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Era digital: em meio a aplicativos e livros

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By on ago 31, 2018 in Geral | 0 comments

Variando entre organização de tempo, mente e conteúdo, o uso do método correto pode acelerar o processo de aprendizagem

A dificuldade em concentrar-se nos livros atinge muitos estudantes que não conseguem manter um planejamento de estudos por pura distração, principalmente nesta era digital. Por isso, para se concentrar é necessário ajustar padrões de estudo, como: procurar um lugar silencioso, experimentar uma nova técnica ou, simplesmente, desenvolver um plano de estudos eficaz que permita um descanso sempre que necessário.

De acordo com a psicóloga Laís Villas Boas, para que os alunos consigam manter o foco nos estudos, mesmo com as distrações que aparecem, é preciso delimitar um tempo de estudo diário que seja adaptado ao aprendiz. “Antes de qualquer coisa, o principal é encontrar uma forma de estudo que seja proveitosa ao estudante. Para isso, é preciso questionar se realmente aquele modo está sendo proveitoso ou não, além de tentar alguns novos métodos. Ter uma vida social rica, diversa e com muitos hábitos que tragam satisfação – que vão além de usar celular – também é muito bom, pois quando o plano diário de estudos terminar, o aluno terá um momento de relaxamento e divertimento”, explicou.

Sabendo da importância do plano de estudos, Vanessa Buarque, mãe do aluno Kaio Augusto Buarque, do 8º ano do Colégio Contato, contou que o garoto tem uma rotina fixa de estudos e que isso ajuda muito em seu desempenho escolar. Ela explicou como funciona esse planejamento.

“Nós (pais) sabemos o quanto um cronograma de estudos é essencial para que os nossos filhos alcancem suas metas durante o ano. O Kaio já foi bastante prejudicado nesse sentido antes de ter seu plano de estudos e, hoje, já é possível observar a diferença no rendimento e a disciplina com sua programação semanal. O planejamento dele baseia-se em estudar três matérias por dia e revisar um dos conteúdos do dia dado em sala de aula. Para conciliar um bom aproveitamento, ele dorme cedo. Isso tem sido muito positivo e, com o apoio dos professores, vemos o quanto ele cresceu como estudante e como pessoa”, revelou a mãe.

Ainda segundo a psicóloga Laís, é importante que os pais ajudem nesse processo dos filhos em conseguir manter o foco nos estudos e montar com eles esse planejamento. “Os pais podem e devem ajudar os seus filhos a encontrar a melhor forma de estudar, ou seja, a que mais funciona para eles. Assim, em uma conversa com os filhos, isso pode ser encontrado por uma rotina de estudo que seja estruturada e adaptada a ele. Seria interessante alimentar os assuntos que os filhos demonstram mais interesse para além das paredes da escola. Por exemplo, se o aluno se interessa por biologia, por que não o ajudar a pesquisar sobre os temas na internet ou fazer passeios na cidade que explorem o conhecimento desejado ou até mesmo assistir filmes? Isso já muda o pensamento que estudar é uma obrigação”, pontuou.

Por fim, é importante perceber qual o método de estudo que faz com que o aluno aprenda mais. Algumas pessoas preferem estudar por horas, já outras precisam parar a cada 20 minutos. Umas preferem ensinar o que aprenderam, outros preferem fazer questões. Por isso, perceber como se gosta de estudar e como aprendemos mais pode ajudar a otimizar o tempo.

Texto da equipe Algo Mais Consultoria e Assessoria publicado na Revista Contato! Edição 2018.

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Mostra Cultural Contato

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By on ago 13, 2018 in Geral, Projetos pedagógicos | 0 comments

Projeto estimula o gosto pela pesquisa, desenvolve raciocínio lógico, criatividade e comunicação oral

Faz parte da proposta pedagógica do Colégio Contato o estímulo à pesquisa, à curiosidade e à iniciativa em descobrir novas possibilidades de conhecimento. Muitas atividades são desenvolvidas para formar o estudante de maneira integral, como é o caso da Mostra Cultural, projeto que reúne diversos componentes curriculares elaborados pelos mediadores e aprendizes.

A Mostra Cultural é realizada pelos estudantes dos 6°, 7° e 8º anos do Ensino Fundamental II e aberta à comunidade escolar. Pais, alunos de outras séries e colaboradores da escola podem visitar. Além do gosto pela pesquisa, o projeto ainda busca desenvolver no aluno o raciocínio lógico, a criatividade e a comunicação oral.

Amparada por pesquisas, estudos e muita criatividade, a Mostra envolve todos os conteúdos de forma interdisciplinar. Para Mauricéa Nascimento, coordenadora dos projetos pedagógicos do ensino fundamental, o projeto visa expor diversos componentes curriculares, ou seja, várias disciplinas de forma integrada, como, por exemplo, Matemática, Inglês, Espanhol, Ciências, História, Geografia, Filosofia, Robótica, Dança, Música, Canto e Artes Plásticas.

“Todos os projetos da Mostra Cultural oportunizam aos alunos colocarem o conhecimento em prática e, aos professores, interagirem em busca de mais conhecimento adquirido. Além disso, fazem com que os estudantes aprendam a trabalhar em equipe”, pontuou a coordenadora.

FEIRA DE CIÊNCIAS

Um dos alunos envolvidos na Mostra Cultural de 2018 foi Samuel Jeferson, do 8º ano, da Unidade Jatiúca. Ele apresentou na Feira de Ciências, que está dentro da Mostra Cultural, o tema ‘Doenças Neurológicas – Epilepsia’. O estudante revelou que foi muito bom aprender de forma interdisciplinar.

“O projeto contribuiu bastante para o aprendizado do meu grupo e o nosso tema foi muito significativo, pois tratou de uma doença neurológica. Nós apresentamos o que é a epilepsia, o que deve ser feito para prevenir a doença, quais são as causas e outras informações. Além disso, fizemos uma apresentação com óculos de realidade virtual. Foi uma nova forma de aprender, uma experiência incrível”, contou o estudante.

De acordo com Maria Conceição, mãe do Samuel, o envolvimento do filho foi excelente. “Ele ficou muito motivado em participar e aprendeu bastante sobre o tema, pois se viu na situação de repassar ao público todo o conhecimento aprendido junto com seus colegas de grupo. Fico muito feliz e é muito positivo ver projetos pedagógicos como esse”, conclui.

Texto da equipe Algo Mais Consultoria e Assessoria publicado na Revista Contato! Edição 2018.

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De aluna a gerente do Facebook

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By on jul 26, 2018 in Enem, Geral | 0 comments

Aos 17 anos e concluindo o 3º ano no Colégio Contato, em Maceió, Nathalie era uma boa e disciplinada aluna, mas preferia sentar no fundão da sala, onde remoía na mente se prestaria o vestibular para Física ou Direito. Como muitos adolescentes, acabava se preocupando mais do que devia com opiniões de quem não importava tanto. Tinha uma ideia de aonde queria ir e disposição para renunciar muitas coisas e atingir esses objetivos, só que lado a lado havia também dúvidas, inquietações e inseguranças. “Em resumo, eu não era muito diferente de ninguém dessa idade”, conta a jovem advogada, hoje aos 29 anos, e nada mais, nada menos que gerente da área de Políticas Públicas e Privacidade da rede social Facebook.

A garota que saiu de Maceió para o curso de Direito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) conquistou mais que o emprego em uma das maiores empresas do mundo, o qual lhe permite realizar o sonho que a movia desde os tempos do colégio. “O mais engraçado de tudo é que, de repente, meu trabalho tem tudo a ver com aquela minha antiga e persistente divisão de interesses entre exatas e humanas e com a vontade de mudar algumas coisas por meio do diálogo com pessoas de todo o mundo”, relembra Nathalie.

Só que as coisas não aconteceram tão ‘de repente’ assim. Ao terminar a faculdade, o primeiro emprego de Nathalie foi em uma ONG de Direitos Humanos. Aos poucos, foi tomando gosto pela pesquisa em Direito Privado e Internacional e começou a trabalhar na área consultiva de um grande escritório de advocacia.

Foi aí que seu antigo líder informou sobre uma vaga que tinha relação com seu perfil e a encorajou a participar da seleção para o Facebook. “Destaco esse ponto para enfatizar como, ao longo de toda a nossa vida profissional, mas especialmente no começo dela, é importante que estejamos cercados de gente boa no que faz e no que é, que muitas vezes enxergam em nós um talento e uma possibilidade que poderíamos não ter percebido sozinhos”, enfatizou.

O processo seletivo incluiu entrevistas com várias pessoas de diferentes áreas de atuação e de diferentes países. Nathalie não hesitou e, mais uma vez, foi aprovada.

“Entrei na empresa em setembro de 2014, quando a equipe de Políticas Públicas do Facebook na América Latina tinha apenas uma pessoa e o Marco Civil da Internet tinha acabado de ser aprovado aqui no Brasil. Sou muito otimista e sempre me empenhei nas causas em que acredito, mas a minha versão de 17 anos nunca imaginou que, hoje, eu trabalharia numa empresa de tecnologia cuja missão é dar às pessoas o poder de construir comunidades e aproximar o mundo”, comemorou.

DO ENSINO MÉDIO PARA A VIDA

Suas atribuições, atualmente, na empresa de Mark Zuckerberg, incluem muita colaboração com equipes internas de diferentes países e funções, “para ajudar a construir funcionalidades digitais capazes de combinar um alto grau de inovação com um alto grau de proteção à privacidade das pessoas”, explica ela.

Como gerente da área de Políticas Públicas e Privacidade, também precisa manter um diálogo constante com a sociedade civil e formuladores de políticas públicas brasileiros acerca das diferentes tecnologias desenvolvidas pelo Facebook. Parece trabalhoso? É tudo o que Nathalie Gazzaneo queria para ajudar a transformar o mundo. Ela sabia como alcançaria isso quando era adolescente? Não exatamente.

“Eu quis contar tudo isso dessa forma para dizer que não há problema se alguém que está no Ensino Médio ainda não sabe por onde seguir – é a soma de todas essas dúvidas junto à capacidade de decidir que vão te levar a se conhecer melhor e a apreciar a grande jornada de autoconhecimento e busca de propósito que é a vida”, incentiva a ex-aluna Contato.

Fazer escolhas, planos e se manter firme nessas decisões são parte fundamental do ponto de mutação que é o Ensino Médio, reforça Nathalie. Por isso, e a partir da sua experiência, ela deixa três dicas que podem ser aproveitadas por quem já está preocupado com a vida além dos portões da escola:

1) Não tenha vergonha de ser nerd – num mundo em que somos encorajados a ser os mais bonitos, a estar entre os mais populares, os que têm mais, os que aparecem mais e por aí vai, estar entre os nerds e se orgulhar disso é uma forma de protesto e é parte da construção de uma nova cultura em que se destacam aqueles que se importam com ser mais, que se importam com os outros, fascinados pela aprendizagem e compartilhamento de conhecimento.

2) Não ligue (mesmo!) para os que tentarem diminuir o que você é – em alguns anos, você nem se lembrará das pessoas que, por acaso, tenham feito isso. Seus amigos de verdade sabem apreciar a sua essência e ajudam a evoluir a partir dela. Há poucas coisas mais instigantes na vida do que estar rodeado de gente inteligente, sonhadora e realizadora.

3) Ser nerd vai muito além de passar no vestibular – não se trata apenas de mostrar, numa prova, uma pequena parte de todas as diferentes facetas do conhecimento que o mundo tem a nos oferecer, mas cultivar a habilidade e o prazer de aprender sempre e em diferentes contextos, liderar diante das dificuldades com resiliência e esperança e saber que a vida nem sempre é como a gente quer, mas que há uma grande oportunidade de aprender com a forma como ela se apresenta.

Texto da equipe Algo Mais Consultoria e Assessoria publicado na Revista Contato! Edição 2018.

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Nathalie Gazzaneo conta como aquela garota que queria mudar o mundo conseguiu o emprego que coloca seu sonho em prática

Nathalie Gazzaneo conta como aquela garota que queria mudar o mundo conseguiu o emprego que coloca seu sonho em prática

Aprovação

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By on abr 18, 2018 in Enem, Geral, Memórias, Vestibular | 0 comments

Confira a rotina de estudos da aluna aprovada em três vestibulares de Medicina

Foi durante uma aula de biologia do Colégio Contato, na qual se ensinava sobre os neurônios e nervos integrantes do sistema nervoso, que Maria Carolina Viana Brito se encantou pela complexidade do corpo humano e pensou: “É isso que eu quero para o resto da vida!”.

Daquele momento em diante, a obstinação e o foco estiveram sempre presentes em sua rotina de estudos e, em 2017, foi aprovada em três universidades públicas para cursar Medicina, o sonho de muitos estudantes. Na hora da decisão entre Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL) e Universidade de Pernambuco (UPE), Maria Carolina não teve dúvidas. “Desde o início eu queria passar na UFAL”, contou.

Para conseguir a aprovação tão desejada, sua rotina de estudos começou a ser mais bem planejada a partir do 2º ano, porém sem mudanças drásticas de comportamento. “Me mantive determinada, mas não exagerei. Acompanhava com atenção todas as aulas, fazia exercícios e resolvia questões todos os dias. Essa constância fez diferença”, revelou.

É justamente no 2º ano que os alunos do Contato começam a participar de atividades de orientação vocacional, que consistem em vários encontros durante um mês e meio, nas quais são trabalhados conhecimento sobre as profissões, mercado de trabalho, autoconhecimento e planejamento para o futuro. O suporte é oferecido a todos os estudantes pela psicóloga Samyra Rebêlo, especialista em psicopedagogia clínica institucional.

“Esse apoio permite que o aluno estabeleça um equilíbrio, invista nos estudos com a vida organizada. Especialmente para os alunos que estão ansiosos, indecisos e enfrentam conflitos e pressões em casa, a orientação traz benefícios enormes, traz alívio, eles passam a focar nos seus objetivos”, afirmou Samyra.

Para Maria Carolina, foi importante não comparar-se com os colegas o tempo inteiro. “Em simulados e outras provas eu evitava falar minha nota, pois acho que não é legal ficar se comparando sempre, gera uma cobrança muito prejudicial”, opinou.

Em contrapartida, ações como o Aluno Destaque, que divulgam os alunos com melhor desempenho, recebem elogios da mais nova fera de Medicina. “Estes eventos pontuais incentivam os alunos a se dedicarem mais, geram uma competição saudável”, destacou.

PREPARAÇÃO

A partir do 3º ano, Carolina conta que estabeleceu um plano de estudos mais intenso na rotina, dedicando-se quatro horas por dia, além do colégio, para a preparação do vestibular. Manteve-se focada nos seus resultados individuais, suas pequenas conquistas, e fez bom uso dos materiais disponibilizados pelo Contato, incluindo o conteúdo didático do Sistema Poliedro.

“Na fase final, o 3º ano, minha dica é responder questões, assim você aprende não apenas o conteúdo, mas também se prepara para fazer a gestão do tempo na hora da provas. Não se desespere, vá testando sua agilidade, sua concentração, o tempo necessário para escrever e passar a limpo a redação, com calma. Tudo isso é importante na hora da prova”, ensinou.

De acordo com a psicóloga Samyra, quando o aluno não possui um plano equilibrado, personalizado para o seu perfil de estudos, pode acontecer esgotamento físico e ansiedade em excesso. Para evitar situações como estas, ela informa que é preciso buscar ajuda. “Estou à disposição dos alunos para auxiliá-los nesta preparação, seja replanejando o cronograma de estudo ou ajudando a lidar com a pressão. Somente se a demanda perpassar a barreira do colégio, recomendamos um suporte emocional específico”, explicou.

Carolina garante que ter aproveitado os momentos de revisão e tirado todas as dúvidas com os professores de plantão lhe proporcionou mais confiança e tranquilidade. “Mantive a constância no meu dia a dia e as festas perdidas durante o 3º ano não são motivo de arrependimentos. Praticamente só fui nos aniversários de pessoas da família”, diverte-se relembrando o último ano. “Mas valeu a pena!”, completou.

Maria Carolina evitou comparações de notas durante a preparação para o vestibular

Maria Carolina evitou comparações de
notas durante a preparação para o vestibular

Texto da equipe Em Contexto Comunicação publicado na Revista Contato! Edição 2017.

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Soltando a voz

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By on abr 5, 2018 in Geral, Música | 0 comments

Aos dois anos de idade, quando ainda aprendia a falar as primeiras palavras, seu cd favorito não estava na seção infantil: era o da Céline Dion. Sua mãe escutava no carro e ela aprendeu a gostar daquela voz cheia de emoção. Aos sete, pediu de Natal um violão. Quando completou onze anos, eram os Beatles que estampavam os pôsteres na parede do quarto e enfeitavam o bolo temático de aniversário.

A paixão pela música faz parte da vida da estudante Marília Calheiros, aluna do 8º ano da unidade Contato Farol, desde muito cedo. Mas foi depois de algumas aulas particulares em casa, participações em ensaios musicais e com a entrada no coral do colégio, que começou a se tornar um hobby com benefícios além dos esperados.

“O nosso coral está inserido nos objetivos pedagógicos da escola, sendo um elemento de motivação, integração e socialização, como também um contribuidor para o aperfeiçoamento das habilidades vocais dos alunos”, destacou o tenor Daniel Lima, professor de canto e regente do Coral do Colégio Contato em Maceió desde 2015.

Marília concorda. “Antes eu era supertímida e sei que melhorei muito neste aspecto, principalmente porque precisamos estar prontos para subir no palco, encarar o público. Além disso, nas aulas aprendemos a controlar a voz, sem forçar, há toda uma preparação. Nosso professor trabalha técnica, respiração, sobreposição de voz, segunda voz, é superinteressante!”, contou animada.

Provavelmente muitos já ouviram falar em termos como soprano, contralto, tenor e baixo. São classificações das vozes na composição de um coral. Mas estas não são as únicas possibilidades classificatórias, há uma grande diversidade e, entre elas, as mais comuns no Brasil são as vozes agudas feminina (soprano) e a masculina (tenor).

Por enquanto, no coral do colégio imperam as vozes femininas. “Hoje só temos meninas na turma. Seria legal ter meninos também, pois eles geralmente possuem um tom mais grave, aí poderíamos fazer duetos, teríamos um leque maior de opções musicais. Todos são bemvindos”, convida Marília.

SENSIBILIDADE

Nas aulas de canto, que acontecem duas vezes por semana, os estudantes desenvolvem um ouvido musical. “Geralmente, ao escutar uma música, escutamos o conjunto de sons. Depois das aulas, passamos a identificar vários elementos isolados, as vozes, os instrumentos. O ouvido fica bem mais apurado, o que me ajuda a ser mais concentrada também”, afirmou Marília.

A percepção faz sentido, já que a música é reconhecida por muitos pesquisadores como uma modalidade que desenvolve a mente humana, promove equilíbrio, bem-estar, facilitando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio. “Sem dúvida, o canto coral também estimula a criatividade, melhora a autoestima e o trabalho em equipe, por se tratar de um canto coletivo”, acrescenta Daniel.

De acordo com o professor, a evolução dos estudantes é perceptível e um dos fatores mais importantes neste contexto tem a ver com a superação. “É muito gratificante vê-los evoluindo não só no aspecto musical, como também no aspecto social, trazendo integração para o grupo, confiança individual e coletiva nas apresentações. Alunos que talvez jamais se imaginassem subindo em um palco para cantar têm a oportunidade de descobrir dentro do próprio ambiente escolar seus talentos”, concluiu.

Texto da equipe Em Contexto Comunicação publicado na Revista Contato! Edição 2017.

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