Projetos pedagógicos

Esporte e solidariedade

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By on nov 11, 2019 in Esportes, Geral, Projetos pedagógicos | 0 comments

Ações sociais durante os jogos internos mobilizam alunos e ensinam o valor da empatia

O dicionário define solidariedade como um sentimento de identificação com os problemas dos outros, o que leva as pessoas a se ajudarem mutuamente. Há alguns anos, o Contato Maceió decidiu iniciar um projeto para incentivar os alunos a fazerem parte desse movimento. Unindo esportes e ações sociais voluntárias, eles passaram a aprender e propagar valores importantes para a formação do ser humano, como a empatia, por exemplo.

Durante a realização dos jogos internos, além de participar das atividades esportivas em si, para vencer as competições os estudantes também tiveram que cumprir algumas metas. Entre elas, arrecadar alimentos e organizar uma ação solidária com impacto coletivo. Cada uma dessas etapas valia pontos para determinar quais seriam as turmas vencedoras. “Assim conseguimos estimular a criação artística e também exercitamos a responsabilidade social”, revelou Beto Brito, professor de literatura e coordenador de eventos.

Faz parte da tradição da escola atrelar aos jogos internos atividades de cunho social, que acontecem desde 2007, mas havia a necessidade de envolver mais os alunos. “Eles já arrecadavam alimentos a fim de efetuar doações para diferentes instituições. Sempre foram convidados a acompanhar essas doações, mas a adesão nunca foi muito grande. Por isso resolvemos propor algo diferente neste ano, incentivando a prática de ações sociais junto a grupos que eles mesmos escolheram, causando um impacto na comunidade. Além de ampliar os públicos, passamos uma mensagem humanitária aos alunos”, destacou a professora de português Daris Rocha.

SUCESSO DE ARRECADAÇÃO

A nova estratégia surtiu efeito e os alunos Contato fizeram bonito! Nos jogos internos deste ano foram realizadas 25 ações de solidariedade, que arrecadaram um total de 2583 peças de roupas em bom estado e mais de 6,7 toneladas de alimentos.

Cada turma escolheu uma instituição, um espaço, uma ação a ser executada. Alguns grupos escolheram lares de adoção de crianças, outros se deslocaram até comunidades carentes, alguns foram recolher lixo na praia, outros foram até instituições que abrigam animais abandonados. Pais e professores também se engajaram nas ações. A depender do local visitado, os alunos escolhiam as atividades a serem realizadas: cuidaram dos animais, brincaram com crianças carentes, recolheram lixo na orla, fizeram campanhas nas ruas em prol da segurança no trânsito, entre outras atividades.

“Foi um dos momentos mais bonitos que vivi aqui na escola. O esporte, por si só, já é agregador: une pessoas, envolve as famílias, ajuda os alunos a desenvolverem noções relacionadas à convivência em grupo e ao respeito ao outro. Associar o esporte às ações sociais, sem dúvida, potencializa todas essas questões. Assisti alunos empenhados, pais envolvidos, comentários posteriores em sala de aula sobre como foi importante conhecer outra realidade, ajudar, abraçar, acolher”, contou Daris, que leciona no Contato há dez anos.

CHORO E DIVERSÃO

Foi a primeira vez que a aluna do 7º ano, Marcela Ikeda, teve um contato tão próximo com a realidade de crianças carentes. Sua turma elegeu um projeto no bairro Vergel do Lago para desenvolver a ação social, que incluiu lanches, brincadeiras, presentes, sorteios, música e dança. “Foi um choque para mim. Encontramos uma situação totalmente nova. As criancinhas eram muito carentes mesmo, algumas tinham a higiene bastante precária e vários machucados na pele”, descreveu.

Um momento marcante para Marcela aconteceu quando uma das meninas acolhidas revelou seus sonhos. “Era seu aniversário de sete anos e, por isso, fizemos uma festinha com parabéns durante aquela manhã. Ela adorou, ficou super alegre e nos contou que tinha três sonhos na vida: ser modelo, ter uma bicicleta e poder estudar”.

Também foi difícil para Maria de Lourdes de Melo, aluna do 7º ano, segurar a emoção. Ela já participa de atividades solidárias promovidas pela igreja da qual faz parte semanalmente e achou a experiência com os colegas de turma um grande aprendizado. “A sensação de ajudar alguém é muito boa. Chorei e me emocionei, estava ao mesmo tempo triste e feliz, porque percebemos que temos tanto, enquanto outras crianças têm tão pouco. Coisas pequenas para nós podem ser importantes para outros. Aprendemos a dar mais valor às nossas oportunidades”, refletiu.

ENVOLVIMENTO

A iniciativa do colégio permitiu que, além dos conteúdos escolares, os alunos tivessem a oportunidade de aprender com a diversidade, implicando-se no acolhimento do outro, reafirmando o respeito por todos, seja na periferia, na praia, no trânsito ou no cuidado aos animais. “Foi bonito vê-los interagindo com pessoas de realidades tão diferentes, sem amarras, sem preconceitos, de coração aberto. Os pais também se envolveram, alguns, inclusive, se comprometeram a voltar aos locais visitados em momentos posteriores, dando continuidade às ações realizadas. O resultado foi muito gratificante!”, salientou Daris. “Eles vivem muito distantes da realidade de quem eles ajudaram. Sempre registramos em vídeo e o impacto é visível”, acrescentou Beto.

Para a aluna do 7º ano, Larissa Melo, o ‘empurrão” da escola para que eles desenvolvessem as ações foi fundamental. “Me senti lisonjeada e feliz porque ajudamos quem precisava e as crianças se divertiram muito. O colégio vem cada vez mais ensinando valores essenciais para a nossa vida. Pudemos conhecer novas perspectivas e nossa turma ficou mais unida por causa da organização. Fizemos tudo juntos. Foi uma experiência maravilhosa, tanto para eles como para nós”, refletiu.

Expedições Pedagógicas

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By on jun 3, 2019 in Projetos pedagógicos | 0 comments

Estudantes visitam cidades que foram palco de eventos históricos

Às margens do Rio São Francisco, com as solas dos tênis levemente molhadas, eles puderam apreciar o horizonte e compreender um pouco a grandeza do Velho Chico. Olhando nos olhos dos ribeirinhos e escutando seus relatos com atenção, conseguiram entender o que pensam e sentem os primeiros afetados pelas mudanças ambientais. Vivenciar a história e a cultura do Brasil é um dos objetivos do projeto Expedições Pedagógicas, iniciativa do Contato Maceió que leva estudantes para importantes cidades da região Nordeste.

A ideia é que eles absorvam de forma mais intensa o conhecimento transmitido em sala de aula. Antes de cada expedição, os alunos já estudaram bastante sobre o que irão ver durante a viagem. E a proposta pedagógica abrange todos os detalhes do percurso, desde o caminho na estrada, quando o professor apresenta diferentes vegetações, como a caatinga, até a chegada aos destinos finais.

“Nossa expedições são momentos de sair da teoria e ver na prática”, resume Mauricéa Nascimento, coordenadora dos projetos pedagógicos do Ensino Fundamental. Segundo a educadora, conseguir chamar a atenção dos alunos adolescentes requer muita habilidade. “A função do mediador — o professor — é despertar o prazer pelo conhecimento dentro deles”.

CIRCUITOS

As maiores expedições levam os alunos dos 7ºs anos para as cidades de Recife e Olinda, em Pernambuco, enquanto os alunos do 8ºs anos fazem o circuito Delmiro Gouveia, Piranhas e Paulo Afonso, percorrendo os Estados de Alagoas e Bahia.

Em território alagoano, o principal contexto é a revolução industrial. “Começamos em Delmiro, onde visitamos o museu, e depois seguimos para a usina hidrelétrica de Paulo Afonso. Explico quem foi Delmiro Gouveia, seu viés empreendedor, os impactos ambientais e a importância da construção da usina para os estados fronteiriços. Depois fazemos uma visita à reserva ecológica local e, claro, à noite também preparamos um momento de lazer e festa”, contou o professor de História, Rafael Teixeira, que dá as aulas ao ar livre.

Este circuito segue para a cidade de Piranhas para apresentar o cangaço, o rio São Francisco, a usina de Xingó e contar sobre a visita de Dom Pedro II à cidade. “Conhecemos o museu do cangaço, falamos sobre a arquitetura da cidade, mostramos onde foram expostas as cabeças dos cangaceiros mortos pela polícia alagoana, a beleza e o poder do rio e sua relevância para história do Brasil devido à integração nacional, transposição e seus impactos ambientais”, acrescentou Rafael.

A aluna do 9º ano, Hellen Gabriela Lima, já participou de três expedições e conta que as experiências têm sido marcantes. “Mesmo indo para estudar, acabamos nos divertindo muito e fazendo novas amizades. É bem diferente de uma aula dentro da sala. Às vezes lemos algo e temos dúvidas se aquilo é real, mas estando lá nós conseguimos entender melhor a gravidade dos acontecimentos. Fica marcado na nossa memória.”

Hellen conta que se emocionou ao conversar com um morador de Piranhas. “Estávamos falando sobre a história de Lampião e um senhor começou a contar com muita clareza, o que lembrava da época. Foi comovente. Também pudemos conversar pessoalmente com os ribeirinhos do rio São Francisco, que vivem da pesca e da agricultura, entendemos melhor a realidade deles devido ao fato de o rio estar secando. Vimos que não é especulação, está secando mesmo”.

Já na expedição rumo à capital pernambucana, o contexto são as invasões holandesas e os feitos de Maurício de Nassau. “Visitamos o Instituto Ricardo Brennand, um museu fantástico que conta a história da chegada dos holandeses ao Brasil por meio de objetos e registros transpostos nas telas. Nossos alunos são muito inteligentes e aproveitam todos os recursos que temos disponíveis para aprender”, elogiou Mauricéa.

Giulia Lessa, aluna do 8º ano, adorou a experiência. “Achei muito legal, me diverti bastante e fiz novas amizades! Conseguimos estar em muitos locais históricos das invasões no país e vimos obras, cartas e objetos usados pelos holandeses na época. Chamaram minha atenção as casas antigas, que ainda hoje são muito bem preservadas, principalmente em Olinda”, salientou.

MULTIDISCIPLINAR

A escolha dos lugares a serem visitados é feita com base especialmente no conteúdo didático das disciplinas de história e geografia. Também fazem parte do projeto as matérias de artes, música e teatro.

Dentro da disciplina de música, por exemplo, é feito um levantamento dos ritmos típicos dos lugares visitados, assim os alunos podem escutar e aprendem sobre eles. O frevo do carnaval de Olinda, assim como o xaxado do cangaço entraram na programação.

“Trabalhando com a parte histórica e lúdica, os alunos se apropriam da cultura e demonstram felicidade pelo que conquistaram. Nós ficamos impressionados com essa troca! No futuro, o conhecimento que eles adquirem será fundamental para ligar os fatos do passado e do presente”, concluiu Mauricéa.

Texto da equipe Em Contexto Comunicação publicado na Revista Contato! Edição 2019.

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O aluno como protagonista

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By on mai 7, 2019 in Geral, Projetos pedagógicos | 0 comments

Metodologias ativas estão transformando a maneira de ensinar e aprender

A antiga sala de aula era assim: o professor falava e o aluno escutava. Conhecemos bem esse método de ensino tradicional centrado no professor, no qual o estudante aprende apenas ouvindo, prestando atenção ao que é dito. No entanto, à medida que a sociedade se transforma, as práticas pedagógicas também precisam se atualizar. É neste contexto de modernização do ensino que surgem as metodologias ativas.

Se antes o aluno apenas ouvia e anotava, com os novos métodos ele é encorajado a pensar, sendo protagonista e executor do próprio conhecimento. O estudante é envolvido no processo de aprendizagem, sendo levado a discutir, escrever, ler e resolver problemas, além de ensinar os colegas de turma. São atividades que provocam o pensamento. No Colégio Contato Maceió, os professores foram incentivados a atualizar as aulas utilizando algumas destas metodologias, aprimorando, dessa forma, suas estratégias de ensino.

“Queremos que o aluno reflita sobre o que está fazendo. Nosso objetivo é motiválos para que aprendam de forma autônoma e participativa, a solucionar problemas e situações reais do cotidiano, protagonizando o processo de ensino e aprendizagem, participando de forma ativa de pesquisas na construção do saber”, acrescentou a professora Marluce Barros.

O conceito das metodologias ativas não exclui a maneira tradicional expositiva de dar aulas. Esses momentos continuam acontecendo, mas agora existe uma mescla, pois elas não são as únicas estratégias utilizadas para ensinar. Neste ano, devido a Base Nacional Comum Curricular, o colégio começou a implantar essas metodologias com maior ênfase, principalmente no laboratório experimental de ciências físicas e biológica, na sala de aula, nas áreas de humanas e exatas.

Um exemplo de metodologia ativa utilizada com frequência pela professora de português Lílian Chaves é a aula invertida. Nessa metodologia, os alunos têm que estudar o assunto antes de entrar na sala de aula para debatê-lo. “Se na próxima semana vou começar a ensinar a colocação pronominal em próclise, eu sugiro vídeos para os alunos assistirem sobre o tema e fazerem um mapa mental (uma espécie de diagrama, uma representação visual de um tema), usando o próprio livro didático. Então, quando eles chegam em sala de aula, já têm um conhecimento prévio do assunto, o que tem ajudado muito, principalmente àqueles que não conseguem captar de forma rápida o conteúdo ensinado pelo professor. Eu percebo que os alunos conseguem entender melhor quando fazem o estudo antecipado em casa”, destacou.

AUTONOMIA

Os alunos do 1º ano, Arthur Sean e Rhayna Casado, precisaram soltar a criatividade para vencer um desafio das aulas desenvolvidas com as novas práticas pedagógicas. No projeto sobre geração de energia, que uniu conteúdos das disciplinas de física, química, robótica e matemática, suas equipes conseguiram criar uma bateria capaz de carregar um celular.

“Foi algo que ninguém tinha experimentado antes, então foi muito gratificante participar! Nós buscamos métodos diferentes dos que as outras equipes estavam planejando fazer para tentar inovar e nos diferenciar. Decidimos fazer o projeto usando energia eólica, mas encontrar materiais foi um problema. Usamos um motor de videocassete e uma hélice de impressora para fazer nosso projeto funcionar. Tentamos vários materiais antes disso, mas no final conseguimos criar nossa bateria”, comemorou a estudante.

Arthur também encontrou em objetos comuns os recursos que lhe permitiram criar. “Achei muito interessante poder aplicar os conhecimentos adquiridos nas aulas e também desenvolver a imaginação. Queríamos transformar energia mecânica em elétrica para construir o carregador e, para isso, utilizamos instrumentos, como molinete de pesca e motor de impressora”, explicou.

“Estudar totalmente sozinho pode gerar desconforto, dúvidas, insegurança. Mas os professores estavam sempre apoiando nesse processo. Geralmente, no laboratório, somos mais espectadores do que o professor está fazendo, apenas dando um auxílio. Dessa vez tivemos que correr atrás e a interação no grupo foi ótima, assim como o apoio do colégio, pois precisamos nos encontrar várias vezes no laboratório para fazer testes. Foi uma luta conjunta mesmo, não foi aquele trabalho que alguém fez e o restante só olhou. É bom saber que a gente tem essa capacidade de fazer algo que parecia muito fora da nossa realidade”, destacou Rhayna.

AULA HÍBRIDA

Nas turmas dos 8ºs anos, as professoras de ciências biológicas e língua portuguesa aproveitaram a abertura oferecida pelo colégio para propor uma aula que uniu conteúdos de ambas as disciplinas, utilizando duas metodologias ativas: a aula híbrida e a aula em circuito.

“Percebemos uma questão atual: muitas pessoas estavam acreditando em fake news sobre as vacinas e, por isso, estavam deixando de se vacinar e de vacinar os próprios filhos. Tinham medo de doenças que surgiriam por causa delas. A partir das aulas de ciências e do conteúdo do livro didático, a professora de biologia conversou comigo para abordarmos o tema de uma forma diferente”, contou Lílian.

Juntas, criaram uma aula dinâmica, na qual os alunos participaram ativamente. Nas aulas de português, foram abordadas as tipologias textuais, enquanto nas aulas de ciências trabalhava-se o tema “vacinas”. Os alunos foram levados para a biblioteca e separados em grupos e estações; cada uma tinha tipologias de textos diferentes, gráficos, narrativas, discussões, vídeos, textos jornalísticos. “Eles participaram das estações em rodízio, ora lendo textos em gráficos, ora outro tipo de texto em outra estação. Todos abordavam o tema das vacinas. Ao final de cada estação, eles tinham que preencher uma espécie de resumo, utilizando o método Cornell, no qual eles fazem um resumo do texto e comentam algumas questões que surgiram a partir da leitura. Depois, essas questões foram discutidas nas aulas de ciências”, explicou Lílian.

Nessa metodologia, alunos muito tímidos, que não conseguiam falar na sala de aula, desprenderam-se porque estavam em grupos menores de oito, seis alunos, todos companheiros de sala de aula. A abertura para se expor, se expressar e falar com o professor se torna mais fácil.

Em todas as turmas, essa foi a frase mais ouvida pelas professoras: “deveríamos fazer isso sempre!”. Segundo Carollinny Vilas Boas, professora de ciências, encontrar as atividades adequadas para cada turma é desafiante, mas é possível observar nitidamente que os alunos ficam mais seguros após a aula. “Percebemos que quando eles saem do tradicional, ficam mais interessados e empolgados, a aula rende e o assunto é passado de maneira lúdica”.

CAIXINHA CHEIA

Para Lílian, é fundamental que tenhamos a ideia de que o aluno não é uma caixinha vazia na qual o professor vai depositar todo o conteúdo. “Eles têm autonomia para encontrar esse conteúdo em vários lugares, então nós precisamos aproveitá-la para fazê-lo render melhor dentro de sala. Ele pode estudar com aulas no YouTube, com os livros e chegar à aula dominando bem o assunto”, pontuou.

A cada dia a educação vem se desprendendo das metodologias tradicionais, deixando que a tecnologia e a internet façam parte do processo de aprendizagem. É algo que já está acontecendo. Rhayna acrescenta: “as experiências são divertidas e aprendemos bastante. Além disso, nos ajudam a escolher nossa futura profissão. Nos projetos práticos podemos ter uma noção melhor do que gostamos de fazer”, concluiu.

Texto da equipe Em Contexto Comunicação publicado na Revista Contato! Edição 2019.

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Educando as emoções

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By on mar 20, 2019 in Geral, Projetos pedagógicos | 0 comments

Dinâmicas ensinam a desenvolver inteligência emocional

“Qualquer um pode ficar irritado. Mas irritar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa — não é fácil”. A constatação feita por Aristóteles no livro “Ética a Nicômaco” ilustra bem um desafio de muitos jovens ao lidar com as emoções. Realmente não é nada fácil lidar com a raiva, o medo, a inveja, a culpa, a frustração, embora sejam sentimentos comuns a todos os seres humanos. Mas como lidar com tudo isso de uma forma inteligente?

Assim como a linguagem e a matemática, habilidades socioemocionais são fundamentais para se ter uma vida feliz, serena e harmônica em sociedade. O conceito que ensina essas competências se chama inteligência emocional e, no Colégio Contato Maceió, os alunos têm a oportunidade de aprender a como se tornar uma pessoa melhor por meio de diversos projetos.

Marcos nacionais e internacionais de educação e direitos humanos destacam que o direito à educação está atrelado não apenas ao acesso à escola, mas à formação em todas as dimensões do ser humano. Estimular e desenvolver habilidades socioemocionais não significa contradizer a importância dos conteúdos curriculares tradicionais, na realidade auxilia na própria aprendizagem do aluno. Tamanha é sua relevância que o tema está presente em seis das dez competências gerais da Base Nacional Comum Curricular, documento que define conteúdos que os alunos têm o direito de aprender nas escolas.

Um dos projetos com esse intuito é o LIV – Laboratório Inteligência de Vida. Nele não existem tubos de ensaio, nem microscópios supermodernos. O que se faz nesse laboratório é experimentar sentimentos e relacionamentos por meio de várias dinâmicas lúdicas. São realizadas atividades coletivas que envolvem comunicação, colaboração e curiosidade. Professora de filosofia e responsável pela iniciativa no colégio, Célia Pereira completa: “No LIV nós desenvolvemos o senso crítico dos alunos, ensinando que não há sentimentos bons ou ruins, todos são permitidos e podemos lidar com eles da melhor maneira possível. Ensinamos que, com a ajuda dos outros, é possível ir mais longe e errar faz parte do processo”.

Alguns dos temas abordados são cidadania, ética, respeito, bullying, solidariedade, amizade, tolerância, meio ambiente, pluralidade cultural, deveres e direitos, saúde física e mental, entre outros. A programação envolve séries, jogos, círculo da confiança e diálogos. “Requer dedicação e paciência, pois trata do desenvolvimento de hábitos. O LIV nos ensina a educar as emoções por meio deles. É um trabalho de formiguinha e seus resultados serão mais perceptíveis em longo prazo, porém em dois anos já observamos mudanças positivas no colégio: comportamentos, afetividade e solidariedade, entre outras habilidades”, complementou Célia.

Os projetos voltados para a educação socioemocional permitem que o aluno crie uma base emocional para o convívio social: família, escola, amigos, redes sociais e em todo ambiente social no qual está inserido. Como o objetivo primordial é uma educação socioemocional, o aluno passa a compreender suas emoções e as das demais pessoas, aprendendo a gerenciar conflitos no enfrentamento das dificuldades. Dessa forma, tornase mais seguro de si, dono de suas opiniões, reconhecendo deveres e direitos.

“É uma tarefa que requer sensibilidade e tempo para que os frutos possam amadurecer. A formação intelectual e emocional do aluno acontece por meio de três esferas dinâmicas: entendimento, reflexão e ação”, pontuou Célia.

RELAÇÕES SIGNIFICATIVAS

O conceito de inteligência emocional se popularizou no mundo com o livro homônimo do psicólogo Daniel Goleman. O autor destaca pesquisas acadêmicas que comprovam o impacto dessa competência para a formação pessoal e intelectual de jovens e adultos. Ele salienta que o individualismo exacerbado e a competitividade trazem consigo isolamento e a deterioração das relações sociais. “A lenta desintegração da vida em comunidade e a necessidade de autoafirmação acontecem paradoxalmente num momento em que as pressões econômico-sociais exigem maior cooperação e envolvimento entre as pessoas”, afirma.

No contexto infantil, esse cenário traz um desconforto emocional num período crucial para a formação do adulto. “Um dos principais benefícios da adoção do trabalho direcionado ao desenvolvimento de habilidades socioemocionais se manifesta numa convivência escolar harmônica e pacífica entre os jovens, que agrega e fortalece uma formação por meio dos valores morais, intelectuais e estéticos. São práticas educacionais que se expandem muito além dos conteúdos cobrados em exames das disciplinas básicas. Os alunos aprendem a solucionar problemas dentro e fora das provas. São questões propostas que estimulam a análise do filtro da consciência e o discernimento para fazer escolhas”, comenta João Tomaz, diretor pedagógico do Ensino Fundamental.

Em resumo, inteligência emocional é a capacidade de reconhecer e avaliar as próprias emoções. Perceber os sentimentos dos outros e se capacitar para aprender a lidar com eles, além de usar essas informações para direcionar pensamentos e ações.

ENTRE NÓS

Outro projeto relacionado ao desenvolvimento socioemocional é o Entre Nós. Esta iniciativa acontece pelo menos uma vez por bimestre e proporciona momentos de conversa com os alunos sobre assuntos pelos quais eles se interessam. A vivência da adolescência é acompanhada pelos profissionais de psicologia, aumentando o vínculo dos alunos com a escola e criando oportunidades para que eles se expressem e façam reflexões.

“Inicialmente a demanda veio da escola para que nós trabalhássemos alguns temas mais inquietantes para os alunos, como mudanças no corpo, puberdade. Atualmente, a demanda parte dos próprios estudantes. No início do ano eu vou às salas e pergunto: sobre o que vocês querem conversar? O Entre nós é um momento realmente seguro, tudo o que os alunos falam fica entre nós, somente entre aqueles que estão presentes na sala”, explica Layla Borges, psicóloga do Ensino Fundamental.

Segundo o aluno Matheus Kalleb, do 7° ano, inicialmente havia certo desconforto durante as conversas, porém tudo passou a fluir. “Não gostava muito, mas com o tempo fui me acostumando e me soltando, passei a revelar meus sentimentos para outras pessoas. Acho os temas abordados muito interessantes para nossa evolução. O assunto que eu mais gostei foi o bullying. Para mim, deve ser bastante abordado, principalmente em colégios como o nosso, com tanta diversidade”, salientou.

ADOLESCER

Já no projeto Adolescer são desenvolvidas atividades pertinentes à adolescência, com dinâmicas para trabalhar habilidades socioemocionais. Nos encontros mensais, discutem-se temáticas sugeridas pelos alunos. Neste ano, foram abordados temas como ansiedade, depressão, sexualidade, violência, diversidade de identidade e demais conflitos que permeiam essas questões.

A repercussão tem sido bastante positiva. “Fizemos um levantamento no meio do ano para avaliar a iniciativa. Os alunos relataram que gostam bastante porque é um momento no qual eles podem expor opiniões, discutir e trabalhar entre eles percepções e preconceitos, além do respeito dentro das relações”, contou a psicóloga Samyra Rebêlo, responsável pelo projeto com alunos do Ensino Médio.

Mahitê Lopes, aluna do 1º ano, confirma a aceitação. “Sou um pouco tímida e não gosto muito de confrontos, por isso não me sinto confortável em discutir minhas opiniões e sentimentos com pessoas que não são tão próximas. O projeto proporciona momentos incríveis, acho sensacional. Até o momento o tema que eu mais gostei foi a depressão, para mim foi uma palestra muito boa e interativa, esclareceu todas as minhas dúvidas”, revelou.

De acordo com João Tomaz, o adolescente tem muita energia e precisa dedicar tempo para a construção do seu espaço, autonomia e identidade. “Leva tempo para achar seu lugar no mundo, nunca é fácil”. Citando o livro As Paixões da Alma, um tratado elaborado por René Descartes, conclui: “todas as nossas ações precedem pensamento e sentimento, por isso educar as emoções nos torna pessoas melhores, apaziguadas consigo mesmas e com os outros”. O impacto é significativo, não apenas para um crescimento equilibrado, mas, consequentemente, para o desempenho escolar.

Texto da equipe Em Contexto Comunicação publicado na Revista Contato! Edição 2019.

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Solta o som

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By on fev 15, 2019 in Geral, Projetos pedagógicos | 0 comments

Projetos musicais estimulam o desenvolvimento social, cognitivo e cultural

Ela tem o poder surpreendente de mudar o humor, despertar sensações, lembranças e levar para longe a imaginação. Pode fazer o corpo balançar e a mente borbulhar de ideias e reflexões. Traz calmaria ou agitação e também os dois juntos, bem combinados. A música tem esses e outros poderes, oferece oportunidades para vivências significativas e é uma linguagem que possibilita ao ser humano expressar-se, ajudando a desenvolver sua personalidade.

No âmbito escolar, a música é notadamente importante para a integração das crianças e adolescentes ao estimular o bom convívio social, a harmonia, o desenvolvimento da fala, respiração, autoestima e cognição. Atento a tantos benefícios, o Contato Maceió oferece aulas de música a partir do 6º ano, incrementando a experiência musical com projetos que contam com amplo envolvimento e participação dos alunos. Destacam-se, entre eles, o Contato Musical, o Intervalo Musical e o evento mais aguardado: a Noite de Autógrafos, um show no qual os estudantes se apresentam para um grande público.

O Contato Musical surgiu em 2013, e realiza, mensalmente, uma apresentação nos intervalos das aulas. Já o projeto Intervalo Musical começou em 2015, com o objetivo de incentivar e valorizar os talentos musicais dos estudantes da escola, divulgando o trabalho desenvolvido nas aulas, despertando novos artistas e também descontraindo o ambiente.

Com a diversidade de pessoas e estilos musicais, as canções apresentadas nos projetos têm repertório variado, incluem músicas brasileiras e internacionais. São os alunos que as sugerem e as definem com a ajuda dos professores. “O pop rock nacional e internacional predominam, além de sertanejo universitário”, entrega o professor Melquíades Souza, responsável pelo Contato Musical. “Melk”, como é chamado pelos alunos, revela que, às vezes, é surpreendido pelas vozes belíssimas e músicas inesperadas.

O conjunto de habilidades atreladas ao ensino da musicalidade, de fato, é expressivo. Como poderoso instrumento educacional, também desenvolve qualidades importantes, como concentração, coordenação motora, improvisação, sociabilização, audição, destreza do raciocínio, disciplina pessoal e equilíbrio emocional. A aluna do 2º ano, Débora Freitas, ratifica: “percebo que a música auxilia no meu desenvolvimento cognitivo e, por isso, tenho facilidade em atividades que envolvem memorização e coordenação”.

INTEGRAÇÃO

Apaixonada por música, Débora canta e toca acordeão, preferindo canções que remetem às suas raízes sertanejas, como o forró. Nova na escola, foi por meio das aulas e projetos musicais que conseguiu se enturmar.

“O Contato Musical foi o pontapé inicial para enfrentar o público. Mesmo sendo um público pequeno dentro do colégio, tinha certa insegurança que, aos poucos, fui perdendo e, hoje, não sei nem onde está”, divertiu-se. “Ademais, o projeto tem sido uma forma de integração social desde a minha chegada na escola. É incrível! A música faz com que as relações sejam mais próximas. Acho a forma com a qual o professor e meus colegas interagem impressionante. Além de amizade, há muita troca de conhecimento”, elogiou.

O caráter social dos projetos também é um fator altamente positivo para o aluno Pedro Henrique Sampaio, do 8º ano. Ele participa das atividades musicais do colégio desde o 6º, quando aprendeu a tocar violão. “A música é um gerador de sentimentos, na minha concepção. Além da apreciação artística, incentiva a união. Pessoas que mal se falavam, que aparentemente não tinham nada em comum, de repente se unem devido ao estilo musical e conseguem conversar, criar um vínculo. Muitas vezes, quando levo meu violão para o Contato, outros alunos se aproximam, fazem uma roda e começamos a tocar e cantar juntos. É muito bom”, afirmou.

Débora e Pedro exemplificam bem essa diversidade de estilos musicais. Enquanto o forró do grupo Falamansa ganha o coração dela, é o rock dos Beatles e do Queen que faz os olhos dele brilharem. “Porém escuto de tudo, gosto de artistas que conseguem transmitir profundidade nas letras de suas canções. Pode ser rap, rock, contanto que eu consiga me conectar com aquela letra e com a mensagem que ela transmite”, acrescentou.

SOB HOLOFOTES

As apresentações durante os intervalos das aulas os ajudam na preparação para a o evento mais esperado pelos alunos de música, a Noite de Autógrafos, que acontece no final do ano letivo. “Esses momentos dão segurança, além de ajudá-los a interagir com os demais colegas, esquecendo um pouco do celular, promovendo um momento lúdico em que as canções que eles gostam são compartilhadas”, contou Daniel Lima, professor de canto.

O momento do intervalo musical, apesar de acontecer em um curto espaço de tempo, cerca de 30 minutos, exige preparação e envolve a exposição, diante dos colegas, do resultado da participação nas aulas de canto, bem como a perda da timidez.

Pedro está ansioso pelo evento. “A Noite de Autógrafos é o mais complexo show do qual eu já participei. A produção é incrível, é emocionante estar lá. Tanto no colégio como no teatro, a rotina de ensaios é puxada, mas muito satisfatória. Tenho saudades, porque acontece só uma vez por ano e eu sempre quero que esse momento chegue logo”, contou animado.

Texto da equipe Em Contexto Comunicação publicado na Revista Contato! Edição 2019.

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Futuro tecnológico

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By on jan 29, 2019 in Geral, Projetos pedagógicos | 0 comments

Cursos abordam noções básicas de programação e robótica com diversão e muito aprendizado

As crianças e adolescentes hoje convivem de maneira intensa com a tecnologia. Graças aos constantes avanços na área, novas profissões não param de surgir e é provável que muitos estudantes venham a trabalhar em empregos que ainda sequer existem. Pensando nisso, o Contato Maceió está promovendo uma série de cursos que mesclam diversão e aprendizado para que os alunos estejam preparados para o futuro.

Os cursos incluem conceitos físicos e matemáticos, visando estimular o raciocínio lógico e a criatividade. São ofertados para alunos do 6º ao 1º ano, acontecem semanalmente e têm duração de um ou dois semestres. Para facilitar a assimilação do conteúdo, as turmas são reduzidas, contam com cerca de dez alunos e, para participar, é preciso ser aprovado em uma seleção.

“Passaremos por uma transformação na educação no Brasil e é muito importante a implementação das novas tecnologias em sala de aula. Boa parte dos alunos que ingressam no Ensino Fundamental hoje possivelmente irá trabalhar em funções inéditas, como operadores de drones, engenheiros de inteligência artificial, especialistas em internet das coisas. É até difícil tentar adivinhar quais serão essas profissões. No entanto, nós temos que começar a prepará-los para essas tecnologias a partir de agora, formando pessoas curiosas, com um bom raciocínio lógico, autodidatas e capazes de se adaptar”, afirmou o professor de robótica Victor Lôbo.

CRIATIVIDADE

Uma dessas novas profissões está no radar de Luana Pugliesi, aluna do 8º ano que adora tecnologia e fez o curso de “Impressão e modelagem 3D”, o pontapé para saber modelar e imprimir objetos numa impressora 3D. A estudante já sabe programação básica e até criou um jogo no scratch, uma linguagem de programação visual que não exige conhecimento prévio de outras linguagens.

“Penso em ser designer de games e leio muitos livros do meu irmão, que também gosta do assunto. Achei o curso do colégio muito interessante e dinâmico! Na impressora 3D eu imprimi um polvo, um suporte de telefone de tartaruga e um marca página. Para que funcionasse, tive que resolver questões matemáticas e fazer vários cálculos para conferir se tudo cabia certinho, se o espaçamento funcionaria corretamente”, explicou animada.

Outros destaques são os cursos de “Arduino”, no qual os alunos aprendem a fazer automação residencial, e de “Scratch”, que ensina a criar jogos e é uma forma mais simples de entrar no universo da programação. De acordo com o professor Cleberson Machado, que também dá aulas de robótica, a parte mais legal dessas iniciativas é que estimulam a criação de projetos próprios, nos quais o aluno tem uma ideia e a desenvolve com auxílio dos professores.

“Os projetos acontecem com a realização de desafios em sala de aula e o estímulo à autonomia para que os estudantes saiam da caixinha e construam ideias originais. Assim surge a criatividade e, como abordamos matérias como física, matemática e química durante as aulas, eles acabam compreendendo ainda mais o conteúdo”, acrescentou Machado.

Sem dúvidas a codificação por computador se tornou uma habilidade valiosa. O aluno do 1º ano Marx Palmeira, sabe disso e participou do curso de “Programação Arduino avançada”. “O projeto foi muito bom, bem divertido e não só cobriu as bases da parte dos circuitos como também nos ensinou como a programação de Arduino funciona. Acredito que iniciativas que estimulam o interesse pela tecnologia são sempre bem-vindas, principalmente com o futuro se tornando cada vez mais tecnológico”, opinou.

A programação nada mais é que a linguagem usada para comunicar-se com o computador. Utilizando códigos específicos, essa linguagem é dotada de comandos e instruções com o objetivo de executar uma ação. Apoderando-se desse conhecimento, ao invés de serem apenas consumidores de tecnologias, os estudantes podem ser produtores e criadores ativos, desenvolvendo sozinhos programas, jogos e aplicativos.

“Estamos vivemos em uma era na qual a informação está na palma de nossas mãos por meio de um smartphone. Então, o que nós temos que ensinar aos alunos é como adquirir e utilizar de maneira correta essa informação”, concluiu Victor.

Conheça os cursos oferecidos pelo Contato Maceió:

PRÁTICAS MAKERS

Desenvolvimento de projetos makers. Os alunos do 6º ano aprendem a utilizar ferramentas, constroem objetos do cotidiano com as próprias mãos e passam a entender melhor como estes funcionam.

PROGRAMAÇÃO COM SCRATCH E APP INVENTOR

Introdução a algoritmos e linguagem de programação por linguagem de blocos, e criação de aplicativos para celular com o App Inventor para alunos do 7º ano.

INTRODUÇÃO À ELETRÔNICA COM ARDUINO

Conceitos básicos de física elétrica aplicados em práticas de circuitos eletrônicos com introdução aos seus principais componentes, além de uma breve introdução à plataforma Arduino para alunos do 9º ano.

PROGRAMAÇÃO COM ARDUINO AVANÇADA

Desenvolvimento de projetos avançados com a plataforma Arduino. Baseados nas noções de programação e eletrônica, os alunos do 1º ano desenvolvem projetos de automação residencial, manipuladores robóticos, IoT e etc.

ROBÓTICA COM MATERIAL LEGO

Noções de programação, desenvolvimento de habilidades manuais e soluções para situações adversas, estimulando o raciocínio lógico e a criatividade. Incentiva o aprendizado de matemática e física para alunos do 6º e 7º anos.

Texto da equipe Em Contexto Comunicação publicado na Revista Contato! Edição 2019.

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