Esportes

Esporte e solidariedade

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By on nov 11, 2019 in Esportes, Geral, Projetos pedagógicos | 0 comments

Ações sociais durante os jogos internos mobilizam alunos e ensinam o valor da empatia

O dicionário define solidariedade como um sentimento de identificação com os problemas dos outros, o que leva as pessoas a se ajudarem mutuamente. Há alguns anos, o Contato Maceió decidiu iniciar um projeto para incentivar os alunos a fazerem parte desse movimento. Unindo esportes e ações sociais voluntárias, eles passaram a aprender e propagar valores importantes para a formação do ser humano, como a empatia, por exemplo.

Durante a realização dos jogos internos, além de participar das atividades esportivas em si, para vencer as competições os estudantes também tiveram que cumprir algumas metas. Entre elas, arrecadar alimentos e organizar uma ação solidária com impacto coletivo. Cada uma dessas etapas valia pontos para determinar quais seriam as turmas vencedoras. “Assim conseguimos estimular a criação artística e também exercitamos a responsabilidade social”, revelou Beto Brito, professor de literatura e coordenador de eventos.

Faz parte da tradição da escola atrelar aos jogos internos atividades de cunho social, que acontecem desde 2007, mas havia a necessidade de envolver mais os alunos. “Eles já arrecadavam alimentos a fim de efetuar doações para diferentes instituições. Sempre foram convidados a acompanhar essas doações, mas a adesão nunca foi muito grande. Por isso resolvemos propor algo diferente neste ano, incentivando a prática de ações sociais junto a grupos que eles mesmos escolheram, causando um impacto na comunidade. Além de ampliar os públicos, passamos uma mensagem humanitária aos alunos”, destacou a professora de português Daris Rocha.

SUCESSO DE ARRECADAÇÃO

A nova estratégia surtiu efeito e os alunos Contato fizeram bonito! Nos jogos internos deste ano foram realizadas 25 ações de solidariedade, que arrecadaram um total de 2583 peças de roupas em bom estado e mais de 6,7 toneladas de alimentos.

Cada turma escolheu uma instituição, um espaço, uma ação a ser executada. Alguns grupos escolheram lares de adoção de crianças, outros se deslocaram até comunidades carentes, alguns foram recolher lixo na praia, outros foram até instituições que abrigam animais abandonados. Pais e professores também se engajaram nas ações. A depender do local visitado, os alunos escolhiam as atividades a serem realizadas: cuidaram dos animais, brincaram com crianças carentes, recolheram lixo na orla, fizeram campanhas nas ruas em prol da segurança no trânsito, entre outras atividades.

“Foi um dos momentos mais bonitos que vivi aqui na escola. O esporte, por si só, já é agregador: une pessoas, envolve as famílias, ajuda os alunos a desenvolverem noções relacionadas à convivência em grupo e ao respeito ao outro. Associar o esporte às ações sociais, sem dúvida, potencializa todas essas questões. Assisti alunos empenhados, pais envolvidos, comentários posteriores em sala de aula sobre como foi importante conhecer outra realidade, ajudar, abraçar, acolher”, contou Daris, que leciona no Contato há dez anos.

CHORO E DIVERSÃO

Foi a primeira vez que a aluna do 7º ano, Marcela Ikeda, teve um contato tão próximo com a realidade de crianças carentes. Sua turma elegeu um projeto no bairro Vergel do Lago para desenvolver a ação social, que incluiu lanches, brincadeiras, presentes, sorteios, música e dança. “Foi um choque para mim. Encontramos uma situação totalmente nova. As criancinhas eram muito carentes mesmo, algumas tinham a higiene bastante precária e vários machucados na pele”, descreveu.

Um momento marcante para Marcela aconteceu quando uma das meninas acolhidas revelou seus sonhos. “Era seu aniversário de sete anos e, por isso, fizemos uma festinha com parabéns durante aquela manhã. Ela adorou, ficou super alegre e nos contou que tinha três sonhos na vida: ser modelo, ter uma bicicleta e poder estudar”.

Também foi difícil para Maria de Lourdes de Melo, aluna do 7º ano, segurar a emoção. Ela já participa de atividades solidárias promovidas pela igreja da qual faz parte semanalmente e achou a experiência com os colegas de turma um grande aprendizado. “A sensação de ajudar alguém é muito boa. Chorei e me emocionei, estava ao mesmo tempo triste e feliz, porque percebemos que temos tanto, enquanto outras crianças têm tão pouco. Coisas pequenas para nós podem ser importantes para outros. Aprendemos a dar mais valor às nossas oportunidades”, refletiu.

ENVOLVIMENTO

A iniciativa do colégio permitiu que, além dos conteúdos escolares, os alunos tivessem a oportunidade de aprender com a diversidade, implicando-se no acolhimento do outro, reafirmando o respeito por todos, seja na periferia, na praia, no trânsito ou no cuidado aos animais. “Foi bonito vê-los interagindo com pessoas de realidades tão diferentes, sem amarras, sem preconceitos, de coração aberto. Os pais também se envolveram, alguns, inclusive, se comprometeram a voltar aos locais visitados em momentos posteriores, dando continuidade às ações realizadas. O resultado foi muito gratificante!”, salientou Daris. “Eles vivem muito distantes da realidade de quem eles ajudaram. Sempre registramos em vídeo e o impacto é visível”, acrescentou Beto.

Para a aluna do 7º ano, Larissa Melo, o ‘empurrão” da escola para que eles desenvolvessem as ações foi fundamental. “Me senti lisonjeada e feliz porque ajudamos quem precisava e as crianças se divertiram muito. O colégio vem cada vez mais ensinando valores essenciais para a nossa vida. Pudemos conhecer novas perspectivas e nossa turma ficou mais unida por causa da organização. Fizemos tudo juntos. Foi uma experiência maravilhosa, tanto para eles como para nós”, refletiu.

Superação na vida e nos esportes

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By on out 14, 2018 in Esportes, Geral | 0 comments

Rerold Leandro, aluno do 6º ano, utiliza o esporte para superar barreiras e ter mais saúde e autonomia

O esporte e a educação são algumas das principais matérias-primas utilizadas para a construção de histórias de superação. E a vida de Rerold Leandro, aluno do 6° ano do Contato, é a prova disso. Aos 12 anos de idade, com paralisia cerebral, ele iniciou rotinas regradas, como a de um atleta. O destino já apresentava sinais de que o esporte faria parte de sua vida e seria motivação para o seu desenvolvimento.

Rerold passou a andar de cadeira de rodas, mas isso não o impediu de iniciar práticas no atletismo. Foi na Associação Pestalozzi de Maceió que conheceu o esporte, mais precisamente as modalidades Arremesso de Peso e Lançamento de Pelota. Com os treinos e a prática de musculação, incentivados inicialmente pela profissional de educação física Camila Campos, o garoto já participou de competições, como os Jogos Paralímpicos de Alagoas e o Jogos Estudantis de Alagoas (JEAL), e se prepara para as Paralimpíadas Escolares, que será realizada em novembro, em São Paulo.

O pequeno atleta compartilha um pouco do sentimento ao viver no mundo do esporte. “Tem sido uma experiência muito boa. Gosto de cada etapa, do treino, da musculação. Sem contar as aulas de educação física na escola. Faço tudo isso porque não gosto de ficar parado, gosto de movimento, de praticar esportes para ter mais saúde. Não viveria sem o esporte. O Atletismo já faz parte da minha vida”, afirmou.

Rerold também gosta de ver esportes na TV, principalmente basquete e futebol. Torcedor da Seleção Brasileira e do Barcelona, da Espanha, o jovem falou sobre inspirações e esportistas que mais admira, entre eles o Edjamerson de Melo, o Eddy Monstro, também da equipe de atletismo paralimpíco da Pestalozzi, o jogador argentino Lionel Messi. “Gosto muito do Messi. Me inspiro nele porque, assim como eu, também é baixinho e superou muitos obstáculos para chegar onde chegou”, revelou.

Outra referência citada por Rerold foi o treinador da Pestalozzi de Maceió, Josias Lino, atleta dos 400 e 200 metros rasos que o acompanha na rotina de treinos no quartel. O treinador enfatizou as principais características do garoto. “Ele se destaca pelo carisma contagiante e força de vontade. As vezes, fica emburrado, mas sempre motivado, o que nos surpreende. O esporte faz com que ele ganhe mais autonomia e enxergue um novo mundo de possibilidades”, pontuou.

DESEMPENHO NA SALA DE AULA, NA VIDA E NO FUTURO

No colégio, Rerold também projeta o futuro. Mesmo ainda muito novo e cursando o 6º ano, o menino já pensou que cursar Direito pode ser uma alternativa, mas, no momento, seus planos passam mesmo é pelo atletismo. Rerold Leandro ainda deixou um recado para os jovens que também têm paralisia e sonham em brilhar no esporte.

“Meu maior sonho, hoje, é chegar a um nível em que eu possa disputar as paralimpíadas e representar Alagoas lá fora. O Atletismo, para mim, é uma forma de diversão. Por meio dele, me preparo para a vida e fico pronto para tudo que possa acontecer no futuro. Digo aos outros que foquem nos seus sonhos, não importa o que aconteça e o que as pessoas falam. O importante é seguir o coração e a sua mente”, concluiu Rerold.

O seu professor, Josias Lino, acredita que o futuro do garoto como atleta é promissor. “Enxergo nele um grande potencial. Ele é muito jovem, tem muitas coisas para aprimorar, mas com perseverança e força de vontade pode conquistar muito num futuro próximo. O impossível só é impossível até que alguém chegue e prove que é possível”, finalizou.

Texto da equipe Algo Mais Consultoria e Assessoria publicado na Revista Contato! Edição 2018.

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Entre a quadra e os livros

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By on set 24, 2018 in Esportes, Geral | 0 comments

Alunos-atletas falam sobre o desafio de manter a alta performance na sala de aula e no esporte

Super-heróis à parte, mas a máxima: “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades” se aplica com muita propriedade aos alunos-atletas do Contato. Eles conseguem conciliar treinos e competições, conquistam grandes resultados nas quadras, ao mesmo tempo em que não deixam a bola cair em sala de aula. Destacam-se nos esportes e nas notas. Só que nada disso é superpoder – pelo contrário, é resultado de muita disciplina, dedicação e definição de prioridades.

Bárbara Urquiza, aluna do 2º ano Poliedro e atleta de ginástica rítmica, estuda pela manhã e treina cinco horas por dia (das 15h às 20h), de segunda a sábado. Para conquistar medalhas e o título de Aluna Destaque diversas vezes, ela lança mão de algumas estratégias, como levar os livros para a quadra e estudar enquanto espera a bateria diária de exercícios.

“Como passo boa parte do meu dia treinando, em todo o meu tempo livre tento me dedicar aos estudos e não acumular assuntos! Saio todos os dias de 13h30 para o treino, que começa às 15h e, nesse tempo, estudo. Só chego em casa às 20h30 e estudo até às 23h”, revelou a garota, do alto da responsabilidade de seus 15 anos.

Disciplina e persistência similares podem ser observadas em outros jovens atletas, que se dedicam simultaneamente ao conteúdo escolar e à prática esportiva. Afinal, dentro de quadra é preciso estar concentrado, acertar a jogada, trabalhar em equipe e, se preciso, correr atrás do resultado.

“O hábito desenvolvido nos esportes faz o aluno entender a importância de treinar, errar, tentar e fazer de novo, até acertar, tanto no que refere às capacidades físicas quanto cognitivas”, apontou Gabriela Barbosa, coordenadora de Esportes do Colégio Contato.

ATLETAS E VESTIBULANDOS

Mesmo diante de tantos benefícios comprovados, alguns pais temem que o esporte ocupe mais espaço que os Bárbara concilia livros e quadras com muito êxito estudos na rotina dos filhos. Por isso, o Colégio Contato acompanha seus alunos-atletas de forma especial, incluindo flexibilidade de horários, para assegurar que a vida acadêmica dos jovens não sofra interferências, tranquilizando os pais.

“Acompanhamos para que não haja choques entre as atividades esportivas e as de estudo, acomodando horários de aulas, provas, jogos, treinos e até aulas extras”, assegurou Ernesto Stadtler, diretor pedagógico do Ensino Médio.

Ao longo de anos como educador, Ernesto presenciou os benefícios do esporte em diferentes gerações de alunosatletas: “sem sombra de dúvidas, a prática esportiva capacita os alunos a serem vencedores, faz com que não desistam dos sonhos e os torna profissionais resilientes, capazes de incorporar respeito e disciplina aos ambientes de trabalho”, completou.

De fato, os próprios jovens sabem reconhecer seus objetivos e definir qual a melhor estratégia para alcançá-los. Assim como no esporte, há o momento de atacar e o de segurar o jogo para administrar o resultado. É por isso que os atletas César Lira e Lucas Lima, ambos de 17 anos e alunos do 3º ano, resolveram “pegar leve” com o handebol em 2018, tendo em vista o grande desafio do Enem este ano.

“Até o ano passado, treinávamos de duas a três vezes por semana. Este ano, porém, apenas uma. Parei em virtude do Enem e também de uma fratura no dedo da mão. Meu objetivo é entrar em uma faculdade pública de Medicina. Este ano procurei apoio para definir um horário de estudos, pois tento me empenhar ao máximo no que faço”, relatou César.

Lucas concordou com o amigo: a prioridade é estudar para o vestibular, então, o tempo em quadra diminuiu um pouco, embora a vivência de atleta seja para sempre. “Aprendi muito com o esporte na minha vida. Aprendi que as coisas não vão acontecer do nada ou na hora que você quer. Nem sempre pode ser seu dia, mas se houver esforço e dedicação você pode fazer de qualquer dia o seu. O que levo para minha rotina é que não se deve desistir nunca e, se você persistir, vai alcançar tudo o que quer”, incentivou.

A maturidade e a motivação desses jovens atletas já não causam surpresa aos treinadores e professores. “Percebemos que o aluno que lida com questões relativas à perda, ganho, à frustração diante da derrota e ao mérito da vitória tem o privilégio de entender, por meio do esporte, que há situações na vida que dão certo e outras que servirão de aprendizado”, reforçou a coordenadora Gabriela.

Texto da equipe Algo Mais Consultoria e Assessoria publicado na Revista Contato! Edição 2018.

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Voos ainda mais altos

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By on jul 10, 2018 in Esportes, Projetos pedagógicos | 0 comments

Olimpíada de Foguetes do Contato contribui para que alunos assimilem conteúdos de forma prática

De acordo com estudos publicados por importantes Universidades, como a PUC Minas, a prática, sobretudo da ciência, é fundamental para que o conhecimento obtido em sala de aula pelos alunos seja assimilado de forma mais rápida e eficaz.

Por isso, o Contato promove ações, como a Olimpíada de Foguetes, a Contactfog, que ajudam a despertar um maior interesse pelas ciências e, também, contribuem para que os alunos alcem voos mais altos, seja com as participações na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) e Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronaútica (OBA), ou com o ingresso nas melhores universidades. Um dos Alunos Destaque, que busca participar dessas práticas para desenvolver seu aprendizado é Guilherme Prado, do 2º ano Poliedro.

“É uma atividade bastante diferente do que se faz tanto na sala de aula, como nas olimpíadas convencionais. Além de ser feita em grupos, é uma atividade que, semelhante ao laboratório, coloca na prática os conhecimentos da teoria, o que nos ajuda a fixá-los de forma mais intuitiva”, concluiu.

O aluno, que pretende cursar Engenharia da Computação no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), conta que já participou da Contactfog 2018 e da Mostra Alagoana de Foguetes e, mesmo que não tenha vencido a competição do colégio, acredita que a atividade é importante para sua preparação que, hoje, conta com o aprofundamento de assuntos inerentes à prova do ITA e a definição de metas semanais para cada conteúdo.

“Mesmo não alcançando o 1° lugar, foi uma atividade muito interessante, já que testamos nossas habilidades na teoria e na prática com a elaboração dos foguetes. Além disso, trabalhamos o que vemos em sala de aula, como lançamento oblíquo e até conteúdos de geografia, principalmente no que se refere à meteorologia”, garantiu.

Marluce Barros, professora de química e do laboratório de ciências, que há dois anos é responsável por gerenciar as olimpíadas do Colégio de maneira geral, evidenciou o desempenho de Guilherme na Contactfog e nas aulas.

“Em sala de aula, ele é um aluno destaque por ser disciplinado, conseguindo atingir um ótimo nível, transcendendo conhecimentos normais do cotidiano. E, nas Olimpíadas de Foguetes, ele se destacou pelo conhecimento científico, nos cálculos químicos que foram feitos com muita precisão, no princípio da aerodinâmica e no que diz respeito, também, à vontade de competir. Ele sempre esteve muito engajado no projeto com a equipe dele”, revelou a professora.

COMPETIÇÃO

Participam da Contatfog, a olimpíada interna de foguetes do Colégio Contato, alunos do Ensino Fundamental e Médio preparados em sala de aula para a construção de foguetes artesanais com garrafas pet e outros materiais recicláveis. Os foguetes preparados pelos alunos funcionam de forma similar aos que vão ao espaço.

A preparação ainda envolve atividades na praia, que trabalham o lançamento dos foguetes com segurança e mostram, por exemplo, o princípio da aerodinâmica e testes para saber se os foguetes construídos estão em perfeitas condições. Além do conhecimento, a fabricação e o lançamento de foguetes são atividades divertidas, seguras e de baixo custo.

A competição é realizada por equipes compostas por três alunos cada uma. Nela, os estudantes se mobilizam e geram concorrência entre si. A professora Marluce Barros reforçou a importância da Olimpíada de Foguete para que os participantes possam adquirir um conhecimento prático a partir de conteúdos vistos nas disciplinas de química, física e matemática, trazendo, ainda, conhecimento sobre astronomia e sustentabilidade.

“Com a confecção de foguetes e competições, os alunos associam os conteúdos trabalhados em sala de aula com a atividade prática, vendo os assuntos aplicados como o princípio da aerodinâmica, pressão, reações químicas, sobretudo no combustível do foguete (com água ou vinagre e bicarbonato de sódio), cinética química, cálculo estequiométrico, realizando, por exemplo, o cálculo de ângulos”, frisou.

Além das olímpiadas de foguetes, os alunos Contato participam de várias olimpíadas de disciplinas como história, geografia, matemática (além do Concurso Canguru de Matemática), química e ciências.

Texto da equipe Algo Mais Consultoria e Assessoria publicado na Revista Contato! Edição 2018.

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Teoria e Movimento

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By on mai 2, 2018 in Esportes, Geral | 0 comments

Contato evidencia o valor das aulas práticas e teóricas na Educação Física

O primeiro contato de muitas crianças com o esporte geralmente acontece dentro da escola. Durante os jogos e brincadeiras lúdicas, despertam para diversas formas de expressão corporal, como força, flexibilidade, velocidade. Também desenvolvem qualidades como respeito, coragem, disciplina, persistência, sendo momentos complementares de desenvolvimento e aprendizagem no ambiente escolar.

Indo além da prática de esportes e exercícios corporais, o ensino da Educação Física no Colégio Contato passa por um processo pedagógico continuado, valorizando uma ampla visão multidisciplinar, sua dimensão social e cultural. Na grade curricular também estão incluídas aulas teóricas semanais, proporcionando aos alunos noções de anatomia, fisiologia, alimentação, entre outros conteúdos relacionados à saúde.

Coordenadora do Departamento de Educação Física do Contato, a professora Gabriela Medeiros destaca a importância das aulas para os alunos. “Todas as turmas, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, têm aulas teóricas uma vez por semana, independentemente da prática de esportes. É fundamental que eles saibam como o nosso corpo se comporta e reage às atividades físicas, entendendo seus limites e possibilidades. Assim poderão praticar exercícios de forma segura e cuidar de si responsavelmente”, afirmou.

São vários os exemplos de alunos que apresentaram mudanças de hábitos após o início das aulas. Apaixonado por futebol, Antônio Gernand Lopes, do 9º ano, leva os ensinamentos para a família. “As aulas em sala são superdidáticas, bastante visuais, a professora sempre traz temas que se associam com nosso dia a dia. Aprendemos muito sobre a importância de cada exercício para o corpo, alimentação, nutrientes. Hoje sei como balancear melhor a ingestão de alguns alimentos para comer de forma mais saudável e até dou dicas para o meu pai, que faz exercícios, mas tem uma rotina bastante corrida”, contou. Visando fortalecer a musculatura para melhorar o desempenho durante as partidas do seu esporte preferido, começou a fazer musculação.

Já para a estudante Carla Katarina Cordeiro, também do 9º ano, as aulas teóricas de Educação Física a ajudaram inclusive na escolha da profissão. “Foi a partir das aulas teóricas que decidi a área em que quero atuar, a Fisioterapia. O conteúdo que recebemos faz muita diferença no aprendizado de uma maneira geral, começamos a estudar músculos, ossos, corpo humano. Ajudou a abrir meu olhar!”, revelou.

De acordo com a aluna, a percepção dos benefícios são evidentes. “Jogo vôlei e observo que o esporte faz bastante diferença no meu dia a dia. Quando pratico atividade com regularidade, me sinto mais disposta, durmo melhor. Depois das aulas também mudei alguns hábitos alimentares, como comer mais frutas e legumes, beber mais água, reduzir as frituras, os doces, equilibrar a quantidade de carboidratos, por exemplo. Percebo facilmente as mudanças positivas no meu corpo com a combinação dos exercícios e da alimentação saudável”, revelou.

QUALIDADE DE VIDA

De fato, os benefícios da Educação Física ultrapassam os cuidados com o corpo e o condicionamento físico. A vivência corporal proporciona experiências enriquecedoras de reflexão e percepção de si mesmo. “O esporte, muitas vezes, funciona como uma válvula de escape, é um momento de relaxamento, descontração, socialização e integração com os colegas e com o professor. A prática ainda traz benefícios fisiológicos, morfológicos e psicossociais, dentre eles uma melhora na concentração e memória, favorecendo o aprendizado”, completou Gabriela.

Além das aulas práticas e teóricas, o Contato oferece para os alunos que têm interesse algumas das principais modalidades esportivas: basquete, futsal, handebol, voleibol, judô e ginástica rítmica. Os esportes ainda ganham incentivo extra com a realização anual dos jogos internos e a premiação dos alunos com melhor desempenho esportivo, assim como acontece nas demais disciplinas, prestigiando os alunos destaques.

Texto da equipe Em Contexto Comunicação publicado na Revista Contato! Edição 2017.

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Além das quadras

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By on fev 22, 2018 in Esportes, Geral | 0 comments

Atleta do 8o ano chama atenção de olheiro do Rio e confirma os benefícios do esporte

Uma partida de futebol povoa o imaginário de muita gente. Da euforia do gol até a expectativa da vitória ou as lições que só uma derrota traz. O que muitos não imaginam são os benefícios para saúde física e mental que o esporte pode trazer para quem o pratica.

Aluno do 8o ano do Colégio Contato, Marvin  Starpp, sonha em ser jogador de futebol de salão, popularmente conhecido como futsal. Nas quadras de esporte há cinco anos, ele já aprendeu a equilibrar os estudos com a paixão pelo jogo. “O esporte dá disposição, estimula a superar meus limites”, afirma Marvin, que apesar dos 13 anos já tem muitas aventuras para contar sobre sua relação com o esporte.

O atleta chamou a atenção de um olheiro do futebol carioca enquanto participava de uma competição pelo time da escola. O bom desempenho, guiado pelo treinador Rafael Braga, rendeu um convite para participar de uma seletiva nas categorias de base do Fluminense, time do Rio de Janeiro.

Ao final das “peneiras” — como os boleiros se referem às etapas de uma seleção esportiva —,Marvin não foi escolhido, mas ficou a lição de que o esporte tem bastante a ensinar, principalmente nas adversidades. “Ganhei muito com essa experiência, aprendi com as seletivas, com os companheiros de equipe, com a viagem”, resume o estudante.

A coordenadora de esporte do colégio, Gabriela Barbosa, sabe exatamente a que Marvin se refere: o espírito esportivo é um dos grandes ensinamentos que o esporte pode oferecer. “Incentivar a competição saudável e a superação é muito importante. Aliar o esporte às atividades escolares só contribui para o melhor desempenho dos jovens”,
explica.

A profissional de Educação Física coordena várias modalidades: basquete, futsal, ginástica rítmica, handball, judô e voleibol. “Além dos benefícios físicos para o coração, circulação, articulação e músculos, o esporte desenvolve habilidades cognitivas, contribuindo para o desenvolvimento social”, pontua.

“Para quem pensa em viajar para treinar ou participar de seletivas fora do estado, o bom é tentar conciliar com o período de férias, para não prejudicar a escola”, sugere Marvin, cujas notas se mantiveram positivas.

INCENTIVO AO ESPORTE

No Contato, as aulas de Educação Física acontecem duas vezes por semana, sendo uma delas prática e outra teórica, quando se discute a importância da atividade física e do esporte na formação. No ano em que o Brasil sedia as Olimpíadas, o chamado “espírito olímpico” está presente nas discussões escolares. “Todo o simbolismo das Olimpíadas é colocado em prática, debatido pelos alunos. A importância do esporte começa muito antes da sua prática, é preciso entendê-lo, saber fundamentos e história”, conta a educadora.

Na escola, os estudantes do 6o ao 9o ano são premiados pelo desempenho esportivo, como os Alunos Destaque também são nas disciplinas durante todo o ano letivo. Periodicamente, uma avaliação é feita de cada aluno, comparando períodos anteriores à atividade esportiva. “O esporte também é uma válvula de escape, ótimo para pessoas ansiosas e que, por algum motivo, desenvolveram um quadro depressivo”, pontua Gabriela.

Além do lugar especial que o futsal ocupa na vida de Marvin, o atleta sabe que também vai ter que suar a camisa nos estudos: ele planeja cursar Medicina. Sua principal referência na área é o jogador e médico Sócrates, a quem os fãs chamam carinhosamente de Dr. Sócrates, ídolo da torcida do Corinthians, mas que arrastou multidões com seu
engajamento e comprometimento social, além do estilo elegante de jogar.

“Não o vi jogar ao vivo, mas conheço sua história e quem gosta de futebol sabe que ele não apenas jogava, mas fazia arte com a profissão e com a bola”, disse. Outra referência é o jogador e treinador de futebol holandês Johan Cruyff, pela história de superação, visão inteligente e estratégica do futebol que Marvin leva para fora das quadras e gramados. “É inspirador”, arremata.

Texto da equipe Em Contexto Comunicação publicado na Revista Contato! Edição 2016.

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Aluno do 8o ano do Colégio Contato, Marvin Starpp,

Aluno do 8o ano do Colégio Contato, Marvin
Starpp,