Enem

Aprovação sem fronteiras

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By on set 7, 2019 in Enem, Geral, Vestibular | 0 comments

De olho em universidades fora de Alagoas, alunos recebem preparação personalizada para o vestibular

Material didático específico, aulas extras, preparação antecipada, revisão personalizada, acompanhamento e apoio logístico para viagens. Esses são apenas alguns dos diferenciais que o Contato oferece aos alunos que pretendem somar ao Enem outras provas de vestibular fora de Alagoas. A cada ano, mais estudantes decidem tentar a aprovação em instituições longe do estado ou buscam um curso ainda não ofertado na região.

Essa é uma decisão apoiada pelo colégio, levando-se em consideração as diversas universidades reconhecidas pela excelência no Brasil. “Nós sempre incentivamos nossos alunos a irem além do Enem, mas vale destacar que, antes de dar esse apoio, nós checamos se a universidade realmente vale a pena. Sendo uma boa oportunidade, nós estudamos o programa para preparar o aluno da melhor maneira”, afirmou o diretor Ernesto Stadtler.

Esse é o caso de Pedro Lana, aluno do 3º ano, que pretende cursar medicina e está se preparando para o vestibular da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade de Pernambuco (UPE), entre outras. “Escolhi medicina por me identificar mais com as matérias de biologia e química durante o Ensino Médio, disciplinas que são base para o curso. Sinto que o Contato busca fornecer as melhores oportunidades para ajudar o aluno nessa etapa da vida escolar. O colégio proporciona uma ótima equipe de professores que estimula o aluno e que está sempre à disposição para tirar dúvidas, além do material didático excelente. Também destaco as atividades extracurriculares, como aulões, oficinas de redação, passeios históricos e aulas de laboratório, que incentivam o aluno a estudar”, contou.

A preparação para esses vestibulares acontece de forma paralela à preparação geral direcionada ao Enem. O Contato tem uma turma específica dedicada a certos cursos durante o ano e uma preparação personalizada para a UPE. Como lá o vestibular é seriado, ou seja, tem provas durante os três anos do Ensino Médio, os alunos têm um curso diferenciado. A partir do 1º até o 2º ano, são oferecidas aulas mensais durante oito meses no período noturno. “No final fazemos uma revisão, que chamamos de Previsão, no final de semana. Para os outros vestibulares também temos turmas especiais. Todo conteúdo que não é do Enem, nós vemos fora da sala de aula regular”, explicou Stadtler.

O ex-aluno Contato e atual estudante de medicina João Victor Omena passou nos vestibulares da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e UFAL, tendo optado por esta última. “O colégio me possibilitou acesso a olimpíadas desde cedo e aulas aprofundadas. Esse acesso ‘precoce’ foi de suma importância para o meu desenvolvimento como aluno e pessoa, me deu senso de responsabilidade e estudo”, destacou.

Sua preparação incluiu um cronograma de estudos seguido com disciplina e alguns momentos de lazer. “Você tem que ter foco, ritmo e estar ciente das suas dificuldades. Digamos que eu tinha dificuldade em redação, então eu fazia duas por semana e tentava não repetir os erros. É preciso saber em que áreas você está deficiente para se aperfeiçoar. Não dá para dar um passo maior que a perna. Pode demorar, mas você precisa começar e tentar nivelar o aprendizado das matérias. O mais importante é saber identificar sua situação, no que você precisa empenhar mais tempo e dedicação”, ensinou.

ROTINA

Visto que iniciou a preparação para o vestibular no 1º ano, a rotina de Pedro mudou pouco. “Para mim, o que mais mudou foi a quantidade de vestibulares que irei prestar no final do ano. Durante a semana, tenho aulas no Contato pela parte da manhã e, à tarde, costumo ter algumas aulas extras, como aulas preparatórias para o vestibular da UPE e oficinas de redação. À noite, estudo em casa. Geralmente, nos finais de semana, realizo alguns simulados para treinar aspectos ligados ao vestibular, como tempo de prova e modelo de questões”, disse.

PERSPECTIVAS

O colégio está com os alunos até o final, a equipe inteira de professores está presente nos locais de provas nos dois dias de Enem para que eles saibam que não estão sozinhos em nenhum momento.

“As expectativas sempre são as melhores possíveis. Já iniciamos desde o 1º ano nesse ritmo de Enem e, no 3º ano eles fazem oito simulados durante o período letivo. A preparação é total, tudo que podemos oferecer ao aluno, nós oferecemos”, concluiu o diretor.

Medicina por vocação

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By on abr 23, 2019 in Enem, Geral, Vestibular | 0 comments

Ex-aluno do Contato, o médico Igor Padilha atua em hospitais renomados do país

A voz calma e firme do médico Igor Gomes Padilha já indica um sintoma claro da sua condição: a maturidade. Com apenas 28 anos, o ex-aluno do Contato trilha uma jornada acadêmica e profissional de sucesso, atuando como neurorradiologista em alguns dos hospitais e laboratórios mais importantes do país, a exemplo do Hospital Samaritano e Hospital Alemão Oswaldo Cruz, ambos em São Paulo.

“Acredito que a determinação e a resiliência fazem parte do perfil de quem escolhe a medicina”, afirma Igor. Sua trajetória ratifica essa premissa, pois inclui passagens pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), na qual foi aprovado no concorrido curso de medicina, Universidade de Sorbonne, em Paris, na qual fez parte do internato, Santa Casa de São Paulo e Universidade de Montreal, no Canadá. Nestas duas últimas, fez a residência médica em radiologia e diagnóstico por imagem, sendo ainda fellow em um programa de subespecialização de neurorradiologia, no qual acompanhou de perto o trabalho de experientes profissionais.

A área é uma subespecialidade da radiologia médica, identifica e avalia anormalidades no sistema nervoso, cabeça e pescoço. “É um campo bem tecnológico e, por isso, chamou minha atenção desde o início da faculdade”, contou Igor, que atualmente é responsável pelo acompanhamento de pacientes com doenças neurológicas degenerativas e vasculares, incluindo AVCs e outras patologias cerebrais.

DECIDINDO A PROFISSÃO

A paixão pela tecnologia vem desde a época do colégio, quando ele participava das olimpíadas de matemática e física. “Eu gostava muito de exatas, então, num primeiro momento, pensei em fazer alguma engenharia. Porém, no último ano do Ensino Médio, conversei com meu irmão e outros colegas que faziam medicina e a área da saúde acabou parecendo mais interessante, pela diversidade de opções de especializações”, contou.

Igor explica que a possibilidade de trabalhar em uma área muito especializada e a troca com os pacientes também eram um grande estímulo. “Além disso, queria exercitar minha empatia e vi que a medicina era um campo oportuno. Acho que a primeira coisa que temos que fazer ao decidir a profissão é pensar no nosso sonho. Se o seu sonho é ajudar as pessoas, abdicar da sua vida em favor dos outros, continuar estudando, superando desafios, não se acomodar, pôr a vida do outro à frente da sua, a escolha pela medicina é clara. A profissão é isso: ter empatia, colocar-se no lugar do outro, pensar no paciente como se fosse um parente, lembrar que ele é amado na família, que tem uma presença marcante”.

Quando estava decidindo qual curso escolher, Igor costumava ler biografias de médicos e se inspirou na trajetória deles. “Temos que buscar inspiração nas pessoas boas que passam pela nossa vida. Eu guardo sempre a imagem de alguns professores que tinham traços muito positivos, traços que eu trouxe para a minha vida e profissão. Trago muito dos meus pais, que são exemplos para mim, meus irmãos, que são sempre um suporte. Meu irmão também é médico e me antevia coisas que podiam acontecer. Todas são formas de inspirar”, afirmou.

LONGE DO MAR

Natural de Maceió, Igor morava com os pais na capital e teve a primeira oportunidade de morar fora durante a faculdade. Antes disso, a dedicação aos estudos só permitia viagens pontuais. “O engraçado é que eu viajava por causa das olimpíadas de física e de biologia pelo Brasil, era muito legal para conhecer outras culturas e vivenciar as diferenças. Durante a faculdade, a gente também acaba viajando para congressos. Mas minha primeira vez morando fora aconteceu no internato em Paris. Foi excelente. Além de ser uma experiência rica em termos profissionais, pois trabalhei em centros de excelência, lá eu tinha um tratamento de igual para igual, recebia os mesmos desafios e metas que os franceses”, contou.

Há alguns anos morando em São Paulo, o médico passou a valorizar o que, no passado, não recebia tanta atenção. “É uma cidade onde o anonimato predomina, mas aos poucos você aproveita os benefícios dela. Sinto falta da família, do aconchego do lar, daquele suporte mais perto, mas agora sempre posso dar um pulinho de volta e as vindas acabam trazendo um frescor. Passei a valorizar as pequenas coisas. É saudável, gosto dessa oportunidade de viver longe”, disse.

CIENTISTA

A rotina intensa de trabalho em laboratórios e hospitais na capital paulista não tem sido um empecilho para deixar de pesquisar e produzir no meio acadêmico. Igor já ultrapassa cinquenta artigos científicos publicados em congressos regionais, nacionais e internacionais, alguns em revistas de relevante impacto científico. “O local de trabalho é um grande estímulo, pois meus colegas têm uma importante bagagem acadêmica. Eles são um incentivo para que eu continue investindo em conhecimento, me atualizando, publicando e buscando aperfeiçoamento contínuo na carreira”, destacou.

DICAS

Para os alunos que estão pensando em fazer medicina, Igor dá alguns conselhos. “Acho que a disciplina é o ponto fundamental. Não existe isso de que só gênios passam em cursos concorridos, na verdade essas são as exceções. O que, na verdade, ocorre é que as pessoas que conseguem chegar lá têm, de um lado, determinação, disciplina, resiliência e, do outro, um suporte emocional, aquelas companhias queridas que sempre estão incentivando, além de estar em uma escola que estimule intelectualmente, com professores motivados e atualizados, atentos às nuances e desenhos das provas, bem como às questões do vestibular. Valorize seu potencial e acredite em si. Essa é a maior chave para a conquista do que você deseja, seja qual for o curso”, conclui com o mesmo tom tranquilo e seguro.

Texto da equipe Em Contexto Comunicação publicado na Revista Contato! Edição 2019.

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Redação nota 1000

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By on nov 23, 2018 in Enem, Geral, Vestibular | 0 comments

Maria Eduarda, aluna do Contato desde o oitavo ano, tirou nota mil na redação do Enem e revela como se preparar para o exame

Tirar nota mil na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é um verdadeiro desafio. E quando o aluno é treineiro, o desafio pode ser ainda maior, afinal, alcançar essa nota é para poucos. No Enem 2017, apenas 53 alunos conseguiram, entre as 4,72 milhões de redações corrigidas em todo o Brasil. Uma delas foi Maria Eduarda, aluna do Contato desde o 8º ano do Ensino Fundamental. Ela fez a prova como treineira aos 17 anos, ainda quando cursava o 2º ano. Para atingir o objetivo de tirar a nota máxima na redação do Enem, a estudante praticou muito, escrevendo e pedindo para o professor corrigir as redações.

“Treinei muito. Iniciei a preparação em fevereiro de 2017. Acho que o segredo para melhorar a escrita é praticar e ter quem corrija suas redações. Escrever, ao menos, uma redação por semana. Este, sem dúvidas, é o melhor método. O crucial foi a dedicação à escrita e o meu comprometimento. Saber que aquilo ali não depende de mais ninguém a não ser de você mesmo deve servir como um estímulo à determinação”, destacou.

Quem corrige suas redações, no caso, é o professor Bruno Rodrigues, que acompanha Maria Eduarda nessa caminhada. “Sem dúvidas ele é o meu principal influenciador. Em 2016, ele me acompanhou com os estudos de língua portuguesa, ou seja, me dando a base para a escrita e, no ano passado, me acompanhou também com a redação. Devo-lhe todos os meus agradecimentos”, lembrou.

De acordo com ela, ficar atenta aos principais acontecimentos e se dedicar às matérias de humanas e linguagens são pontos fundamentais, pois o leque de opções de temas abordados no Enem é vasto. Ano passado, por exemplo, o tema foi ‘Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil’ e Maria Eduarda tinha uma base para escrever sobre o assunto.

TIREI MIL. E AGORA?

Desde quando soube o resultado, naquele que, segundo ela, foi o dia mais feliz de sua vida, Maria Eduarda diz que tenta achar algum adjetivo que possa descrever a sensação de ter tirado a nota máxima como treineira, mas ainda não encontrou.

“Sempre tento achar um adjetivo que possa descrever. É uma sensação de dever cumprido e um sentimento de que eu posso ser boa em alguma coisa, sim. Parece ter sido um sonho do qual ainda não acordei”, afirmou Maria Eduarda.

Depois de ter tirado mil como treineira, a estudante continua se prepararando para fazer a prova do Enem, desta vez, para valer. Ela estuda todos os dias, os três horários, incluindo os finais de semana. Seu sonho é ingressar em Direito ou História na Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Maria Eduarda falou um pouco de suas expectativas em relação à prova e seu futuro na universidade.

“Acho que será uma prova mais conteudista, mais densa. Porém, isso é vantajoso para o aluno que realmente estuda. Espero que todo o esforço seja recompensado. Escuto muita gente falar que é difícil e que não vou conseguir (fazer os dois cursos), porém vem um frio na barriga só de pensar em entrar no campus da Ufal e este mesmo frio bate ao me imaginar em sala de aula”, projetou.

FRUTOS COLHIDOS

Além do próprio conhecimento em redação e outras disciplinas, Maria Eduarda tem colhido outros bons frutos e compartilhado com os seus colegas. A jovem tem um perfil no Instagram, no qual dá dicas sobre redação no Enem, tenta motivar seus seguidores e mostra ainda um pouco de sua rotina como vestibulanda.

Orgulhosa de sua neta, Rosane Alves celebra as primeiras conquistas da estudante. “Esses resultados deixam a gente sem palavras. Estou muito orgulhosa pelo que ela já conquistou. Ela já vem se preparando para o Enem desde 2016, mas a sua trajetória na vida estudantil sempre foi construída por boas notas. Duda sempre gostou muito de ler, escrever e estudar. Sem pressão. Essa vontade própria é natural. Me sinto muito orgulhosa com sua luta. Espero que ela consiga realizar os sonhos”, concluiu, emocionada, a avó de Maria Eduarda.

Texto da equipe Algo Mais Consultoria e Assessoria publicado na Revista Contato! Edição 2018.

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De aluna a gerente do Facebook

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By on jul 26, 2018 in Enem, Geral | 0 comments

Aos 17 anos e concluindo o 3º ano no Colégio Contato, em Maceió, Nathalie era uma boa e disciplinada aluna, mas preferia sentar no fundão da sala, onde remoía na mente se prestaria o vestibular para Física ou Direito. Como muitos adolescentes, acabava se preocupando mais do que devia com opiniões de quem não importava tanto. Tinha uma ideia de aonde queria ir e disposição para renunciar muitas coisas e atingir esses objetivos, só que lado a lado havia também dúvidas, inquietações e inseguranças. “Em resumo, eu não era muito diferente de ninguém dessa idade”, conta a jovem advogada, hoje aos 29 anos, e nada mais, nada menos que gerente da área de Políticas Públicas e Privacidade da rede social Facebook.

A garota que saiu de Maceió para o curso de Direito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) conquistou mais que o emprego em uma das maiores empresas do mundo, o qual lhe permite realizar o sonho que a movia desde os tempos do colégio. “O mais engraçado de tudo é que, de repente, meu trabalho tem tudo a ver com aquela minha antiga e persistente divisão de interesses entre exatas e humanas e com a vontade de mudar algumas coisas por meio do diálogo com pessoas de todo o mundo”, relembra Nathalie.

Só que as coisas não aconteceram tão ‘de repente’ assim. Ao terminar a faculdade, o primeiro emprego de Nathalie foi em uma ONG de Direitos Humanos. Aos poucos, foi tomando gosto pela pesquisa em Direito Privado e Internacional e começou a trabalhar na área consultiva de um grande escritório de advocacia.

Foi aí que seu antigo líder informou sobre uma vaga que tinha relação com seu perfil e a encorajou a participar da seleção para o Facebook. “Destaco esse ponto para enfatizar como, ao longo de toda a nossa vida profissional, mas especialmente no começo dela, é importante que estejamos cercados de gente boa no que faz e no que é, que muitas vezes enxergam em nós um talento e uma possibilidade que poderíamos não ter percebido sozinhos”, enfatizou.

O processo seletivo incluiu entrevistas com várias pessoas de diferentes áreas de atuação e de diferentes países. Nathalie não hesitou e, mais uma vez, foi aprovada.

“Entrei na empresa em setembro de 2014, quando a equipe de Políticas Públicas do Facebook na América Latina tinha apenas uma pessoa e o Marco Civil da Internet tinha acabado de ser aprovado aqui no Brasil. Sou muito otimista e sempre me empenhei nas causas em que acredito, mas a minha versão de 17 anos nunca imaginou que, hoje, eu trabalharia numa empresa de tecnologia cuja missão é dar às pessoas o poder de construir comunidades e aproximar o mundo”, comemorou.

DO ENSINO MÉDIO PARA A VIDA

Suas atribuições, atualmente, na empresa de Mark Zuckerberg, incluem muita colaboração com equipes internas de diferentes países e funções, “para ajudar a construir funcionalidades digitais capazes de combinar um alto grau de inovação com um alto grau de proteção à privacidade das pessoas”, explica ela.

Como gerente da área de Políticas Públicas e Privacidade, também precisa manter um diálogo constante com a sociedade civil e formuladores de políticas públicas brasileiros acerca das diferentes tecnologias desenvolvidas pelo Facebook. Parece trabalhoso? É tudo o que Nathalie Gazzaneo queria para ajudar a transformar o mundo. Ela sabia como alcançaria isso quando era adolescente? Não exatamente.

“Eu quis contar tudo isso dessa forma para dizer que não há problema se alguém que está no Ensino Médio ainda não sabe por onde seguir – é a soma de todas essas dúvidas junto à capacidade de decidir que vão te levar a se conhecer melhor e a apreciar a grande jornada de autoconhecimento e busca de propósito que é a vida”, incentiva a ex-aluna Contato.

Fazer escolhas, planos e se manter firme nessas decisões são parte fundamental do ponto de mutação que é o Ensino Médio, reforça Nathalie. Por isso, e a partir da sua experiência, ela deixa três dicas que podem ser aproveitadas por quem já está preocupado com a vida além dos portões da escola:

1) Não tenha vergonha de ser nerd – num mundo em que somos encorajados a ser os mais bonitos, a estar entre os mais populares, os que têm mais, os que aparecem mais e por aí vai, estar entre os nerds e se orgulhar disso é uma forma de protesto e é parte da construção de uma nova cultura em que se destacam aqueles que se importam com ser mais, que se importam com os outros, fascinados pela aprendizagem e compartilhamento de conhecimento.

2) Não ligue (mesmo!) para os que tentarem diminuir o que você é – em alguns anos, você nem se lembrará das pessoas que, por acaso, tenham feito isso. Seus amigos de verdade sabem apreciar a sua essência e ajudam a evoluir a partir dela. Há poucas coisas mais instigantes na vida do que estar rodeado de gente inteligente, sonhadora e realizadora.

3) Ser nerd vai muito além de passar no vestibular – não se trata apenas de mostrar, numa prova, uma pequena parte de todas as diferentes facetas do conhecimento que o mundo tem a nos oferecer, mas cultivar a habilidade e o prazer de aprender sempre e em diferentes contextos, liderar diante das dificuldades com resiliência e esperança e saber que a vida nem sempre é como a gente quer, mas que há uma grande oportunidade de aprender com a forma como ela se apresenta.

Texto da equipe Algo Mais Consultoria e Assessoria publicado na Revista Contato! Edição 2018.

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Nathalie Gazzaneo conta como aquela garota que queria mudar o mundo conseguiu o emprego que coloca seu sonho em prática

Nathalie Gazzaneo conta como aquela garota que queria mudar o mundo conseguiu o emprego que coloca seu sonho em prática

Educação em evolução

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By on jun 27, 2018 in Enem, Geral, Vestibular | 0 comments

Colégio Contato celebra 24 anos de pioneirismo e inovação em Alagoas

Em outubro de 1993 a primeira semente foi plantada. Os aulões, como são chamadas as revisões intensivas para o vestibular, aconteceram em hotéis de Maceió. Logo em seguida, em uma estrutura provisória com apenas quatro salas, o Colégio Contato surgiu pioneiro, preenchendo uma lacuna ao oferecer um ensino diferenciado, focado em resultados e na meritocracia.

A primeira iniciativa na construção do projeto educacional foi a formação de um corpo docente altamente capacitado, trazendo professores alagoanos e pernambucanos considerados os melhores no ensino de suas respectivas disciplinas. No mesmo ritmo, era estimulada a criação de aulas irreverentes, extrovertidas, que aliassem a transmissão de conteúdo e a criatividade para conquistar os alunos, facilitando a aprendizagem.

Em pouco tempo, o Contato passou a ser escolhido pelos alunos que tinham como meta a aprovação nos vestibulares mais concorridos do país. Para passar de ano no colégio, era preciso estudar com dedicação. A primeira turma, que iniciou com 112 alunos, terminou o ano com 84. “No começo, alguns fugiram da pressão. Mas nós nunca quisemos reter o aluno a qualquer custo. Quem vem para o Contato quer estar aqui, sabe que precisa se esforçar, dar o seu melhor. Para nós, o colégio é o lugar onde o mérito é respeitado, quem se dedica precisa ser valorizado”, afirma o diretor João Tomaz, um dos fundadores.

Cobrando mais dos alunos e oferecendo uma metodologia de ensino de qualidade superior, o resultado positivo foi natural. Nos dois primeiros anos de funcionamento, os alunos do Contato foram destaques em aprovação nos vestibulares de universidades públicas federais: 18 passaram direto em Medicina, mais de 70 em Engenharia e mais de 100 em Direito, alguns dos cursos mais tradicionais.

Como uma maneira de premiar os estudantes com melhor desempenho em cada ano, surgiu o projeto Aluno Destaque, ideia que atualmente é replicada em diversas instituições de ensino de Alagoas. Uma tradição que estimula a competição saudável na busca pelo desenvolvimento intelectual.

Outro grande diferencial, ao longo de 24 anos de história, é a constante evolução das metodologias de ensino, pois a direção segue atenta às novidades mais relevantes do setor educacional. Sendo pioneiro novamente, o Contato trouxe há mais de 10 anos o Sistema Poliedro para turmas especiais do Ensino Médio e, neste ano, está implantando o projeto Google for Education (em português, Google para Educação), uma solução desenvolvida pela empresa de tecnologia voltada para a comunicação, colaboração e produtividade no ambiente escolar.

Um dos primeiros projetos desta parceria com o Google vai tratar sobre a História de Alagoas, que celebra 200 anos em 2017, utilizando as ferramentas digitais da plataforma. “Temos que trabalhar as tecnologias como aliadas. Sempre fomos um colégio de vanguarda, que se adapta e evolui de acordo com a sociedade”, explica o diretor Ernesto Stadler.

O posicionamento alinha-se com as tendências mundiais para a educação, instaurando uma nova ordem no ensino, muito mais afinada com as necessidades do século XXI. Um recente relatório da edTechXGlobal, realizado pelo banco inglês IBIS Capital, ratifica a propensão, mostrando que o mercado global de tecnologia aliada à educação deverá crescer 17% ao ano.

HARMONIA

Os três sócios-fundadores – João Tomaz, Ernesto Stadler e Manoel Messias – estão juntos desde o início e atravessaram os marcos mais importantes da escola, como a criação da Unidade Jatiúca, da Unidade Farol e a ampliação de atendimento a alunos do Ensino Fundamental. Com o passar dos anos, eles desenvolveram uma sintonia de trabalho que é sinônimo de sucesso. “Nos reunimos semanalmente e nestes encontros adquirimos a ideia de que nada deve ser imposto, tudo é discutido até que se chegue ao consenso”, revela Messias.

Formados em engenharia, encontraram na educação uma maneira de transformar vidas. “É através da escola que nos humanizamos, que aprendemos a lidar com o diferente, a conviver com o coletivo. Somos flexíveis, mas rigorosos. Educar é tarefa de uma vida inteira”, destaca João Tomaz.

“São 24 anos de dedicação, um trabalho prazeroso que fazemos com orgulho e alegria. O Contato é a história das nossas vidas e as conquistas são recompensas do esforço de todos que estão aqui”, conclui Ernesto, que também é professor de matemática na instituição.

CURIOSIDADES

Em Alagoas, o Colégio Contato foi o primeiro a:

• Instalar ar-condicionado dentro de salas de aula

• Criar o Aluno Destaque, premiando estudantes com melhor desempenho

• Fazer o Previsão, preparação especial para o vestibular

• Oferecer curso próprio de inglês, em parceria com a Universidade de Oxford

• Implantar o projeto Google for Education

Desde 1993, os diretores Ernesto, João Tomaz e Messias trabalham em sintonia para implantar as melhores propostas pedagógicas no Contato

Desde 1993, os diretores Ernesto, João Tomaz e
Messias trabalham em sintonia para implantar as
melhores propostas pedagógicas no Contato

Texto da equipe Em Contexto Comunicação publicado na Revista Contato! Edição 2017.

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Aprovação

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By on abr 18, 2018 in Enem, Geral, Memórias, Vestibular | 0 comments

Confira a rotina de estudos da aluna aprovada em três vestibulares de Medicina

Foi durante uma aula de biologia do Colégio Contato, na qual se ensinava sobre os neurônios e nervos integrantes do sistema nervoso, que Maria Carolina Viana Brito se encantou pela complexidade do corpo humano e pensou: “É isso que eu quero para o resto da vida!”.

Daquele momento em diante, a obstinação e o foco estiveram sempre presentes em sua rotina de estudos e, em 2017, foi aprovada em três universidades públicas para cursar Medicina, o sonho de muitos estudantes. Na hora da decisão entre Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL) e Universidade de Pernambuco (UPE), Maria Carolina não teve dúvidas. “Desde o início eu queria passar na UFAL”, contou.

Para conseguir a aprovação tão desejada, sua rotina de estudos começou a ser mais bem planejada a partir do 2º ano, porém sem mudanças drásticas de comportamento. “Me mantive determinada, mas não exagerei. Acompanhava com atenção todas as aulas, fazia exercícios e resolvia questões todos os dias. Essa constância fez diferença”, revelou.

É justamente no 2º ano que os alunos do Contato começam a participar de atividades de orientação vocacional, que consistem em vários encontros durante um mês e meio, nas quais são trabalhados conhecimento sobre as profissões, mercado de trabalho, autoconhecimento e planejamento para o futuro. O suporte é oferecido a todos os estudantes pela psicóloga Samyra Rebêlo, especialista em psicopedagogia clínica institucional.

“Esse apoio permite que o aluno estabeleça um equilíbrio, invista nos estudos com a vida organizada. Especialmente para os alunos que estão ansiosos, indecisos e enfrentam conflitos e pressões em casa, a orientação traz benefícios enormes, traz alívio, eles passam a focar nos seus objetivos”, afirmou Samyra.

Para Maria Carolina, foi importante não comparar-se com os colegas o tempo inteiro. “Em simulados e outras provas eu evitava falar minha nota, pois acho que não é legal ficar se comparando sempre, gera uma cobrança muito prejudicial”, opinou.

Em contrapartida, ações como o Aluno Destaque, que divulgam os alunos com melhor desempenho, recebem elogios da mais nova fera de Medicina. “Estes eventos pontuais incentivam os alunos a se dedicarem mais, geram uma competição saudável”, destacou.

PREPARAÇÃO

A partir do 3º ano, Carolina conta que estabeleceu um plano de estudos mais intenso na rotina, dedicando-se quatro horas por dia, além do colégio, para a preparação do vestibular. Manteve-se focada nos seus resultados individuais, suas pequenas conquistas, e fez bom uso dos materiais disponibilizados pelo Contato, incluindo o conteúdo didático do Sistema Poliedro.

“Na fase final, o 3º ano, minha dica é responder questões, assim você aprende não apenas o conteúdo, mas também se prepara para fazer a gestão do tempo na hora da provas. Não se desespere, vá testando sua agilidade, sua concentração, o tempo necessário para escrever e passar a limpo a redação, com calma. Tudo isso é importante na hora da prova”, ensinou.

De acordo com a psicóloga Samyra, quando o aluno não possui um plano equilibrado, personalizado para o seu perfil de estudos, pode acontecer esgotamento físico e ansiedade em excesso. Para evitar situações como estas, ela informa que é preciso buscar ajuda. “Estou à disposição dos alunos para auxiliá-los nesta preparação, seja replanejando o cronograma de estudo ou ajudando a lidar com a pressão. Somente se a demanda perpassar a barreira do colégio, recomendamos um suporte emocional específico”, explicou.

Carolina garante que ter aproveitado os momentos de revisão e tirado todas as dúvidas com os professores de plantão lhe proporcionou mais confiança e tranquilidade. “Mantive a constância no meu dia a dia e as festas perdidas durante o 3º ano não são motivo de arrependimentos. Praticamente só fui nos aniversários de pessoas da família”, diverte-se relembrando o último ano. “Mas valeu a pena!”, completou.

Maria Carolina evitou comparações de notas durante a preparação para o vestibular

Maria Carolina evitou comparações de
notas durante a preparação para o vestibular

Texto da equipe Em Contexto Comunicação publicado na Revista Contato! Edição 2017.

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