aulas extras”, assegurou Ernesto Stadtler, diretor pedagógico do Ensino Médio.

Ao longo de anos como educador, Ernesto presenciou os benefícios do esporte em diferentes gerações de alunosatletas: “sem sombra de dúvidas, a prática esportiva capacita os alunos a serem vencedores, faz com que não desistam dos sonhos e os torna profissionais resilientes, capazes de incorporar respeito e disciplina aos ambientes de trabalho”, completou.

De fato, os próprios jovens sabem reconhecer seus objetivos e definir qual a melhor estratégia para alcançá-los. Assim como no esporte, há o momento de atacar e o de segurar o jogo para administrar o resultado. É por isso que os atletas César Lira e Lucas Lima, ambos de 17 anos e alunos do 3º ano, resolveram “pegar leve” com o handebol em 2018, tendo em vista o grande desafio do Enem este ano.

“Até o ano passado, treinávamos de duas a três vezes por semana. Este ano, porém, apenas uma. Parei em virtude do Enem e também de uma fratura no dedo da mão. Meu objetivo é entrar em uma faculdade pública de Medicina. Este ano procurei apoio para definir um horário de estudos, pois tento me empenhar ao máximo no que faço”, relatou César.

Lucas concordou com o amigo: a prioridade é estudar para o vestibular, então, o tempo em quadra diminuiu um pouco, embora a vivência de atleta seja para sempre. “Aprendi muito com o esporte na minha vida. Aprendi que as coisas não vão acontecer do nada ou na hora que você quer. Nem sempre pode ser seu dia, mas se houver esforço e dedicação você pode fazer de qualquer dia o seu. O que levo para minha rotina é que não se deve desistir nunca e, se você persistir, vai alcançar tudo o que quer”, incentivou.

A maturidade e a motivação desses jovens atletas já não causam surpresa aos treinadores e professores. “Percebemos que o aluno que lida com questões relativas à perda, ganho, à frustração diante da derrota e ao mérito da vitória tem o privilégio de entender, por meio do esporte, que há situações na vida que dão certo e outras que servirão de aprendizado”, reforçou a coordenadora Gabriela.

Texto da equipe Algo Mais Consultoria e Assessoria publicado na Revista Contato! Edição 2018.

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O teatro e a escola

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By on set 7, 2018 in Geral, Projetos pedagógicos | 0 comments

Colégio Contato incentiva alunos para cultura com aulas de teatro e abre portas para o conhecimento por meio da atividade

O teatro, como uma atividade potencialmente produtiva no ambiente escolar, tem a capacidade de promover habilidades essenciais para o desenvolvimento do aluno. O contato com a linguagem artística ajuda as crianças e os adolescentes a perderem a timidez, a desenvolverem e priorizarem a noção do trabalho em grupo, a obterem bons resultados em situações nas quais é necessário o improviso, além de ampliar interesses de diversos gêneros.

A prática educativa se dá por meio do desenvolvimento de habilidades de comunicação, de conduta e também proporciona a expansão do olhar para a compreensão de si e do que acontece no mundo ao seu redor.

Aluno do 2º ano do Ensino Médio, Gabriel Alves sempre gostou de cinema e sentiu vontade de saber como era o teatro. Ele é a prova de que a encenação desenvolve as características supracitadas. “As atividades teatrais das quais participo no colégio têm me ajudado a vencer a timidez e aprimorado bastante o meu pensamento crítico. O teatro, para mim, é uma atividade educativa e ensina uma nova forma de comunicação”, afirma Gabriel.

INCENTIVO À ARTE

O teatro pode colaborar para que crianças e adolescentes tenham oportunidades de atuar efetivamente no mundo, opinando, criticando e sugerindo. Além disso, permite ajudar o aluno a desenvolver aspectos como criatividade e vocabulário. Sabendo da importância da prática no ambiente escolar, Naeliton Santos, professor de artes cênicas do Colégio Contato, frisa que fazer teatro na escola não é apenas levar para o palco os personagens e a trama do livro lido pela turma no encerramento do semestre.

“Trabalhar com teatro exige conhecimento técnico. Por isso, para desenvolver algo que introduza crianças e jovens nessa linguagem, faço questão de trabalhar em parceria com os professores das diversas disciplinas que se associam à arte. Aqui, nós temos essa compreensão e apoio dos docentes, o que permite um resultado digno de palco”, destacou o professor.

Ainda de acordo com Naeliton Santos, o teatro proporciona grandes experiências para os alunos e, até mesmo, para os professores. Em parceria com o professor de literatura Beto Brito, foi criado o Projeto Esquete Literário, que conta com a participação dos alunos do Ensino Médio. Os ensaios são realizados sempre aos sábados, das 9h às 11h, no próprio colégio. Além do projeto, existem também aulas e oficinas para os alunos do Ensino Fundamental II, com ensaios sempre nas segundas-feiras, das 12h às 12h45.

“A nossa proposta é fazer com que os conteúdos das disciplinas sejam complementares, visto que em uma encenação se pode transmitir conhecimentos culturais, históricos, científicos e morais. Além disso, queremos que os alunos se envolvam com a trama, com os personagens e se divirtam ao representar seu papel artístico”, concluiu o professor.

Texto da equipe Algo Mais Consultoria e Assessoria publicado na Revista Contato! Edição 2018.

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